
A sarna humana, também conhecida como escabiose, é uma doença infecciosa causada pelo ácaro Sarcoptes Scabiei, que atinge a pele e leva ao aparecimento de sintomas como coceira intensa e vermelhidão.
Esta doença é facilmente transmitida entre pessoas da mesma família através da partilha de roupas, lençóis ou toalhas, por exemplo, sendo, por isso, recomendado evitar o contato direto com a pele da pessoa infectada ou com suas roupas, pelo menos até ao final do tratamento. Embora também seja frequente em animais, a sarna não se pega do cachorro, pois os parasitas são diferentes.
- A sarna tem cura através da realização do tratamento indicado pelo dermatologista, que normalmente inclui o uso de remédios como permetrina ou benzoíla, que ajudam a eliminar o ácaro e a aliviar os sintomas da sarna.
-
- O sintoma mais comum da sarna humana é o surgimento de uma coceira muito intensa na pele, que piora durante a noite. Se acha que pode estar com esta doença, selecione qual dos sintomas está sentindo:
- Quando se trata da primeira infecção, os sintomas costumam surgir em até 2 meses, no entanto nos casos seguintes, os sintomas podem surgir mais rápido, aparecendo em menos de 4 dias
No tempo em que não se tem sintomas, a doença pode ser transmitida de pessoa para pessoa. Por isso, caso seja identificado um caso de sarna na família, é importante que todas as pessoas com quem teve contato sejam testadas para que possa ser iniciado o tratamento adequado, caso haja necessidade.
Como é a transmissão
A sarna humana é uma doença bastante contagiosa que pode passar facilmente entre pessoas através do contato direto com a pele. Isto acontece porque a fêmea do ácaro Sarcoptes Scabiei vive e deposita seus ovos na camada mais superficial da pele, facilitando a sua transmissão.
Além disso, a doença pode ser transmitida mesmo que não esteja causando sintomas ainda. Assim, mesmo que não existam suspeitas de sarna é importante adotar cuidados que evitam a transmissão deste tipo de doenças, como:
- Não partilhar toalhas de banho;
- Evitar compartilhar roupas não lavadas;
- Lavar a pele, pelo menos, 1 vez por dia;
- Evitar o contato direto com pessoas que vivam em locais com poucas condições de higiene.
No caso de roupas que não podem ser lavadas frequentemente, uma boa opção é colocá-las no interior de um saco de plástico fechado enquanto não estão sendo utilizadas, pois isso impede que o ácaro se consiga alimentar, acabando por ser eliminado.
Como tratar a sarna
O tratamento para a sarna humana deve ser orientado por um dermatologista, pois pode variar de acordo com a gravidade da infestação e do tipo de pele de cada pessoa. No entanto, normalmente é feito com remédios para sarna como:
- Permetrina: é um creme que deve ser passado na pele para eliminar o ácaro e seus ovos. Pode ser usado em adultos, grávidas e crianças com mais de 2 anos;
- Crotamiton: pode ser comprada em forma de creme ou loção que deve ser aplicado diariamente. Não deve ser usado por grávidas ou mulheres a amamentar;
- Ivermectina: é um comprimido que fortalece o sistema imune e ajuda a eliminar o ácaro. Não deve ser utilizado por grávidas, mulheres a amamentar ou crianças com menos de 15 Kg.
Geralmente, estes remédios devem ser aplicados em todo o corpo, desde o pescoço para baixo, e devem ficar 8 horas em contato pela pele, sendo, por isso, recomendado fazer o tratamento antes de dormir.
Além disso, durante o tratamento é ainda importante manter uma higiene corporal adequada e lavar em água quente todas as roupas, lençóis ou toalhas que tenham estado em contato direto com a pele.
Veja mais sobre os remédios para sarna.
Remédio caseiro para sarna
Um excelente remédio caseiro natural para aliviar os sintomas da sarna e facilitar o tratamento é o gel de babosa. Este gel possui propriedades que acalmam a pele, diminuem a coceira e podem ajudar a eliminar os ácaros.
Para usar este remédio, deve-se remover o gel do interior de uma folha de babosa e espalhar sobre as regiões afetadas, deixando atuar por, pelo menos, 15 minutos. depois deve-se lavar a região com água e sabão de pH neutro.
Confira outras receitas de remédios naturais para sarna.
As dúvidas mais comuns sobre a escabiose (sarna) – Dr. César Bimbi
A Escabiose (Sarna) é uma infestação humana comum, altamente contagiosa, que pode afetar a família inteira, um de cada vez.
Não é grave, não é do cachorro, afeta qualquer classe social e também não tem a ver com a má higiene, podendo ser curada em 1 ou 2 semanas. A coceira pode permanecer por mais alguns dias, após a cura.
A calma é essencial para evitar o pânico e consequentemente, o uso excessivo de medicações que irritam a pele mantendo a coceira, gerando confusão.
O calor é o fator que mata o parasita no ambiente, podendo ser simplesmente colocada roupa de corpo e cama na secadora ou no sol. Confira no artigo as dúvidas mais comuns sobre a patologia.
1) De onde e de quem peguei sarna? O cão transmite? Essa doença ainda existe?
Sim, existe e é comum: 300 milhões de pessoas a cada ano são infestadas no mundo, conforme dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), por ácaro Sarcoptes scabiei, variedade hominis, logo, é um parasita humano. Porém, é importante ressaltar que o cão não transmite a doença. Como a incidência é sempre alta fica tão impossível saber de quem se pega sarna quanto saber de quem se pega gripe.
2) Como se pega sarna?
