
Pode ser muito difícil conviver com pessoas que agem como se estivessem sempre com a razão, e é preciso aprender a lidar com elas de maneira calma e assertiva.
Agir como dono da verdade é uma característica geralmente observada em indivíduos que não lidam de forma amistosa com argumentos e ideias divergentes. Isso porque essas pessoas tentam a todo custo provar que estão corretas, enquanto os outros estão errados. Por trás deste comportamento dominador e agressivo estão fatores como a insegurança e a ausência de empatia.
Pessoas que se acham donas da verdade vão até às últimas consequências na hora de argumentar com quem discorda de suas opiniões e, em geral, costumam ser impulsivas e intolerantes. Muitas vezes, não ter mais contato com indivíduos que apresentam este perfil de comportamento é a única opção que temos. Afinal, esta pessoa pode ser um amigo, um ente querido, um colega de trabalho e até mesmo seu chefe.
Neste contexto, fica a pergunta: como lidar com pessoas que se acham donas da verdade? A seguir, vou compartilhar com você algumas dicas, para que assim você encontre, inclusive, maneiras de evitar estresse em seu dia a dia, seja no trabalho, em casa ou nos diversos ambientes pelos quais você transitar.
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Dicas para lidar com pessoas que se acham “donas da verdade”
Se você tem de lidar com frequência com pessoas que tenham este perfil de comportamento, aqui vão algumas dicas que você pode utilizar para manter a harmonia do ambiente e não se estressar. Confira:
A partir do momento em que você entender o que leva a pessoa a agir de maneira tão inflexível, será mais fácil evitar conflitos com ela. É por algum trauma do passado? É impaciência? É algo que faz parte da personalidade dela? Entender as causas é crucial para encontrar a solução ideal para o caso.
Por mais que você ache que é a pessoa quem deve mudar, é importante que você também faça a sua parte para contribuir com esta mudança, que será benéfica, não só a você, às pessoas ao redor, mas também à ela mesma.
Por mais que a pessoa use argumentos baixos e ofensivos para te provar que ela tem razão, não se sinta inferior a ela. Prefira ignorar o que ela fala, lembrando-se sempre que, em certos momentos, o silêncio é a melhor resposta a ser dada.
Fazendo isso, você vai evitar uma série de dores de cabeça para você, bem como para as pessoas que convivem com o indivíduo que tem este tipo de comportamento.
Do mesmo modo que você não pode se inferiorizar, não supervalorize o que esta pessoa diz ou faz: trate-a como uma pessoa igual, pois assim, ela vai perceber que sua atitudes não lhe atingem, ou seja, não surtem efeito sobre você.
Eu sei que pode ser um pouco difícil ignorar pessoas com esta personalidade, não supervalorizando suas atitudes, mas é necessário agir com sabedoria, pois, dessa maneira, você estará se preservando e preservando a sua paz de espírito, tão necessária para que você tenha saúde física, mental e emocional.
E você, conhece outras formas de lidar com pessoas que se acham donas da verdade? Use o espaço abaixo para nos contar a sua experiência e deixar sua opinião sobre o assunto? Se este conteúdo te ajudou de forma positiva, curta e compartilhe-o em suas redes sociais.
Como você pode ajudar este perfil de pessoa
Agora que você já sabe de que maneira pode se blindar diariamente para evitar conflitos com as pessoas que se acham donas da razão, aqui vão algumas dicas para que você também possa ajudá-las no que diz respeito a seus próprios pontos de melhoria.
Se você acredita que vale a pena, coloque estas dicas em prática:
Convide-a para uma conversa franca
Acredito que muitas situações problemáticas têm grande potencial de serem resolvidas através do diálogo. Sendo assim, quando se deparar, em seu dia a dia, com alguém que tenha este tipo de comportamento, convide-a para uma conversa franca, em que você tenha a oportunidade de lhe explicar como suas atitudes estão sendo prejudiciais, não só às pessoas ao redor, mas também a ela mesma.
Neste momento, é importante que você adote uma postura mais acolhedora e serena, evitando, assim, todo e qualquer tipo de julgamento, para que a pessoa considerada dona da razão possa se abrir ao que você tem a lhe dizer e, de fato, modifique seu comportamento e visualize seus pontos de melhoria, com mais disposição para utilizá-los com mais sabedoria.
Ajude-a a entender, que ter razão nem sempre é necessário
Nesta conversa, você pode também tentar fazer com que ela entenda e coloque em prática uma frase bastante famosa que circula pela internet, que diz: Ter paz é melhor do que ter sempre razão.
Assim, você pode iniciar a conversa fazendo uma pergunta poderosa: “Você prefere ter sempre razão ou estar em paz consigo mesma?”.
Esta reflexão vai ajudá-la a compreender que nem sempre é necessário ter razão em todas as colocações que fazemos, uma vez que é muito mais produtivo expor opiniões, ouvir a opinião das pessoas ao redor e discutir, caso seja necessário, de maneira saudável, sem que um ou outro entre em conflito para saber quem sai vitorioso.
