Como Saber Que Discos Tenho No Pc?

Substituir um HD por um SSD é, de longe, o melhor upgrade possível em qualquer computador. Algo que dizemos com bastante frequência aqui no Canaltech — e não é à toa, já que é a atualização que mais incrementa a experiência de uso, inclusive em notebooks com Windows, Linux ou macOS.

Agora vamos lá: você está em busca de um computador novo, ou mesmo comprar um SSD para atualizar a máquina atual, e se depara com uma variedade de modelos. Aí começam os problemas.

Como saber se o SSD é compatível com a minha máquina? Por que dois modelos com a mesma capacidade trazem preços tão diferentes? Melhor ainda: o que significam termos que chegam a parecer quase runas ancestrais, como “SSD M.2 2280 PCIe gen3 NVMe x4”?

Como Saber Que Discos Tenho No Pc? SSDs M.2 no padrão NVMe (Imagem: Canaltech)

Como Douglas Adams escreveu em Guia do Mochileiro das Galáxias, “não entre em pânico!”. Vamos explicar cada um deles (e muito mais!) nas próximas linhas para ajudar você a ficar craque na hora de escolher o melhor SSD para você.

Mas, antes de qualquer coisa: sabemos como é difícil escolher um notebook novo, ainda mais considerando as vantagens de ele vir com um SSD (o que você vai entender melhor a partir das próximas linhas).

Por isso, nossa equipe separou uma seleção de notebooks com SSD para você não errar na hora dessa escolha tão importante.

É só clicar aqui para ver diversos modelos disponíveis com preços que valem a pena!

Introdução

Começando pela sigla, SSD significa “Solid State Drive” (“Disco de Estado Sólido”, em tradução livre), significando um disco que não possui partes móveis (daí o “sólido”). O nome em si já demonstra uma grande diferença em relação aos HDs (“Hard Drives”, “discos duros” em tradução livre), que trabalham com um cabeçote para leitura/escrita de dados em um disco em rotação constante.

Como Saber Que Discos Tenho No Pc? (Imagem: Canaltech)

Isso significa que os dados podem ser acessados de forma instantânea, já que não é necessário movimentar nada.

Não é necessário esperar o cabeçote achar aquela posição exata no disco, o que garante uma velocidade de acesso muito maior. Afinal, pouco importa onde está o dado no SSD: ele será acessado com a mesma velocidade.

Daí vem a afirmação famosa de que SSDs são melhores por oferecerem uma capacidade de “acesso aleatório” superior.

Sistemas operacionais como o Windows e o macOS aproveitam muito mais a velocidade de acessar grandes quantidades de pequenos blocos de dados que de transferências contínuas.

Ou seja, o acesso aleatório é um ponto crucial para a agilidade geral de qualquer notebook.

Mas SSDs também ganham (e por uma boa margem) em transferências contínuas, garantindo uma excelente experiência de uso em qualquer tipo de máquina, dos notebooks mais simples aos mais avançados do mercado.

Formato

Temos basicamente dois formatos de SSDs (e uma menção honrosa): os de 2,5 polegadas e os M.2.

Os primeiros trazem as mesmas dimensões dos discos rígidos utilizados em notebooks (assim como a mesma interface, como veremos na próxima seção), sendo mais simples, acessíveis e conhecidos. Já os M.

2 estão ficando cada vez mais comuns e podem atingir velocidades de vários gigabytes por segundo (GB/s) em modelos mais avançados.

Como Saber Que Discos Tenho No Pc? SSDs M.2 padrão NVMe (Imagem: Canaltech)

Os SSDs de 2,5 polegadas são simples de escolher, já que trazem sempre o mesmo formato e trabalham com a mesma interface (SATA). Já os modelos M.2 podem trabalhar tanto com a interface SATA quanto com o padrão NVMe.

Explicando de forma simples, a interface SATA é mais antiga, inicialmente projetada para discos rígidos. Já o NVMe (Non-Volatile Memory Express) foi pensado especificamente para SSDs, o que explica o desempenho superior.