O contato direto e casual com uma pessoa infestada resulta na transmissão da sarna.
Profissões que lidam com público são as mais propensas a se contaminar e, a partir disso, transmitir a seus familiares em casa.
Médicos, enfermeiros, agentes de saúde, atletas, pessoas internadas ou em grupos grandes em dormitórios, casas de repouso de idosos, concentrações, quartéis ou mesmo quem trabalhe com o público em geral.
3) Como identificar a sarna?
Após o contato com pessoa contaminada (que muitas vezes não se sabe que está), o ciclo da sarna começa com a ácaro-fêmea colocando de 2 a 3 ovos por dia. As larvas surgem depois de 48-72 horam e formam novas tocas e túneis.
Isso se traduz na pele por pequenos “arranhões”, em forma curva, com crostas e que coçam muito pois ali dentro existe ácaro. As larvas atingem a idade adulta em 10-14 dias e o ciclo é repetido. A coceira é muito intensa e pior à noite ao deitar-se na cama.
Os locais mais comuns são pulsos, axilas, virilhas, nádegas, genitais e mamilos. Já em bebês e crianças, as regiões são palmas, pés e cabeça.
4) Toda coceira é sarna? Quais exames devo fazer para saber se estou infestado ou se é uma alergia?
A coceira é o sintoma comum de centenas de patologias diferentes de pele e na média, poucas coceiras são sarna, e não existe nenhum exame de laboratório para definição, mas o dermatologista pode fazer um diagnóstico que muitas vezes é difícil ao não-especialista, usando aparelho dermatoscópio, com o qual se pode ver os túneis característicos e, até mesmo, o próprio parasita na ponta deles.
5) Devo desinsetizar e esterilizar toda casa: roupas, tapetes?
Não é recomendado, pois isso expõe a risco de intoxicação por veneno, estraga roupas e tecidos inutilmente e cria um ambiente de pânico que dificulta a resolução da situação. A infestação é comum e não é grave, podendo ser curada se o paciente seguir as recomendações médicas.
O tratamento deve ser dado tanto à pessoa infestada quanto para os membros do agregado familiar como para os contatos, especialmente àqueles que tiveram um contacto direto entre a pele e a pele e a pessoa infestada.
Todas as pessoas devem ser tratadas ao mesmo tempo para evitar a reinfestação.
Roupa de cama, roupas e toalhas utilizadas por pessoas infestadas ou contactos próximos durante os 3 dias que antecedem o tratamento devem ser descontaminadas, lavando em água quente e secando com secador quente, através da limpeza a seco. Roupas especiais que ficam complicadas de lavar podem ser seladas de modo simples em um saco plástico durante, pelo menos, 72 horas. Os ácaros das sarnas geralmente não sobrevivem a mais de 2-3 dias fora da pele humana.
6) A sarna tem cura? Ou complicações?
Se consultar, diagnosticar e tratar adequadamente a infestação, há a cura logo e a coceira desaparece aos poucos. Nunca use tratamentos por conta própria, pois excesso de medicação causa problemas, inclusive coceira. Se as lesões infectam, necessitam antibióticos, para prevenir complicações. Procure seu dermatologista.
Sarna (escabiose)
O diagnóstico da sarna (escabiose) é feito visualmente pela análise das lesões causadas e por sua localização e pode ser confirmado pela identificação do parasita no microscópio.
Doença altamente infecciosa causada pelo ácaro parasita Sarcoptes scabie, transmissível pelo contato íntimo entre pessoas ou mesmo através das roupas. Esse parasita se alimenta da queratina, ou seja, proteína que constitui a camada superficial da pele. Depois do acasalamento, a fêmea põe os ovos (seis em média por fêmea) que eclodem após duas semanas.
Veja também: Leia entrevista sobre as principais infecções parasitárias da pele
As lesões mais comuns ocorrem entre os dedos das mãos e é, especialmente, a mão que serve de veículo para levar a escabiose a outros pontos do corpo, principalmente coxas, nádegas, axilas, cotovelo. No homem, a infecção é comum nos genitais e, na mulher, nos seios. Pacientes imunodeprimidos estão mais expostos ao risco de infecção pelo parasita da sarna.
Período de incubação do micro-organismo da sarna
O período de incubação é de cerca de 24 dias ou de 24 horas no caso de reinfestação pelo parasita.
Sintomas
- Prurido ou coceira, sintoma que se acentua à noite;
- Presença de pápulas, pequenas lesões eritematosas que podem formar uma crosta provocada pelo ato de coçar o local.
Diagnóstico
O diagnóstico é feito visualmente pela análise das lesões causadas e por sua localização e pode ser confirmado pela identificação do parasita no microscópio.
Tratamento
É feito à base de inseticidas especiais, ou escabicidas. Seu uso é tópico, ou seja, local, e deve ser aplicado no corpo todo, exceto acima da linha do nariz e das orelhas, por dois ou três dias. É importante que a aplicação seja repetida depois de sete a dez dias para combater os ácaros provenientes dos ovos que ainda não haviam eclodido na primeira aplicação.
Toda a família e/ou parceiros devem ser tratados simultaneamente para evitar a reinfestação. Já existem remédios por via oral que também são eficientes no tratamento da sarna.
Recomendações
- Saiba que a sarna é comum em ambientes de aglomeração populacional, como exército, presídios etc. e, principalmente, em locais de má higiene;
- Troque de roupas diariamente porque o ácaro sobrevive horas, às vezes dias, fora do corpo;
- Lave as roupas de uso pessoal, de cama e de banho diariamente;
- Procure certificar-se de que todas as pessoas com que convive proximamente estão recebendo tratamento simultâneo.