Acredito que o caminho para a mudança de comportamento começa por esta reflexão, que além de poderosa, vai fazê-la compreender que a sua intenção é só ajudá-la e não julgá-la como muitos fazem.
Ouça na essência o que ela tem a lhe dizer
Este também é um bom caminho para contribuir com as transformações positivas que podem acontecer na vida de quem se acha o dono da razão.
Digo isso, pois acredito que existam inúmeras razões para um indivíduo reproduza este tipo de comportamento.
Sendo assim, uma das melhoras maneiras de ajudá-lo é ouvindo na essência o que ele tem a dizer, buscando entender suas razões de maneira profunda, sem julgar em nenhum momento.
Atitudes assim, fazem com que este perfil de pessoa, que em grande parte dos casos é bastante insegura, saiba que tem com quem contar e não precisa estar sempre na defensiva, já que tem apoio para se tornar alguém ainda melhor do que já é.
- Eu tenho o material certo
- para você entender o que é
- e como funciona esse
- método poderoso!
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É preciso também nos autoavaliarmos
Com certeza é muito bom ter razão nas colocações que fazemos, ainda mais quando as pessoas ao nosso redor também concordam conosco. Nestes casos, a sensação de prazer é ainda maior. Entretanto, precisamos fazer uma autoavaliação se não estamos impondo, de maneira incisiva, nossas ideias e opiniões, fazendo com que todos que nos cercam sintam-se inibidos em nossa presença.
Isso porque, uma das coisas mais fáceis que existem no mundo é o ato de apontar o dedo para alguém e dizer que fulano ou cicrano é o dono da razão, quando na verdade nós também temos este tipo de comportamento. Sendo assim, é fundamental termos o cuidado, para que não sejamos também agressivos e acabemos procurando ter sempre razão, sem a menor necessidade.
- Acredito que, o mais importante neste processo, é procurar sempre se blindar, para que o comportamento de pessoas assim não nos impactem negativamente, bem como nos colocarmos à disposição para colaborar em seu processo de evolução contínua sempre que elas precisarem.
- Além disso, fazer, constantemente, uma autoavaliação, vai nos ajudar a acessarmos a melhor versão de nós mesmos, para evitar que entremos em conflito, e para contribuir para que sempre estejamos em paz com a gente mesmo.
- Espero que você tenha gostado deste conteúdo e te convido a deixar o seu comentário, me dizendo o que achou, lembrando sempre de compartilhar com seus amigos, em suas redes sociais, mais este conhecimento.
- Imagem: lukacs tamas / Shutterstock
- *Esse conteúdo não é fonte para veículos jornalísticos ou matérias para imprensa, para utilização ou referência por favor entre em contato conosco.
Como lidar com aquela pessoa que acha que sabe sempre tudo sobre tudo
Todos nós conhecemos uma pessoa que acha que sabe sempre tudo sobre tudo. Aliás, tu considera-te uma pessoa com muita sorte se só conheceres uma pessoa assim. A verdade é que elas andam por aí espalhadas [e não são poucas!].
E ainda mais verdade do que isso é que dá sempre vontade de dizer umas quantas coisas a essas pessoas, no entanto esquece, elas como pensam que sabem sempre tudo já nem querem ouvir nada do que tu tens a dizer.
Então estas [tentativas de] dicas são para ti e para mim que tens de lidar com a pessoa-sabe-tudo-sobre-tudo-e-acima-de-tudo-e-de-todos:
1 – Sê paciente – mesmo que isso te custe muito. Quantas vezes não te apeteceu mandar a pessoa para um sitio? Tipo à mer…vilhosa cidade que existe a uns bons quilómetros da tua, não é? Aguenta.
Ainda que, no momento não pareça, vai ser bom para ti conseguires manter a calma perante um ser que sabe sempre mais do que tu.
Um dia, numa hora [ou até mesmo num segundo], o mundo dará uma volta tão grande que virará do avesso a vida dos que sabem sempre tudo.
2 – Aproveita o [teu] silêncio – mesmo quando à tua volta só há barulho e muito [uiiii tanto!] conhecimento sobre tudo, todos e mais alguma coisa.
Quem muito fala pouco acerta e às vezes [mesmo que seja difícil suportar] o melhor é ficar a ouvir as grandes pérolas de sabedoria que algumas bocas pronunciam no topo do seu elevadíssimo nível de conhecimento.
Abstrai-te do ruído e percebe que o silêncio [aquele que impões a ti próprio quando na verdade só te apetece mandar a outra pessoa dar uma volta] é música para os teus ouvidos. Não oiças tudo o que os sábios-mais-sábios-que-os-sábios dizem, metade não se aproveita e a outra metade é demasiada informação para um ser inútil e inculto como tu e eu apreender.