Como Saber Que Discos Tenho No Pc? Destaque no conector SATA (Imagem: Canaltech)

Mais do que isso, o M.2 possui diversos tamanhos, trazendo quatro números após o nome, como 2242, 2260 ou 2280. Basicamente, os dois primeiros dígitos mostram a largura, enquanto os dois últimos indicam o comprimento. Então um modelo M.2 2280 indica um modelo com 22 mm de largura e 80 mm de comprimento. Inclusive, é o formato mais comum, especialmente em notebooks.

Como Saber Que Discos Tenho No Pc? Modelo M.2 NVMe X2 Gen3 2242 (22mm x 42mm) (Imagem: Canaltech)

Essa diferença nos tamanhos explica os diversos “furos” em placas-mãe mais modernas, uma forma encontrada pelos fabricantes para garantir compatibilidade com qualquer modelo.

E todos eles estavam previstos nas primeiras versões do M.

2, que se chamava NGFF (“Next Generation Form Factor” – “Fator de forma da próxima geração”, em tradução livre), nome criado para mostrar a diferença em relação aos SSDs e HDs de 2,5'.

Como Saber Que Discos Tenho No Pc? Detalhe do suporte para os padrões M.2: 2242, 2260 e 2280 (Imagem: Canaltech)

Esses dois tipos são os mais comuns no mercado consumidor, mas não são os únicos. Temos também os modelos PCIe, bem mais avançados, que utilizam os conectores da placa de vídeo. São pouco comuns, geralmente voltados para desktops de altíssimo desempenho, mas vale mencioná-los aqui.

Interface

Vimos acima os principais tipos de SSDs em relação ao seu formato. Ou seja, suas dimensões físicas e padrões de mercado. O problema, porém, é que podemos ter dois formatos diferentes com a mesma interface, assim como o mesmo formato com interfaces diferentes. Confuso? Vamos por partes.

Como Saber Que Discos Tenho No Pc? Conectores SATA emuma placa-mãe de desktop (Imagem: Canaltech)

Quando dizemos que um SSD é do padrão SATA, geralmente pensamos nos modelos de 2.5’. Mas o ponto que gera muitas dúvidas é que o SATA pode ser entendido tanto como o formato físico do disco quando o padrão que ele trabalha. Pode se referir tanto ao formato quanto à interface, ainda que de forma popular.

SSDs do tipo M.2 podem ser tanto NVMe quanto SATA* em relação à interface. Essa interface é como a máquina enxerga o SSD, com qual protocolo vai trabalhar. Um disco de 2,5 polegadas sempre contará com o formato e a interface SATA. Já um SSD M.2 pode trabalhar tanto com a interface SATA quanto com a interface NVMe.

*Tecnicamente, a “interface SATA” é o AHCI (Advanced Host Controller Interface), mas é a expressão que se tornou popular com o passar dos anos.

Como Saber Que Discos Tenho No Pc? SSD M.2 em uma placa-mãe de desktop (Imagem: Canaltech)

Além do fato de serem protocolos diferentes, NVMe e SATA também contam com outra diferença crucial: o tipo de barramento que utilizam. O que explica, aliás, a diferença de desempenho de um em relação ao outro.

Barramento

Uma forma intuitiva de entender o que é um barramento é a seguinte: sabe aquelas linhas que você vê na placa-mãe tanto de um notebook quanto de um desktop? Esses são os barramentos, as trilhas físicas que conectam um componente a outro, e cada um deles trabalha de uma forma diferente.

Os dois que nos interessam aqui são os barramentos SATA e PCI Express. O primeiro é utilizado exclusivamente para discos SATA, tanto SSDs quanto HDs mecânicos, e algumas placas-mãe podem trazer nada menos do que 10 deles, enquanto o segundo é mais abrangente, além de muito mais rápido.

Sabe aquele conector utilizado pela placa de vídeo em uma placa-mãe de desktop? Este é o slot PCI Express, ou PCIe, criado para substituir o antigo AGP, e ainda que ele seja mais associado a placas de vídeo, também é bastante comum em SSDs e até mesmo adaptadores de rede mais avançados. E o motivo é simples: apenas ele é capaz de oferecer velocidades altas o suficiente para cada um desses componentes.