Sarna (Escabiose): O que é, sintomas, tratamentos e tem cura?
A escabiose, também conhecida como sarna, é uma doença de pele causada por um parasita. Essa doença, que é bastante contagiosa, é caracterizada principalmente pela coceira intensa. De fácil contágio, a sarna também é de fácil tratamento, desde que seja realizado
exatamente conforme orientação médica, embora os sintomas possam demorar um pouco para desaparecer completamente.
Causas
A infecção pelo parasita causador da sarna acontece por meio do contato íntimo entre pessoas ou mesmo por meio de roupas.
A sarna é causada por um ácaro minúsculo, que só pode ser observado por meio de microscópio: o Sarcoptes scabiei. Esse parasita se alimenta de queratina, uma proteína que constitui a cama superficial da pele. Depois do acasalamento, a fêmea deposita seus ovos (seis, em média), que eclodem duas semanas depois.
A partir daí, as lesões podem se espalhar para outras partes do grupo a partir do toque – principalmente porque um dos locais mais comuns para o surgimento das lesões é entre os dedos das mãos. As mãos são, de fato, o principal meio de transporte do parasita.
A coceira característica da sarna é resultado de uma reação alérgica do corpo à presença dos ácaros.
NÃO PARE AGORA… TEM MAIS DEPOIS DA PUBLICIDADE 😉
NÃO PARE AGORA… TEM MAIS DEPOIS DA PUBLICIDADE 😉
A sarna pode acometer também cães e gatos, mas estes costumam ser afetados somente por espécies específicas de ácaros. Humanos até podem contrair sarna causada por ácaros típicos de cães e gatos, mas apenas temporariamente, porque os ácaros têm preferência por um tipo específico de hospedeiro. Desta forma, eles não sobrevivem longe do “hospedeiro perfeito”.
Fatores de risco
A sarna pode acometer qualquer pessoa, de todas as idades, não havendo, portanto, fatores de risco específicos para se contrair a doença.
O contágio por sarna se dá unicamente e exclusivamente por meio do contato íntimo com a pele de uma pessoa infectada ou, também, por meio de roupas. Não há evidências de que sarna possa ser transmitida pelo compartilhamento de piscinas ou de itens, como toalhas, por exemplo.
NÃO PARE AGORA… TEM MAIS DEPOIS DA PUBLICIDADE 😉
NÃO PARE AGORA… TEM MAIS DEPOIS DA PUBLICIDADE 😉
Pessoas com imunodeficiência também são mais suscetíveis à sarna.
Sintomas
Sintomas de Sarna
Os principais sinais e sintomas da sarna são:
- Coceira, muitas vezes grave e que geralmente piora à noite
- Presença de pápulas, que são lesões de pele que surgem principalmente nas dobras da pele, especialmente entre os dedos das mãos, nas axilas, ao redor da cintura, nos pulsos, cotovelos, solas do pé, nádegas e joelhos. Em homens, essas lesões também são comuns na região genital e, em mulheres, elas costumam aparecer também nos seios.
NÃO PARE AGORA… TEM MAIS DEPOIS DA PUBLICIDADE 😉
NÃO PARE AGORA… TEM MAIS DEPOIS DA PUBLICIDADE 😉
No caso de crianças, os locais mais comuns de infestação da sarna incluem o couro cabeludo, o rosto, pescoço, palmas das mãos e solas dos pés.
Diagnóstico e Exames
Buscando ajuda médica
Converse com um médico se você apresenta sinais e sintomas que podem indicar sarna.
Muitas doenças da pele, tais como dermatite, estão associadas à coceira e ao surgimento de pequenas saliências na pele. Procure um dermatologista ou um infectologista. Eles indicarão a melhor maneira de se fazer o diagnóstico e orientarão o paciente a o que ele pode fazer ou não para acelerar o tratamento em casa.
NÃO PARE AGORA… TEM MAIS DEPOIS DA PUBLICIDADE 😉
NÃO PARE AGORA… TEM MAIS DEPOIS DA PUBLICIDADE 😉
Na consulta médica
Quando estiver no consultório médico, cuide para que descreva detalhadamente todos os seus sintomas ao médico, que certamente examinará sua pele em busca de lesões e lhe fará algumas perguntas específicas. Veja exemplos do que o médico poderá lhe perguntar e esteja preparado para responder:
- Quando você notou os sintomas pela primeira vez?
- As lesões começaram em algum local específico e depois foram se espalhando?
- Qual a intensidade e gravidade da coceira? Ela costuma piorar à noite?
- Você teve contato com uma pessoa com sarna?
Diagnóstico de Sarna
É essencialmente clínico. Para diagnosticar a sarna, o médico examinará a pele do paciente, procurando por lesões causadas pelo parasita. Uma vez localizadas, o médico definirá o tratamento adequado para resolver o problema.
NÃO PARE AGORA… TEM MAIS DEPOIS DA PUBLICIDADE 😉
NÃO PARE AGORA… TEM MAIS DEPOIS DA PUBLICIDADE 😉
Tratamento e Cuidados
Tratamento de Sarna
O tratamento para sarna é feito basicamente por meio de medicamentos que têm como principal objetivo acabar com a infestação pelo parasita. Alguns cremes e loções dermatologicamente testados também poderão ser recomendados pelos médicos.
O paciente geralmente aplica o medicamento sobre o corpo por algumas horas. Isso costuma bastar para erradicar a doença da pele. Consulte um médico se os remédios não funcionarem ou se, mesmo com o uso deles, aparecerem novas lesões pelo corpo.