3 – Acrescenta sapos às tuas refeições – Verdade. Sapos, aqueles animais fofinhos que saltam por aí. Não faço ideia se contribuem de alguma forma para a dieta do ser humano, mas não tenhas dúvidas de que este bichinho te vai manter na linha quando aprenderes a engoli-lo.
Tarefa difícil, eu sei. Há sapos e sapos. Há sapos que nos escapam antes de nos chegarem à boca. Depois há os outros. Mais pequenos e insignificantes [como são as pessoas que os libertam]. Esses vão descer essa garganta a toda a velocidade. Faz por isso e vais ver que há coisas piores.
4 – Nunca permitas que te inferiorizem. – O facto de seres paciente, permaneceres em silêncio e engolires uns quantos sapos de vez em quando não tem de fazer de ti alguém inferior. Não és menos que ninguém. Nunca.
Nem ao lado da pessoa mais inteligente do mundo. Muito menos ao lado daquela que se faz passar por isso. Não recorras à violência, mas bate o pé [no chão] quando for preciso. Não te faças passar por alguém que não és, mas passa-te quando tiver de ser.
Não desças ao nível de alguém que nem sequer tem nível porque, se a vida fosse um jogo, os batoteiros eram expulsos à primeira tentativa de romper as regras.
Tu também sabes muito [e talvez mais], tu também tens uma palavra a dizer, tu também tens razão, tu também tens o direito de viver sem ter de estar sempre a mostrar ser alguém que não és.
5 – Fica feliz por ti. Por não seres a pessoa-sabe-tudo-sobre-tudo-e-acima-de-tudo-e-de-todos. Mas que, efetivamente, sabe sempre o que tem de saber. Uma das melhores coisas que podes fazer [e que estas pessoas de quem tenho falado não sabem] é manteres-te no teu devido lugar.
Para ti, que estás a ler isto, espero que tenhas percebido o meu lado. Assim sendo, obrigada por seres tu próprio. Por não quereres ser o mundo [nem por quereres que o mundo seja teu]. Ainda há espaço para todos [inclusive para pessoas-sabem-tudo-sobre-tudo-e-acima-de-tudo-e-de-todos]. Mais dicas desse lado? Quero saber tudo porque nunca é demais saber tudo sobre quem tudo sabe.
Carol
6 coisas para fazer quando você não sabe o que fazer da vida
Quem nunca chegou naquela fase da vida em que não sabe o que fazer? Todo mundo passa por essa fase em algum momento. Isso pode estar relacionado à carreira, ao relacionamento, à vida como um todo. Mas é impossível que alguém não passe por um desafio.
Mesmo que você esteja pensando que as pessoas que tem muito dinheiro não passam por perrengues deste tipo, acredite: ninguém está isento.
Em primeiro lugar, lembre-se que ser humano é também sinônimo de imperfeição. Vivemos cercadas de dúvidas, muitas vezes atormentadas com tantas incertezas. No entanto acredito que isso faz com que o ser humano seja tão belo, pois é justamente nessa bagunça que nos reinventamos, resgatamos nosso melhor e criamos algo extraordinário.
Mas afinal, o que fazer quando você não sabe o que fazer?
1. Você merece mais do que sobreviver!
Esse sentimento de não saber o que fazer normalmente surge quando estamos sobrecarregadas. Muitas decisões por tomar no dia a dia acabam tirando o foco daquilo que realmente é importante.
Nesse sentido, comece pensando que você merece mais do que apenas sobreviver. Então, pare para analisar sua rotina, seus hábitos e veja se seu piloto automático está ligado.
Faça pequenas pausas e mude pequenos hábitos que a princípio parecem ser simples, mas tem um grande impacto. Por exemplo: quando foi a última vez que andou por seu bairro e reparou o que tem nele?
2. Fique feliz pelo seu fracasso. Você não “tem que” o tempo todo
Sempre ouvi dizer que fracassar é algo ruim. Como se fôssemos obrigadas a ser bem sucedida em tudo. Tem que bater a meta do mês, tem que ter o relacionamento perfeito, tem que estar sempre sorrindo.
Esse mal do “tem que” te afasta da sua autenticidade e te impede de enxergar felicidade até quando as coisas não dão tão certo como gostaria. Isso acontece pois falhar sempre foi visto como se você estivesse atrás na corrida da vida.
Mas viver não é uma maratona e sim uma jornada. Não tem prêmio para quem chegar primeiro. Então se permita falhar, isso apenas significa que você precisa mudar a maneira como tem feito as coisas.
3. Tenha clareza do que você não quer
Continue lendo aqui: 6 coisas para fazer quando você não sabe o que fazer da vida
Texto escrito por Nathalia Reis e publicado no Superela
Veja também: Autoconfiança profissional: como mantê-la em época de crise
Fibromialgia – Definição, Sintomas e Porque Acontece
Autoria: Comissão de Dor, Fibromialgia e Outras Síndromes Dolorosas de Partes Moles
20/04/2011
Definição
A síndrome da fibromialgia (FM) é uma síndrome clínica que se manifesta com dor no corpo todo, principalmente na musculatura.