Como Saber Que Discos Tenho No Pc? Há vários tipos de barramento na placa-mãe, como SATA e PCI Express (Imagem: Canaltech)

Em números, o padrão SATA de terceira geração (SATA 3 ou SATA III) alcança velocidades máximas de 550 MB/s, enquanto um SSD NVMe x4 (ou seja, utiliza 4 linhas PCI Express) tem um limite teórico de 3.

500 MB/s. Cada linha PCIe de terceira geração (PCI Express 3.0, ou PCIe gen3, o padrão mais comum), suporta transferências teóricas de aproximadamente 875 MB/s, número que dobra com o PCI Express 4.0.

Lembram dos SSDs PCIe que mencionamos quando falamos de interface? Tanto eles quanto os M.2 NVMe utilizam o PCI Express, só que o SSD PCIe se conecta diretamente no slot da placa-mãe, como se fosse uma placa de vídeo.

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Mais do que isso, é bastante rápido porque pode utilizar mais linhas PCI Express. Há modelos, por exemplo, que usam 8 linhas (PCIe 3.0 x8), alcançando velocidades máximas de 7000 MB/s. E sim, esse valor também dobra com o PCI Express 4.

0, chegando a 14.000 MB/s, ou 14 GB/s.

Agora já temos todas as informações necessárias para “decodificar” o termo que vimos na introdução.

Conclusão

Iniciamos este artigo com uma proposição simples: explicar o que significa cada um dos termos associados à maioria dos SSDs. Uma expressão pouco intuitiva como “SSD M.

2 2280 PCIe gen3 NVMe x4” é nada mais do que uma forma condensada de escrever “armazenamento SSD com interface M.2 com tamanho 22 mm por 80 mm e protocolo NVMe que utiliza 4 linhas do barramento PCI Express de terceira geração”.

Ou, em termos populares: “SSD muito, mas muito rápido”.

Priorizar uma máquina com SSD em vez do HD é a escolha que mais foca em experiência de uso, dos notebooks mais básicos aos desktops gamer mais avançados.

Os notebooks contam com benefícios adicionais, inclusive, já que SSDs consomem menos energia (ou seja, contam com mais autonomia de bateria), esquentam menos e apresentam menos defeitos.

Afinal, não trazem partes móveis, sendo relativamente mais resistentes a danos físicos.

Resumidamente, basta verificar se a sua máquina conta com conectores SATA ou M.2 e escolher o melhor modelo para você. Notebooks mais novos, aliás, estão trazendo ambos, sendo bastante comum utilizam um SSD M.2 para o sistema e um grande HD para arquivos maiores.

Como Saber Que Discos Tenho No Pc? Notebooks mais recentes chegam a trazer até dois slots M.2 para SSDs mais uma entrada SATA (Imagem: Canaltech)

Na prática, basta utilizar um SSD para perceber de uma forma bastante intuitiva como ele é capaz de aprimorar a experiência de uso de qualquer máquina.

Ações como a inicialização completa em poucos segundos, abertura praticamente instantânea de programas e mais autonomia de bateria são pontos que necessitam de poucas explicações.

E depois que utilizamos uma máquina com SSD, dificilmente voltamos atrás.

Esse conteúdo é um oferecimento Intel.

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Como saber se é HD ou SSD o tipo de disco do PC no Windows 10

Os tipos de discos mais usados atualmente são HDD (Hard Disk Drive) e os SSD (Solid-State Drive). Cada um tem suas respectivas especificações técnicas e funcionamento diferente.

Se você tem um computador, laptop, comprou um dispositivo usado ou ganhou e ele não acompanha as especificações ou manual, pode ser fundamental em algumas circunstâncias checar se a máquina está com um disco do tipo HDD ou SSD, sem ter acesso à parte interna do aparelho.

Será que é possível identificar via software qual o tipo de disco usado?

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A Resposta para esse questionamento é: Sim, é possível.

Exclusivamente nesse tutorial, vamos mostrar como saber ou identificar qual o tipo de disco de armazenamento que você tem em seu PC/ Notebook, sem abri-lo ou executar qualquer tarefa super técnica.