O médico, aliás, poderá recomendar o uso desses medicamentos não só para a pessoa diagnosticada com sarna, como também para todas as pessoas mais próximas a ela, mesmo que essas não apresentem lesões.
NÃO PARE AGORA… TEM MAIS DEPOIS DA PUBLICIDADE 😉
NÃO PARE AGORA… TEM MAIS DEPOIS DA PUBLICIDADE 😉
Medicamentos para Sarna
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e nunca se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.
Os medicamentos mais indicados para sarna são:
NÃO PARE AGORA… TEM MAIS DEPOIS DA PUBLICIDADE 😉
NÃO PARE AGORA… TEM MAIS DEPOIS DA PUBLICIDADE 😉
Convivendo (prognóstico)
Convivendo/ Prognóstico
Apesar de o parasita morrer imediatamente após a aplicação dos medicamentos contra sarna, a coceira pode persistir por algum tempo. Por isso, adote algumas medidas para aliviar a coceira:
- Imergir a pele em água fria ou aplicar uma toalha molhada sobre áreas irritadas da pele pode minimizar a coceira.
- Aplicar loções e cremes vendidos em farmácia sem necessidade de prescrição médica para hidratar e aliviar a coceira já mostraram sua eficácia.
Complicações possíveis
Coçar as lesões causadas por sarna pode causar problemas à pele, como o surgimento de pequenos ferimentos que podem ser a porta de entrada para uma infecção bacteriana, por exemplo.
NÃO PARE AGORA… TEM MAIS DEPOIS DA PUBLICIDADE 😉
NÃO PARE AGORA… TEM MAIS DEPOIS DA PUBLICIDADE 😉
A forma mais grave de sarna, chamada “sarna crostosa”, pode afetar a certos grupos considerados de alto risco, incluindo:
- Pessoas com condições crônicas de saúde que enfraquecem o sistema imunológico, como HIV ou leucemia crônica
- Pessoas internadas em hospitais
- Idosos em casas de repouso e crianças em creches
Este tipo mais grave de sarna costuma ser ainda mais contagiosa que o tipo normal e pode ser difícil de tratar.
NÃO PARE AGORA… TEM MAIS DEPOIS DA PUBLICIDADE 😉
NÃO PARE AGORA… TEM MAIS DEPOIS DA PUBLICIDADE 😉
Este tipo mais grave de sarna costuma ser ainda mais contagiosa que o tipo normal e pode ser difícil de tratar.
Sarna tem cura?
Apesar de a coceira demorar um pouco para desaparecer completamente após o início do tratamento, a grande maioria dos casos de sarna pode ser curada sem causar outros problemas no longo prazo.
Um caso grave com muita descamação ou encrostação das lesões pode ser sinal de que a pessoa possui uma doença mais grave, que afete o sistema imunológico.
Consulte um médico em caso de os sintomas não desaparecerem.
Prevenção
Prevenção
O único modo de não contrair sarna é evitando o contato direto e/ou íntimo com uma pessoa infectada com o parasita causador.
Referências
Revisado por Vanessa Mussupapo, dermatologista do Hospital Santa Paula.
Escabiose: como diagnosticar e tratar corretamente?
Olá, gente! Tudo bem?
- Acho que todo mundo já ouviu falar de “Escabiose” (que popularmente é conhecido como “Sarna”). E, vamos ser sinceros, é uma doença bem chatinha…
- Na plataforma do Jaleko, você encontra uma aula completa de Escabiose no Curso de Parasitologia.
- Porém, hoje, vamos ter uma bela conversa sobre Escabiose aqui ????
Etiologia
A escabiose é causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei variante hominis, um parasito humano obrigatório que vive em túneis e produz sulcos na camada córnea.
Popularmente conhecida pelo nome de sarna, a escabiose consiste em uma parasitose humana cujo contágio se dá somente entre humanos, pelo contato direto com pessoas acometidas, bem como pelo contato com roupas e com outros objetos contaminados.
Nesse sentido, ao contrário do que muitas pessoas pensam, o contato com a fonte que irá disseminar a doença deve ser prolongado para que ocorra a contaminação. Por isso a grande importância de se pesquisar possíveis acometimentos dos contactantes domiciliares em caso de um paciente diagnosticado com escabiose.
O Sacoptes scabei
O sarcoptes scabei é o ácaro causador da escabiose humana, o qual tem dimensões que variam de 0,2 a 0,4 mm e é dotado de formato ovoide. Além disso, ele possui quatro pares de pernas em forma cônica e, na extremidade dos dois primeiros pares de pernas, são verificadas ventosas que estão fixas à apêndices pedunculados.
A escabiose desenvolve-se em cerca de 15 a 17 dias após a infestação. Os ácaros adultos perfuram galerias ou túneis na epiderme, principalmente nas regiões interdigitais, nas mãos, nos punhos, nos cotovelos, nas axilas e na região da virilha, sendo a oviposição realizada nesses locais pelas fêmeas já copuladas.
Como se institui a doença?
Em relação à fecundação do ácaro, essa ocorre na superfície da pele e, logo após o macho morrer, a fêmea penetra na pele humana, cavando um túnel por um período aproximado de 30 dias, período ao qual se segue a deposição dos ovos. Por sua vez, ao eclodirem, esses ovos liberam as larvas que retornam à superfície da pele para completar seu ciclo evolutivo.
Nesse contexto, a doença causada pelo ácaro decorre da perfuração da epiderme, dos produtos do metabolismo do parasito depositados e da presença dos ovos, o que gera, como consequência, uma reação inflamatória, a qual pode ser acompanhada por eventuais escoriações, pela presença de vesículas, por prurido intenso e, em alguns casos, linfadenomegalia.