Junto com a dor, a fibromialgia cursa com sintomas de fadiga (cansaço), sono não reparador (a pessoa acorda cansada) e outros sintomas como alterações de memória e atenção, ansiedade, depressão e alterações intestinais.
Uma característica da pessoa com FM é a grande sensibilidade ao toque e à compressão da musculatura pelo examinador ou por outras pessoas.
A fibromialgia é um problema bastante comum, visto em pelo menos em 5% dos pacientes que vão a um consultório de Clínica Médica e em 10 a 15% dos pacientes que vão a um consultório de Reumatologia.
De cada 10 pacientes com fibromialgia, sete a nove são mulheres. Não se sabe a razão porque isto acontece. Não parece haver uma relação com hormônios, pois a fibromialgia afeta as mulheres tanto antes quanto depois da menopausa.
Talvez os critérios utilizados hoje no diagnóstico da FM tendam a incluir mais mulheres. A idade de aparecimento da fibromialgia é geralmente entre os 30 e 60 anos.
Porém, existem casos em pessoas mais velhas e também em crianças e adolescentes.
O diagnóstico da fibromialgia é clínico, isto é, não se necessitam de exames para comprovar que ela está presente. Se o médico fizer uma boa entrevista clínica, pode fazer o diagnóstico de fibromialgia na primeira consulta e descartar outros problemas.
Na reumatologia, são comumente usados critérios diagnósticos para se definir se o paciente tem uma doença reumática ou outra. Isto é importante especialmente quando se faz uma pesquisa, para se garantir que todos os pacientes apresentem o mesmo diagnóstico. Muitas vezes, entretanto, estes critérios são utilizados também na prática médica.
- Os critérios de diagnóstico da fibromialgia são:
a) dor por mais de três meses em todo o corpo e - b) presença de pontos dolorosos na musculatura (11 pontos, de 18 que estão pré-estabelecidos).
- Deve-se salientar que muitas vezes, mesmo que os pacientes não apresentem todos os pontos, o diagnóstico de FM é feito e o tratamento iniciado.
Estes critérios são alvo de inúmeras críticas – como dissemos anteriormente, quanto mais pontos se exigem, mais mulheres e menos homens recebem o diagnóstico. Além disso, esses critérios não avaliam sintomas importantes na FM, como a alteração do sono e fadiga.
Provavelmente o médico pedirá alguns exames de sangue, não para comprovar a fibromialgia, mas para afastar outros problemas que possam simular esta síndrome. O DIAGNÓSTICO DE FIBROMIALGIA É CLÍNICO, NÃO HAVENDO EXAMES QUE O COMPROVEM.
Sintomas
O sintoma mais importante da fibromialgia é a dor difusa pelo corpo. Habitualmente, o paciente tem dificuldade de definir quando começou a dor, se ela começou de maneira localizada que depois se generalizou ou que já começou no corpo todo. O paciente sente mais dor no final do dia, mas pode haver também pela manhã. A dor é sentida “nos ossos” ou “na carne” ou ao redor das articulações.
Existe uma maior sensibilidade ao toque, sendo que muitos pacientes não toleram ser “agarrados” ou mesmo abraçados. Não há inchaço das articulações na FM, pois não há inflamação nas articulações. A sensação de inchaço pode aparecer pela contração da musculatura em resposta à dor.
A alteração do sono na fibromialgia é frequente, afetando quase 95% dos pacientes. No início da década de 80, descobriu-se que pacientes com fibromialgia apresentam um defeito típico no sono – uma dificuldade de manter um sono profundo. O sono tende a ser superficial e/ou interrompido.
Com o sono profundo interrompido, a qualidade de sono cai muito e a pessoa acorda cansada, mesmo que tenha dormido por um longo tempo – “acordo mais cansada do que eu deitei” e “parece que um caminhão passou sobre mim” são frases frequentemente usadas. Esta má qualidade do sono aumenta a fadiga, a contração muscular e a dor.
Outros problemas no sono afetam os pacientes com fibromialgia. Alguns referem um desconforto grande nas pernas ao deitar na cama, com necessidade de esticá-las, mexê-las ou sair andando para aliviar este desconforto.
Este problema é chamado Síndrome das Pernas Inquietas e possui tratamento específico. Outros apresentam a Síndrome da Apneia do Sono, e param de respirar durante a noite.
Isto também causa uma queda na qualidade do sono e sonolência excessiva durante o dia.
A fadiga (cansaço) é outro sintoma comum na FM, e parece ir além ao causado somente pelo sono não reparador. Os pacientes apresentam baixa tolerância ao exercício, o que é um grande problema, já que a atividade física é um dos grandes tratamentos da FM.