As instruções são para usuários do Windows 10/Windows 8 e será executada de duas formas, com aplicações diferentes do próprio sistema operacional, sem a obrigação de baixar ou instalar qualquer software terceiro. Veja nesse tutorial passo a passo.

Passo 1 – Para saber qual o tipo de disco, pressione a tecla Winkey (Logotipo do Windows) e aperte a tecla R.
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Passo 2 – No Executar, digite na caixa de texto o comando: dfrgui e clique no botão OK. Após efetuá-lo, a janela Otimizar unidades será exibida.

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Passo 2 – No utilitário Otimizar Unidades, também conhecido em versões anteriores como “Desfragmentador de disco”, seção Status, verifique na coluna Tipo de mídia e linha correspondente ao disco que você quer saber, qual o tipo definido. Caso seja, Unidade de disco rígido, o seu dispositivo está com um HDD, mas caso a informação seja Unidade de estado sólido, o disco é um SSD.

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Passo 1 – Uma outra maneira de descobrir qual é o tipo de disco que está instalado em seu PC com Windows 10 é usando a ferramenta Msinfo32. Para acessá-la, repita o mesmo procedimento do passo 1 anterior. Pressione a tecla Winkey (Com a bandeirinha do Windows) e aperte a tecla R simultaneamente. Em seguida, digite o comando msinfo32 e clique no botão OK.

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Passo 2 – A Ferramenta informações do sistema mostrará um resumo com várias informações do dispositivo e sistema.

À Esquerda, dê dois cliques sobre a categoria Componentes, em seguida, clique novamente duas vezes na subcategoria Armazenamento e por fim, clique em Discos.

À Direita, coluna Item, procure pela opção Tipo de mídia. Ao localizar, verifique o valor.

Como Saber Que Discos Tenho No Pc?
Passo 1 – Em nosso terceiro método para verificar se você tem um HDD ou SSD no computador/laptop, vamos usar uma ferramenta de comandos bastante poderosa, o Windows PowerShell. Para acessar o Windows PowerShell, digite na caixa de pesquisa: PowerShell. Depois que o aplicativo for listado nos resultados da pesquisa, clique com o botão direito do mouse sobre o Shell e selecione a opção Executar como administrador.
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Passo 2 – Uma notificação do Controle de Conta de Usuário do Windows será exibida solicitando permissões para fazer alterações, confirme clicando no botão Sim.

Já com a ferramenta de linha de comando aberta, digite: Get-PhysicalDisk e pressione a tecla Enter. Após alguns segundos, os discos conectados em seu dispositivo serão listados. Observe o tipo de disco através da coluna MediaType.

Caso o resultado seja HDD – Disco Rígido, SSD – Unidade de disco sólido.

Como Saber Que Discos Tenho No Pc? É Importante informar que essas são algumas formas que você pode usar para descobrir qual o tipo do disco que está em seu computador/Notebook, sem precisar instalar nenhum software ou aplicativo terceiro para obter essa informação.

Como saber se um dos seus discos (ou SSD) está prestes a falhar

Os erros mais comuns que o sistema operativo nos costuma mostrar são do tipo lógico, por exemplo quando removemos uma pendrive ou disco externo sem o ejectar no sistema, muitas vezes quando o voltamos a utilizar aparece uma janela a pedir para o analisar porque está com problemas (pela nossa experiência esses “problemas” nunca existem) e não nos deixa utilizá-lo antes de o verificarmos.

Outras vezes o problema pode ser mais grave e pode estar relacionado com o próprio hardware. Para prever este tipo de problemas os discos rígidos (e SSD) incluem um sistema chamado SMART que serve para tentar antever quando é que a unidade irá falhar de forma a dar ao utilizador a possibilidade de fazer um backup e substitui-lo antes de acontecer uma catástrofe.