É muito importante termos sempre em mente que o Sarcoptes scabei é um ácaro cosmopolita e não se desenvolve em outros mamíferos.
Em geral, algumas dezenas deles, quando presentes no homem, podem gerar cerca de um milhão em aproximadamente 2 a 3 meses.
Além disso, o tratamento é essencial para que haja a resolução do quadro, já que nunca ocorre eliminação completa dos parasitos sem tratamento.
Como ocorre a transmissão? Quem são as pessoas mais susceptíveis?
A escabiose é facilmente transmitida de pessoa a pessoa pelo contato físico; no entanto, a transmissão por animal e por fômites provavelmente também acontece. O risco primário de ser acometido por escabiose ocorre, sobretudo, em condições de aglomerações, como por exemplo nas escolas, em abrigos, em acampamentos e nas próprias residências.
Por motivos não conhecidos, a variante crostosa da escabiose, também denominada “sarna norueguesa” é mais comum em pacientes imunossuprimidos, sendo a gravidade bastante é relacionada ao estado imunológico do paciente.
Dentre esses indivíduos mais suscetíveis a apresentar a escabiose crostosa, podem ser mencionados os portadores da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), de malignidades hematológicas, e até mesmo pacientes em vigência de corticoterapia prolongada ou em uso de outros imunossupressores.
Quais são os sinais e sintomas apresentados?
O sintoma primário apresentado pelos indivíduos acometidos por escabiose é, sem dúvidas, o prurido intenso. Essa é também a principal queixa apresentada pelos pacientes que buscam auxílio médico. Embora o momento do dia em que se manifesta não seja específico para diagnosticar a doença, classicamente o prurido da escabiose piora à noite.
A escabiose clássica
A escabiose habitual cursa geralmente com o surgimento de lesões dermatológicas em forma de pápulas eritematosas, as quais, na maior parte dos casos, tornam- se evidentes inicialmente nos espaços entre os dedos das mãos, nas superfícies flexoras do antebraço, nos cotovelos, na região axilar, na região da cintura ou na região inferior dos glúteos.
Em seguida, há a tendência de disseminação dessas pápulas para as outras áreas do corpo, o que pode incluir a região das mamas e do pênis. Apesar de ser bastante comum em crianças, a face não é frequentemente acometida em adultos.
Um achado patognomônico da doença é a presença dos túneis, os quais podem se manifestar sob a forma de finas linhas sinuosas descamativas que variam de milímetros a cerca de 1 cm de comprimento. Além disso, pode ser possível a visualização de uma discreta pápula escura – a qual representa o ácaro – em uma das extremidades.
Sinais atípicos de escabiose
Existem alguns sinais atípicos que também podem estar presentes em casos de escabiose. Nos indivíduos com pele escura, por exemplo, a escabiose pode se manifestar como nódulos granulomatosos. Já na faixa etária infantil, é comum serem observadas lesões em palmas, nas plantas, na face e no couro cabeludo, especialmente nas dobras posteriores das orelhas.
Por sua vez, em idosos, há a tendência de haver intenso prurido com poucos achados cutâneos, o que pode representar um desafio para o diagnóstico. Em pacientes imunossuprimidos, pode haver descamação disseminada não pruriginosa, particularmente nas palmas e nas plantas no caso de indivíduos adultos e no couro cabeludo, quando em crianças.
A escabiose não clássica
Dentre as formas não clássicas de escabiose, podem ser mencionadas, por exemplo, a escabiose crostosa, a escabiose nodular e a escabiose incógnita.
A escabiose crostosa
Também chamada de “sarna norueguesa” consiste em uma forma grave e mais contagiosa de escabiose, a qual é decorrente da alteração da resposta imune do hospedeiro e com frequência relacionada a quadros de imunossupressão, permitindo a proliferação de até milhões de ácaros.
É muito importante entendermos que a escabiose crostosa consiste na forma mais crítica a doença, em que ocorre rápida e intensa proliferação dos ácaros e que, nesse caso, a transmissão fica ainda mais provável, podendo ocorrer em contatos mais breves, incluindo, por exemplo, simples apertos de mão.
Outras formas de escabiose não clássica
Por sua vez, a escabiose nodular é mais comum em neonatos e crianças, podendo ser decorrente da hipersensibilidade dos organismos.
Em relação as formas bolhosas, embora sejam menos frequentes, são encontradas algumas vezes em crianças e no adulto pode simular o penfigoide bolhoso, o que pode ocasionar um retardo no diagnóstico.
No couro cabeludo, assemelha-se à dermatite seborreica em crianças e em hospedeiros imunossuprimidos.
Como é feito o diagnóstico?
Avaliação clínica
O diagnóstico de escabiose é suspeito pelos achados clínicos, com a visualização das lesões dermatológicas características, especialmente a vigência de túneis, o que pode estar associado a áreas de escoriações, como consequência do ato de coçar a pele devido ao prurido intenso. Além disso, a história epidemiológica de contato domiciliar com queixa também de prurido intenso é extremamente sugestiva de escabiose, devido à alta contagiosidade da doença.
Nesse sentido, na maior parte dos casos, a solicitação de exames complementares não se faz necessária, embora o diagnóstico possa ser confirmado pelo encontro de ácaros, de ovos e de materiais fecais ao exame microscópico do raspado dos túneis (por exemplo, pacientes idosos, ou já tratados com corticoides, podem ser difíceis de ser diagnosticados, podendo ser preciso nesses casos proceder com a realização de raspados dos túneis).