A depressão está presente em 50% dos pacientes com fibromialgia. Isto quer dizer duas coisas: 1) a depressão é comum nestes pacientes e 2) nem todo paciente com fibromialgia tem depressão.
Por muito tempo pensou-se que a fibromialgia era uma “depressão mascarada”.
Hoje, sabemos que a dor da fibromialgia é real, e não se deve pensar que o paciente está “somatizando”, isto é, manifestando um problema psicológico através da dor.
Por outro lado, não se pode deixar a depressão de lado ao avaliar um paciente com fibromialgia. A depressão, por si só, piora o sono, aumenta a fadiga, diminui a disposição para o exercício e aumenta a sensibilidade do corpo. Ela deve ser detectada e devidamente tratada se estiver presente.
Pacientes com FM queixam-se muito de alterações de memória e de atenção, e isso se deve mais ao fato da dor ser crônica do que a alguma lesão cerebral grave. Para o corpo, a dor é sempre um sintoma importante e o cérebro dedica energia lidando com esta dor e outras tarefas, como memória e atenção, ficam prejudicadas.
Como veremos a seguir, imagina-se que a principal causa dor difusa em pacientes com FM seja uma maior sensibilidade do paciente à dor, por uma ativação do sistema nervoso central. Não é de espantar, portanto, que outros estímulos também sejam amplificados e causem desconforto aos pacientes.
A síndrome do intestino irritável, por exemplo, acontece em quase 60% dos pacientes com FM e caracteriza-se por dor abdominal e alteração do ritmo intestinal para mais ou para menos.
Além disso, pacientes apresentam a bexiga mais sensível, sensações de amortecimentos em mãos e pés, dores de cabeça frequentes e maior sensibilidade a estímulos ambientais, como cheiros e barulhos fortes.
O que causa a Fibromialgia?
Não existe ainda uma causa única conhecida para a fibromialgia, mas já temos algumas pistas porque as pessoas têm esta síndrome. Os estudos mais recentes mostram que os pacientes com fibromialgia apresentam uma sensibilidade maior à dor do que pessoas sem fibromialgia.
Na verdade, seria como se o cérebro das pessoas com fibromialgia estivesse com um “termostato” ou um “botão de volume” desregulado, que ativasse todo o sistema nervoso para fazer a pessoa sentir mais dor.
Desta maneira, nervos, medula e cérebro fazem que qualquer estímulo doloroso seja aumentado de intensidade.
A fibromialgia pode aparecer depois de eventos graves na vida de uma pessoa, como um trauma físico, psicológico ou mesmo uma infecção grave. O mais comum é que o quadro comece com uma dor localizada crônica, que progride para envolver todo o corpo. O motivo pelo qual algumas pessoas desenvolvem fibromialgia e outras não ainda é desconhecido.
O que não mais se discute é se a dor do paciente é real ou não. Hoje, com técnicas de pesquisa que permitem ver o cérebro em funcionamento em tempo real, descobriu-se que pacientes com FM realmente estão sentindo a dor que referem.
Mas é uma dor diferente, onde não há lesão na periferia do corpo, e mesmo assim a pessoa sente dor. Toda dor é um alarme de incêndio no corpo – ela indica onde devemos ir para apagar o incêndio.
Na fibromialgia é diferente – não há fogo nenhum, esse alarme dispara sem necessidade e precisa ser novamente “regulado”.
Esse melhor entendimento da FM indica que muitos sintomas como a alteração do sono e do humor, que eram considerados causadores da dor, na verdade são decorrentes da dor crônica e da ativação de um sistema de stress crônico. Entretanto, mesmo sem serem causadores, estes problemas aumentam a dor dos pacientes com FM, e devem também ser levados em consideração na hora do tratamento.
Última atualização (20/04/2011)
Quem se acha muito inteligente pode não saber tanto assim, diz estudo
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Personagem Sheldon Cooper, da série The Big Bang Theory, é um cientista que sabe de tudo (Foto: Reprodução)
Nova pesquisa da Universidade Pepperdine, nos Estados Unidos, mostra que pessoas que são capazes de admitir que seus conhecimentos e opiniões podem não estar corretos são, na verdade, mais bem informados do que quem acha que já sabe de tudo.
O estudo, liderado psicóloga Elizabeth J. Krumrei-Mancuso e publicado no The Journal of Positive Psychology, examina o conceito de humildade intelectual e seu oposto, o excesso de confiança intelectual – ter certeza de que você está certo sempre. Ter confiança é importante, mas o exagero pode ser um problema.
“Aqueles que acreditam que o conhecimento é certo são suscetíveis de tirar conclusões definitivas incorretamente de evidências ambíguas”, diz o artigo. “Ou seja, os indivíduos tendem a distorcer as informações para se ajustarem às suas crenças epistemológicas, o que pode afetar sua interpretação e aquisição de conhecimento.”
O estudoForam realizados cinco experimentos com quase 1,2 mil participantes. Para a pesquisa, eles foram entrevistados e classificados em uma escala de humildade intelectual.