O Windows 10 não inclui nenhuma ferramenta capaz de ler os dados do SMART e traduzi-los para algo mais ou menos legível para a maioria dos utilizadores. Contudo pode utilizar a ‘Linha de comandos’, a ‘PowerShell’ e o ‘Monitor de desempenho’ para aceder aos dados que são reportados pelo Self-Monitoring, Analysis and Reporting Technology, ou SMART.

Neste guia vai ficar a saber como pode usar estes utilitários do Windows para verificar a informação do sistema SMART para depois conseguir seguir os passos necessários para minimizar uma possível perda de dados.

Atenção que apesar da maioria das drives modernas incluirem SMART pode acontecer que essa informação não esteja disponível em casos específicos. Isto pode dever-se à utilização de sistema proprietários ou mesmo pelo facto de poderem não dispor de SMART.

Como usar a linha de comandos para ver a informação do SMART

Existem duas formas de verificar a informação do sistema SMART para ficar a saber se uma determinada drive está com problemas.

Aceda ao menu ‘Iniciar’. Escreva ‘Linha de comandos’, clique com o botão direito no primeiro resultado e escolha a opção ‘Executar como administrador’.

  • Escreva o seguinte comando e prima a tecla Enter:
  • wmic diskdrive get status
  • Como Saber Que Discos Tenho No Pc?
  • Verifique se aparece ‘OK’ por baixo da linha ‘Status’.
  • Este comando mostra uma linha com ‘OK’ para cada drive que está instalada no seu sistema.
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Se só aparecer ‘OK’ é porque está tudo a funcionar como é esperado. Se aparecer algo como ‘bad’, ‘unknown’ ou ‘caution’ é possível que essa drive esteja prestes a ter um problema sério ou que o sistema operativo esteja com alguma dificuldade em receber os dados a partir da drive.

Determinar se o sistema prevê alguma falha de uma drive

Para ver se o SMART está a prever uma falha numa das suas drives siga os passos seguintes:

Aceda ao menu ‘Iniciar’. Escreva ‘Linha de comandos’, clique com o botão direito no primeiro resultado e escolha a opção ‘Executar como administrador’.

  1. Escreva o seguinte comando e prima a tecla Enter:
  2. wmic /namespace:\rootwmi path MSStorageDriver_FailurePredictStatus
  3. Como Saber Que Discos Tenho No Pc?

Olhe para o que aparece abaixo de PredictFailure. Se aparece ‘FLASE’ é porque as drives estão a funcionar como deve ser. Se, por outro lado, aparecer ‘TRUE’ ou ‘PredictFailure’, isso quer dizer que o SMART está a prever que a drive em questão poderá falhar.

A coluna ‘Reason’ também pode mostrar valores maiores que 0. Neste caso deve aceder ao site do fabricante para ver se existe alguma informação acerca desse código de erro. Isto porque a correspondência entre o código e um erro específico depende do fabricante.

Como usar a PowerShell para ver a saúde das suas drives

Tal como acontece com a ‘Linha de comandos’ também pode usar a ‘Powershell’ para determinar o estado de saúde das suas drives seguindo estes passos:

Aceda ao menu ‘Iniciar’. Escreva ‘PowerShell’, clique com o botão direito no primeiro resultado e escolha a opção ‘Executar como administrador’.

Get-WmiObject -namespace rootwmi –class MSStorageDriver_FailurePredictStatus

Como Saber Que Discos Tenho No Pc?

Olhe para os valores que aparcem ao pé de ‘PredictFailure’. Se for ‘FALSE’ é porque as drives estão a funcionar como é esperado.

Da mesma forma que com a ‘Linha de comandos’, se aparecer a indicação ‘True’, quer dizer que o SMART está a prever uma falha iminente dessa drive.

Neste caso se o valor que aparece em ‘Reason’ for maior que 0 terá de procurar o significado desse código de erro junto do fabricante da drive.

Se tiver uma drive prestes a falhar, o melhor a fazer é uma cópia de segurança e substitui-la o mais depressa possível.

Como diagnosticar uma drive através do ‘Monitor de desempenho’

O ‘Monitor de desempenho’ também pode ser utilizador para verificar o estado das suas drives através destes passos:

Aceda ao menu ‘Iniciar’, escreva ‘Monitor de desempenho’ e clique no primeiro resultado para abrir o programa.