Os raspados dos túneis
Frequentemente desnecessários na prática, já que os achados clínicos de escabiose são geralmente suficientes para que se estabeleça o diagnóstico e se institua o tratamento, esses raspados são obtidos colocando-se glicerol, óleo mineral ou óleo de imersão sobre o túnel ou pápula, a fim de que se previna a dispersão de ácaros e de materiais durante a raspagem e removendo o teto com a borda de uma lâmina de bisturi. Em seguida, o material é então colocado em uma lâmina microscópica e recoberto por uma lamínula.
Quais são as opções e recomendações de tratamento?
O tratamento para escabiose indicado é feito com escabicidas de uso tópico ou oral, sendo a permetrina a droga de escolha.
Para crianças maiores e adultos
Para crianças já com mais idade e adultos, pode-se aplicar permetrina ou lindano em todo o corpo, do pescoço para baixo, removendo-os com água após o período recomendado (em geral, entre 8 a 14 horas) e idealmente repetir o tratamento em 7 dias.
Em neonatos e crianças menores
Já em neonatos e crianças mais novas, a permetrina é aplicada na cabeça e no pescoço, evitando-se as regiões periorbital e perioral.
Atenção especial é recomendada em áreas intertriginosas, unhas das mãos, artelhos e umbigo.
É importante ter em mente que não se recomenda lindano em crianças com menos de 2 anos e em pacientes com distúrbios epilépticos, devido ao potencial efeito neurotóxico.
A ivermectina é indicada para pacientes que não respondem ao tratamento tópico, não obedecem as orientações locais (ou quando não se tem segurança de que o paciente vai cumprir com as recomendações e voltar a procurar auxílio médico caso não haja melhora) ou são imunossuprimidos, com escabiose crostosa. Tem sido usada, com sucesso, em epidemias em que há contato íntimo, como em casas de repouso.
É extremamente importante que os contactantes também sejam tratados e os objetos pessoais- dentre os quais estão incluídos toalhas, roupas de cama, vestimentas- sejam lavados ou isolados por pelo menos 3 dias.
Também podem ser prescritos medicamentos para o alívio do prurido, sobretudo em pacientes com queixa de prurido intenso e que recorrem à coçadura das lesões, podendo causar, inclusive, áreas de escoriação intensa.
O desaparecimento dos sinais e sintomas
Na maioria dos casos, o indivíduo acometido deixa de ser contagioso dentro de 24 horas e os seus principais sintomas devem melhorar notavelmente dentro de dois dias. No entanto, em geral, os sinais e sintomas característicos da escabiose podem demorar cerca de 3 semanas para desaparecer completamente.
E se o tratamento for ineficaz? Em que situações isso ocorre?
Geralmente o tratamento da escabiose, quando feito de maneira adequada e associado às medidas ambientais de controle é bastante eficaz e gera excelentes resultados.
Por outro lado, o tratamento ineficaz pode ocorrer em razão de resistência, de pouca penetração, de terapia aplicada de maneira incompleta ou mesmo de reinfecção (o que ocorre frequentemente quando não se faz o controle ambiental e de contactantes de forma adequada).
Além disso, pode haver problemas na resolução do quadro em caso de escabiose nodular de difícil reconhecimento.
Como pode ser feita a prevenção?
A prevenção consiste, basicamente, em evitar contato com pessoas, com roupas e toalhas contaminadas.
A partir do momento em que se diagnostica escabiose em um indivíduo, as pessoas que moram no mesmo domicílio devem ter suas roupas pessoais lavadas, bem como as roupas de cama e as toalhas em água quente.
Após a lavagem, deve- se prosseguir com a secagem desses itens em um secador quente ou, alternativamente, pode- se proceder com a utilização do ferro de passar roupas, com o objetivo de matar todos os ácaros e ovos eventualmente presentes nesses utensílios.
E se a roupa não puder ser lavada?
Nesse caso, tais roupas que não suportam a lavagem convencional devem ser seladas e armazenadas por aproximadamente uma semana, porque os ácaros em questão morrem em cerca de um a quatro dias, caso não estejam em contato com a pele humana.
Além disso, é extremamente importante reforçar que, uma vez detectado um paciente com escabiose, todos os que com ele tenham contato direto, sobretudo os contactantes domiciliares, devem ser idealmente tratados.
Afinal, apenas com o tratamento de todos pode- se interrompida a cadeia de transmissão da parasitose.
Sarna – Wikipédia, a enciclopédia livre
Uma fotomicrografia do ácaro causador da sarna (Sarcoptes scabiei). | |
Especialidade | infectologia |
CID-10 | B86 |
CID-9 | 133.0 |
DiseasesDB | 11841 |
MedlinePlus | 000830 |
eMedicine | derm/382 |
MeSH | D012532 |
Leia o aviso médico |
Sarna ou escabiose (em latim: Scabere – “coçar”)[1] é uma infecção parasitária contagiosa da pele que ocorre entre seres humanos e outros animais. É causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei,[2][3] que se refugia sob a pele do hospedeiro, causando coceira alérgica intensa e borbulhas – como erupção cutânea. Ocasionalmente, podem ser vistas pequenas tocas na pele. As infecções iniciais requerem entre duas a seis semanas para se tornarem sintomáticas. A reinfecção, no entanto, pode tornar-se sintomática dentro de 24 horas. Os sintomas podem afectar uma grande parte do corpo ou apenas certas zonas, como os pulsos, a pele entre os dedos ou ao nível da cintura. As crianças costumam ter maior susceptibilidade a infecções na cabeça. A coceira tende a piorar durante a noite. Ao arranhar, a pele pode ser lesada expondo-a a infecções bacterianas adicionais.[4][5][6]
A sarna é causada por infecção da fêmea do ácaro Sarcoptes scabei.[2] Os ácaros infiltram-se na pele e ali vivem e depositam os ovos.[2] Os sintomas da sarna devem-se a uma reação alérgica aos ácaros.[4] Na maioria das vezes, somente cerca de dez a quinze ácaros estão relacionados com uma infeção.