“Consiste em uma subescala 'Conhecendo-Tudo', avaliando atitudes excessivas de superioridade intelectual, e uma subescala de 'Abertura Intelectual', avaliando a disposição de aprender com os outros.”
Leia também:+ A poluição do ar pode te deixar menos inteligente, sugere pesquisa+ Estudo diz que mulheres e meninas são vistas como menos inteligentes
Os resultados mostraram que a humildade intelectual parece ter efeito misto na capacidade de adquirir conhecimento. Ser intelectualmente humilde foi associado a melhores pontuações em um teste que avaliou o conhecimento geral. Contudo, parecia não estar relacionado à capacidade cognitiva dos participantes. Isso surpreendeu os cientistas, que pensaram que veriam uma ligação entre os dois.
Isso pode sugerir que a humildade está ligada à inteligência cristalizada (habilidades e conhecimentos aprendidos), mas não à inteligência fluida (capacidade de resolver problemas).
Em outras palavras, a humildade intelectual “está associada a uma avaliação mais precisa do conhecimento geral de alguém”, afirmou Krumrei-Mancuso.
“Isto é, saber e estar disposto a admitir o que você não conhece pode ser o primeiro passo para buscar novos conhecimentos.”
Isso soa como uma coisa boa, mas a humildade intelectual pode vir com alguns problemas. Em um dos experimentos, a 'Abertura Intelectual' foi relacionada a ter uma média de notas mais baixa.
Outra descoberta foi que pessoas intelectualmente humildes subestimaram sua capacidade cognitiva.
“A humildade intelectual vai além das opiniões e das percepções das pessoas, o que tem implicações para as atitudes sociais e, possivelmente, para o comportamento”, ela escreveu em um blog.
“Isso pode ajudar as pessoas a tratarem os outros com civilidade e benevolência, mesmo diante de divergências.”
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O efeito Dunning-Kruger: quanto menos uma pessoa sabe, mais ela acha que sabe
Um leigo em epidemiologia que sabe a fórmula certeira para acabar com a pandemia de covid-19. Ou um youtuber que, sem nunca ter estudado astronomia na vida, prova que a Terra é plana com uma câmera e uma régua.
Você já com certeza já algum desses personagens em alguma caixa de comentários pela internet, ou quem sabe em um grupo de Whatsapp, (ou mesmo, oh não, presencialmente). Na era da internet e em plena pandemia, nunca ficou tão evidente como pessoas completamente ignorantes em algum assunto geralmente são as mais entusiasmadas adversáriass de especialistas que passaram anos estudando.
Pode parecer contraditório que justamente as pessoas com pouco conhecimento sobre um assunto se sintam mais confiantes em defender um ponto de vista específico – afinal, o natural é pensar que só que só quem é entendido de uma coisa, após ponderar sobre ela, se sentiria à vontade para manifestar uma opinião.
Mas uma vasta literatura empírica mostra que, na prática, o que ocorre é que, quanto menos uma pessoa sabe, mais ela acredita saber. A estranha observação ganhou um nome oficial em 1999: efeito Dunning-Kruger. Homenagem a dois professores de psicologia americanos, David Dunning e Justin Kruger, que investigaram o fenômeno.
A dupla conduziu um teste com voluntários que envolvia responder perguntas de lógica e gramática. Antes de revelarem os resultados, os pesquisadores pediram às pessoas para avaliarem suas próprias performances. E aí é que as coisas ficaram interessantes.
Os que ficaram melhor classificados subestimaram seus resultados, acreditando estar apenas acima da média ou mesmo na média. Já os que erraram mais perguntas eram os que mais se superestimavam. De fato, quase todos no grupo dos 25% que mais erraram classificaram a si mesmos entre os 33% melhores.
Foi por meio desse estudo, publicado na revista Journal of Personality and Social Psychology, que Dunning e Kruger consagraram a teoria de que todo ser humano se acha melhor do que realmente é (e que, quanto menos uma pessoa sabe, mais ela vai achar que sabe). Não foi uma constatação exatamente nova, mas a dupla foi pioneira em propor uma explicação para ela.
Podemos resumir essa explicação da seguinte forma: para estarmos cientes da nossa própria ignorância sobre um tema, temos que ter um mínimo de conhecimento sobre ele. Só assim é possível identificar nossas dúvidas e as lacunas em nossa compreensão.
Quando não sabemos praticamente nada sobre algo, por outro lado, fica fácil cair na ilusão de que conhecemos muito sobre aquilo porque não nos deparamos com a complexidade real do assunto; só com versões simplificadas dele.
Imagine um aluno que tem resultados medianos ou mesmo abaixo da média nas aulas de matemática, por exemplo. Ele dificilmente vai se considerar um gênio com os números.
Afinal, ele teve aulas, fez provas para testar seus conhecimentos e comparou seus resultados com os de outros alunos. Tudo isso foi necessário para ele saber com certeza que não se destaca na área.
Em resumo, ele sabe que nada sabe.
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Agora, imagine um sujeito acostumado a resolver enigmas de lógica em revistas de palavra cruzada. Mas ele nunca teve contato com conceitos cabeludos para um leigo, como integrais, trigonometria etc.
Por isso, ele simplesmente não sabe que é ignorante no assunto. A falta de conhecimento faz com que ele não perceba quando comete erros – paradoxalmente, sua ignorância esconde a própria ignorância.
O fato de pessoas com menos conhecimento tenderem a ser mais confiantes na área não é uma questão de caráter ou de ego, e sim uma tendência cognitiva natural entre humanos. Os pesquisadores afirmam que todo mundo sofre do efeito Dunning-Kruger em algum grau; afinal, ninguém consegue ser especialista em tudo.
Como dito anteriormente, há uma longa lista de experimentos que demonstram o efeito Dunning-Kruger na prática. Um estudo americano, por exemplo, verificou que 80% dos motoristas acreditam ter um talento acima da média na direção – uma conta que obviamente não fecha.
Resultados similares foram obtidos com estudantes universitários, engenheiros, jogadores de xadrez, praticantes de tiro esportivo, jogadores de golfe, investidores da bolsa e vários outros. Na verdade, os próprios autores continuam fazendo estudos do tipo (ambos estão vivos) para colher mais evidências a favor de sua teoria, sempre com os mesmos resultados.
“Uma bateria de estudos conduzidos por mim e por outros confirmaram que pessoas que não sabem muito sobre um determinado conjunto de habilidades cognitivas, técnicas ou sociais tendem a superestimar grosseiramente suas proezas e desempenho, seja quanto a gramática, inteligência emocional, raciocínio lógico, cuidado e segurança com armas de fogo, debates ou conhecimento financeiro”, escreveu Dunning em um artigo pubicado na Pacific Standard.
Esse viés, segundo os pesquisadores, surge porque a mente de uma pessoa ignorante não é como uma folha em branco, mas sim uma maçaroca das ideias e conhecimentos adquiridos ao longo da vida.
Nosso cérebro é uma máquina fantástica capaz de reconhecer padrões, fazer suposições, criar histórias e associar informações, e isso faz com que nunca estejamos 100% despreparados para lidar com problemas ou refletir sobre assuntos. Por isso, mesmo que não tenhamos estudado formalmente um assunto, não significa que não conseguimos pensar racionalmente sobre ele.
É aí que surge esse bug mental: nos sentimos capaz de versar sobre coisas mesmo não tendo conhecimento, simplesmente porque temos uma mente capaz de fazê-lo.
Em um estudo, pesquisadores perguntaram para crianças por que tigres existem. Enquanto algumas responderam que não sabiam, várias disseram que eles existem para serem observados em zoológicos.
Um raciocínio que, considerando o conhecimento de mundo limitado dos pequenos, faz sentido.
Como já dissemos, o efeito sai pela culatra quando os especialistas de verdade entram em cena. Um astrônomo, por exemplo, está tão acostumado a saber coisas sobre astronomia que ele não se dá conta do quanto outros estão pouco familiarizados com aquelas informações (daí a dificuldade de tantos cientistas em explicar as coisas de maneira didática).
Em outras palavras, os mais entendidos do assunto não acham nada demais entender do assunto porque, para eles, parece simples. Para piorar, conforme nos aprofundamos em algo complexo, vamos tomando uma consciência cada vez mais aguda de nossas limitações.
Outro aspecto do efeito Dunning-Kruger é que, em geral, ele não é algo irreversível.
Em pesquisas onde pessoas com piores resultados receberam feedbacks e tiveram suas performances comparadas com representantes do topo do ranking, elas em geral corrigiam seus vieses e passavam a reconhecer a própria ignorância no assunto. Ou seja, é necessário obter conhecimento sobre o que é a competência de verdade para que se possa esclarecer a própria incompetência.
A ideia de que todos nós podemos nos superestimar é assustadora, e você pode estar pensando agora: “Será que na verdade eu sou burro(a) em tudo o que me acho bom?” Mas calma, Dunning e Kruger têm um conselho para todos: ouvir sempre feedbacks e reconhecer erros é essencial. Superestimar o próprio conhecimento, como mostramos, é normal para todos – a verdadeira ignorância é insistir no erro.
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8 dicas para lidar com pessoas sabe-tudo
As pessoas sabe-tudo costumam criar problemas nos relacionamentos pessoais ou profissionais. Seu modo de agir nos irrita: talvez tenham mais conhecimento e experiência do que nós/outros, mas isso não lhes dá o direito de sair pelo mundo como se soubessem de tudo, como se sempre tivessem razão. É isso que realmente nos irrita sobre eles.