[4] A doença pode ser transmitida através de objectos, mas é mais frequentemente transmitida por contacto directo com a pele infectada, com um maior risco se o contacto for prolongado, normal em relações sexuais.[2] O contágio da doença pode ocorrer mesmo quando a pessoa não desenvolveu ainda qualquer tipo sintoma.
[7] Nas moradias superlotadas, tais como estruturas de acolhimento de crianças, instituições ou prisões, existe um maior risco de propagação da doença.[2] As zonas com falta de condições de acesso à água apresentam uma maior taxa de correlação com a infecção.[8] A escabiose crostosa é a forma mais gravosa da doença.
Normalmente está associada com a imunossupressão, podendo dar origem a milhões de ácaros, o que intensifica o risco de contagioso. Nestes casos, a propagação da infecção pode dar-se através dum breve contacto com a pessoa ou por objectos contaminados. O ácaro é muito pequeno e geralmente não é directamente visível.
O diagnóstico é feito com base nos sinais e sintomas.[9][5]
Existem medicamentos que estão disponíveis para tratamento dos infectados, designadamente permetrina, cremes crotamitona e lindano, e ivermectina.[10] Os contactos sexuais dentro de até um mês e pessoas que vivem na mesma casa, devem ser tratadas ao mesmo tempo.
Sendo que o ácaro não sobrevive por mais de três dias afastado da pele humana, as roupas usadas nestes três últimos dias, inclusive as da cama, devem ser lavadas com água quente e submetidas a secagem a ar quente.
Como os sintomas são alérgicos, o seu atraso no início é geralmente espelhado por um atraso significativo no alívio após os parasitas serem erradicados, podendo os sintomas permanecer ao longo de duas a quatro semanas após o tratamento.
Se ainda assim os sintomas continuarem a aparecer, poderá ser necessário um novo tratamento.[7]
A escabiose é uma das três doenças de pele mais comuns em crianças, juntamente com a micose e infecções bacterianas da pele.[11] Desde 2010 esta infecção parasitária afecta aproximadamente 100 milhões de pessoas (1,5% da população mundial) e é igualmente comum em ambos os sexos.
[12] Tanto os jovens como os idosos estão mais susceptíveis à doença. É mais comum em países emergentes e com climas tropicais.[9] Outros animais não propagam a sarna humana.
[2] A infecção em animais é tipicamente causada por espécies de ácaros ligeiramente diferentes mas relacionadas, e é conhecida como sarna sarcóptica.[13][5]
Transmissão
É transmitida pelo contacto directo entre pessoas (não necessariamente sexual). É uma doença comum em seres humanos e não está associada diretamente com a falta de higiene.
Não pode ser considerada uma IST, pois a transmissão pode ocorrer em qualquer situação ou ambiente que propicie o contacto com o ácaro.
A transmissão através de outros contactos físicos não sexuais (como um aperto de mão ou um abraço) é bem mais rara, embora seja possível.
A doença pode também ser transmitida entre mãe e filho através da amamentação. Normalmente o contágio se dá a partir de um outro ser humano.[5]
O ácaro é capaz de perfurar e penetrar a pele em questão de minutos. Isso leva a uma coceira intensa, associada a lesões de pele causadas pela penetração do ácaro e pelas coçaduras. Às lesões, seguem-se infecções secundárias que podem ser bem mais graves, especialmente em pacientes portadores de HIV ou outras doenças imunológicas.
As áreas preferenciais de infecção são os punhos, as axilas, o ventre, as nádegas, os seios e os órgãos genitais masculinos.[5]
Características clínicas
Humanos
Áreas comumente afetadas pela sarna.
Áreas alopécicas na região da face, membros ou dorso. Eritema (vermelhidão), pústulas (“bolhas”, vesículas), hiperpigmentação, escamas, colaretes epidérmicos. prurido intenso devido a ação a perfuração da epiderme pelo acaro juntamente com produtos do metabolismo do parasito e a ação de sua saliva; crostas salientes quando em grande quantidade.[5]
Diagnóstico Diferencial
Dermatofitose e Piodermites, que são pruriginosas.[6]
Tratamento
É feito à base de inseticidas especiais, ou escabicidas. Seu uso é tópico, ou seja, local, e deve ser aplicado no corpo todo, exceto acima da linha do nariz e das orelhas, por dois ou três dias.
É importante que a aplicação seja repetida depois de sete a dez dias para combater os ácaros provenientes dos ovos que ainda não haviam eclodido na primeira aplicação.
Já existem remédios por via oral que também são eficientes no tratamento da escabiose.[6]
Prevenção
Ter uma boa higiene diária e lavar sempre a roupa quando se esteve em contacto com alguém infectado.[5]
Dicas
É muito importante: escaldar as roupas, lençóis e toalhas ou colocá-las para congelar. Isso evita uma nova infecção.[6]
Toda a família e/ou parceiros devem ser tratados simultaneamente para evitar a reinfestação.
A escabiose é comum em ambientes de aglomeração populacional, como exército, presídios, etc. e, principalmente, em locais de má higiene.
- Troque de roupas diariamente porque o ácaro sobrevive horas, às vezes dias, fora do corpo.
- Lave as roupas de uso pessoal, de cama e de banho diariamente.
- Procure certificar-se de que todas as pessoas com que convive proximamente estão recebendo tratamento simultâneo.[5]
Em outros animais
Um cachorro de rua com sarna em Bali, Indonesia.
As sarnas são patologias cutâneas e algumas delas são zoonoses. As mais conhecidas são a sarna demodécica (“sarna negra”, causada pelo Demodex canis) e a sarna sarcóptica ou “escabiose” (causada pelo Sarcoptes scabiei), também conhecida como sarna notoédrica para gatos (causada pelo Notoedris cati).[5]
Características clínicas
Áreas alopécicas na região da face, membros ou dorso. Eritema (vermelhidão), pústulas (“bolhas”, vesículas), hiperpigmentação, hiperqueratose, escamas, colaretes epidérmicos. Na sarna sarcóptica o prurido (coceira) é intenso. Na sarna demodécica, o prurido (coceira) é ausente, exceto quando houver piodermite (infecção de pele) concomitante.
Diagnóstico
Raspado de pele em áreas alopécicas corado com potassa = revela o ácaro Demodex canis quando se trata de sarna demodécica (não contagiosa), ou então o ácaro Sarcoptes scabiei quando se trata de sarna sarcóptica (contagiosa).
Otoscopia revela: eritema e secreção ceruminosa abundante seguido de parasitológico de cerúmen. Exame histopatológico: utilizado para fechar o diagnóstico em cães da raça Shar pei, que apresentam muita mucina, o que dificulta a visualização do ácaro.
Em casos de pododermatite também, devido à hiperqueratose.[5][6]
Diagnóstico
O diagnóstico é igual ao da demodécica porém em casos de suspeita de escabiose em animais, realiza-se o teste do reflexo otopedal, se positivo confirma-se escabiose (atritar a orelha do animal levemente e o mesmo irá mexer a pata traseira na tentaiva de coçar a orelha). Raspado de pele em áreas alopécicas corado com potassa revela o ácaro Sarcoptes scabiei.
Otoscopia revela: eritema e secreção ceruminosa abundante seguido de parasitológico de cerúmen.
Diagnóstico Diferencial
Dermatofitose e Piodermites, que são pruriginosas.
Tratamento
Banhos semanais com peróxido de benzoíla 2,5 % (não pode ser usado para gatos). Cuidado com efeitos hipoglicemiantes e outros adversos. Pode ser usado também o óleo de neem puro, aplicando 2,0 ml/L no dorso do animal. Não existe contra-indicação, pois o óleo é natural.[5][6]
Todos os contactantes, animais e seres humanos, mesmo que assintomáticos devem ser tratados. Dar banhos por 3 dias consecutivos e mais 4 banhos semanais com shampoos acaricidas e aplicar ivermectina por exemplo. Outras drogas podem ser utilizadas, assim como na demodécica.
Referências
- ↑ Mosby’s Medical, Nursing and Allied Health Dictionary, Fourth Edition, Mosby-Year Book Inc., 1994, p. 1395
- ↑ a b c d e f «Epidemiology & Risk Factors». Centers for Disease Control and Prevention. 2 de Novembro de 2010.
Consultado em 18 de Maio de 2015
- ↑ Gates, Robert H. (2003). Infectious disease secrets 2. ed. Philadelphia: Elsevier, Hanley Belfus. 355 páginas. ISBN 978-1-56053-543-0
- ↑ a b c «Parasites – Scabies Disease». Center for Disease Control and Prevention. 2 de Novembro de 2010.
Consultado em 18 de Maio de 2015
- ↑ a b c d e f g h i j k «Sarna (Escabiose): sintomas, tratamento, remédios e transmissão». Portal Minuto Saudável. 29 de junho de 2017.
Consultado em 12 de março de 2019
- ↑ a b c d e f «Sarna (escabiose)». Site DR. Drauzio Varella. Consultado em 12 de março de 2019
- ↑ a b «Parasites – Scabies Treatment». Center for Disease Control and Prevention.
2 de Novembro de 2010. Consultado em 18 de Maio de 2015
- ↑ «WHO -Water-related Disease». World Health Organization. Consultado em 10 de outubro de 2010
- ↑ a b «Scabies». World Health Organization. Consultado em 18 de maio de 2015
- ↑ «Parasites – Scabies Medications».
Center for Disease Control and Prevention. 2 de Novembro de 2010. Consultado em 18 de Maio de 2015
- ↑ Andrews RM, McCarthy J, Carapetis JR, Currie BJ (Dezembro de 2009). «Skin disorders, including pyoderma, scabies, and tinea infections». Pediatr. Clin. North Am. 56 (6): 1421–40. PMID 19962029. doi:10.1016/j.pcl.2009.09.
002
- ↑ Vos, T (15 de dezembro de 2012). «Years lived with disability (YLDs) for 1160 sequelae of 289 diseases and injuries 1990–2010: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2010.». Lancet. 380 (9859): 2163–96. PMID 23245607. doi:10.
1016/S0140-6736(12)61729-2
- ↑ Georgis' Parasitology for Veterinarians 10 ed. [S.l.]: Elsevier Health Sciences. 2014. p. 68. ISBN 9781455739882
Bibliografia
- Parasitologia Médica; Markell, John, Krotoski; oitava edição; Guanabara Koogan.
Obtida de “https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Sarna&oldid=58288482”
Faça um comentário