Infelizmente, no ambiente de trabalho, a maioria dos funcionários lida com pelo menos um companheiro ou chefe sabe-tudo em algum momento de sua carreira. Trabalhar com alguém dotado dessa atitude se torna uma tarefa tortuosa que pode atrapalhar nosso desenvolvimento profissional e até mesmo nos levar a sair do emprego.
Conselhos para lidar com pessoas sabe-tudo
Para poder lidar com pessoas sabe-tudo, as seguintes estratégias podem ajudar:
1. Tente ser compreensivo
Esse parceiro pode ser irritante, mas lembre-se de que é provável que a sua atitude se baseie em uma falta de confiança ou em um problema pessoal mais profundo.
Em vez de ficar chateado, por maior que seja a tentação, não procure confrontar, e sim ter empatia para tentar acabar com o modo como se relaciona consigo mesmo.
Se mostrar que a escada que ela está subindo não a beneficia, será essa pessoa, por sua própria iniciativa, quem vai querer deixá-la.
2. Escolha suas batalhas
Lidar com um sabe-tudo pode ser desgastante e há momentos em que o melhor que você pode fazer é ignorar seus conselhos. Portanto, desvie seus comentários com um simples “obrigado pela sugestão” em vez de abrir uma longa discussão.
3. Falar pelo exemplo
Um chefe ou líder, em particular, tem que aprender que, em muitas circunstâncias, não é apenas bom não saber tudo, mas é aconselhável. Dizer “não sei, mas vamos encontrar algumas respostas ou algumas boas ideias” mostra que você é flexível e aberto a outras opiniões. Dizer “eu não sei” também pode gerar confiança, mostrando abertura, vulnerabilidade e honestidade.
4. Arme-se com argumentos
Se você estiver fazendo uma apresentação, vendendo uma ideia ou em uma reunião, confie em seus argumentos. Comprove suas fontes e verifique os fatos. Quanto mais conhecimento você tiver, mais complicado será para uma pessoa sabe-tudo tentar se colocar acima de você.
Quando você estiver em uma reunião, escolha um programa que deve ser divulgado com antecedência e forneça um tempo específico para cada intervenção. Chegue preparado com dados e estatísticas.
Se a pessoa sabe-tudo interromper você, tenha algo por escrito para compartilhar com a equipe.
Quanto melhor preparado você estiver, menor espaço haverá para que o sabe-tudo tente ocupar seu espaço.
O positivo é que, se você bater os pés duas ou três vezes, ele deixará de se comportar assim com você. Pense que as pessoas não costumam repetir os comportamentos que não tiveram sucesso.
5. Mantenha seu senso de humor
As pessoas sabe-tudo podem ser muito defensivas e, às vezes, até agressivas. A última coisa que você quer fazer é que se sintam contra a parede. Portanto, embora seja muito tentador usar o sarcasmo com um sabe-tudo, seria muito contraproducente.
Em vez disso, respire fundo e diga: “Eu não sabia. Que estranho!”. Ria disso para lembrar que, muitas vezes, seu comportamento é inofensivo e que, na realidade, isso não significa nada. Uma expressão ou comentário amigável pode aliviar qualquer tensão.
6. Faça perguntas de teste
Seja respeitoso, mas faça perguntas detalhadas para “descascar as camadas” de um sabe-tudo. Pergunte por que ele acha que algo é verdade ou quais são as suas fontes. Assim, fazer perguntas diretas sobre detalhes específicos pode ensinar a um sabe-tudo que ele precisa se informar antes de falar.
7. Ofereça críticas construtivas para essa pessoa sobre seu comportamento
Reconheça que é possível que pessoas sabe-tudo podem não ter ideia do efeito real de sua atitude sobre os outros. Se você suspeitar que este é o caso, considere sinalizá-lo com cuidado e com muito tato durante uma conversa privada.
O importante é que o outro se sinta motivado para analisar sua atitude e não que se sinta pessoalmente atacado. Neste último caso, podemos destruí-lo ou obter o efeito oposto, o que intensifica sua maneira “insuportável” de se relacionar.
Tenha em mente que os sabe-tudo podem ser muito inseguros, o que pode ser um golpe para o ego deles. Diga-lhe o quanto ele é importante para a equipe, mas, o que é ainda mais crucial, ressalte o quanto é importante que os outros também tenham espaço para contribuir.
8. Evite envolver o chefe se as pessoas sabe-tudo não forem uma grande ameaça ao trabalho
Se você não tem escolha, mantenha um tom positivo e, em vez de reclamar sobre a pessoa, concentre-se no que está disposto a fazer para garantir que o trabalho seja bem feito. Se a situação se tornar realmente insuportável, fale sobre isso com seu chefe e deixe-o saber como o comportamento do sabe-tudo está afetando a equipe e o ambiente de trabalho.
Estas são apenas algumas das estratégias que podem nos ajudar. No entanto, lidar com pessoas sabe-tudo é, antes de mais nada, um exercício de paciência no qual nossa inteligência emocional e nossas habilidades de comunicação entram em jogo.
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