Clique em cima de ‘Conjunto de recolectores de dados’. E depois em ‘Sistema’.

  • Clique com o botão direito do rato em cima de ‘System diganostics’ e escolha a opção ‘Iniciar’ a partir do menu.
  • Depois do diagnóstico acabar, clique em cima de ‘Relatórios’ e depois clique em ‘System diagnostics’.
  • Por baixo de ‘Avisos’ clique em ‘Verificações de discos’.
  • Como Saber Que Discos Tenho No Pc?

Confirme que na linha ‘Verificação de Falhas de Previsão SMART’ tem o valor 0 na coluna ‘Falhou’ e que aparece a indicação ‘Passou’ na coluna ‘Descrição’. Se estiver assim é porque as suas drives não têm problemas que o SMART consiga detectar.

Tal como foi mencionado anteriormente, se o disco estiver quase a avariar, faça uma cópia de segurança e substitua-o o mais depressa possível.

O que é um SSD? Tudo sobre Solid State Drives

O SSD (Solid State Drive ou unidade em estado sólido) é um componente de hardware que substitui o antigo HD (Hard Disk ou disco rígido) como unidade de armazenamento de dados nos PCs.

Muito mais rápido, o SSD não possui discos físicos ou agulhas magnéticas, sendo capaz de acessar dados em uma fração de segundo e tornar seu computador mais ágil para abrir programas e executar tarefas.

  • Qual a diferença entre HD e SSD?
  • Como deixar o PC mais rápido (Windows)

Como Saber Que Discos Tenho No Pc?

Como não possuem partes móveis, os SSDs resolvem a limitação de velocidade dos HDs, que utilizam cabeças de leitura e gravação para fazer operações em discos magnéticos. Nos últimos anos, a queda significativa no preço por gigabyte fez do SSD um upgrade considerável (e talvez o mais importante) para melhorar o desempenho de qualquer computador.

Mas como funciona um SSD? A vida útil é muito curta? Vale a pena comprar um SSD? Para descobrir a resposta dessas e outras perguntas, leia os próximos parágrafos.

Como funciona um SSD?

Os SSDs mais comuns no mercado possuem dois componentes fundamentais: a memória flash e o controlador.

A memória flash guarda todos os arquivos e, diferente dos discos magnéticos dos HDs, não necessita de partes móveis nem motores para funcionar. Todas as operações são feitas eletricamente, tornando as operações de leitura e escrita mais rápidas, além de deixar o drive mais silencioso e resistente a vibrações e quedas.

O controlador gerencia a troca de dados entre o computador e a memória flash.

Formado por um processador que executa diversas tarefas no drive, é um dos principais responsáveis pela performance de um SSD.

O chip é capaz de gerenciar o cache de leitura e escrita de arquivos, criptografar informações, mapear partes defeituosas do SSD para evitar corrompimento de dados e garantir uma vida útil maior da memória flash.

Como Saber Que Discos Tenho No Pc?

Um controlador SandForce e oito chips de memória flash dentro do OCZ Vertex 3

O avanço tecnológico nos controladores fez com que a velocidade dos SSDs aumentasse rapidamente. Enquanto os primeiros SSDs de uso doméstico, como o Intel X25-M, atingiam velocidades de 250 MB/s para leitura e 70 MB/s para escrita, os mais novos são capazes de ultrapassar a casa dos gigabytes por segundo.

A quantidade máxima de operações de escrita por segundo (IOPS) de um SSD também cresceu muito: passou de 8 mil nos primeiros modelos para mais de 90 mil em modelos básicos lançados em 2020. Para fins de comparação, ambos são muito mais rápidos que um HD tradicional, que fica na casa dos 100 IOPS.

Vantagens e desvantagens do SSD em relação ao HD

A ausência de partes móveis, principal característica de um SSD, traz diversas vantagens. Como não é necessário mover cabeças para lá e para cá, muito menos deixar um disco girando a uma velocidade altíssima, um SSD é silencioso, possui taxas de transferência maiores, tempos de acesso menores e não sofre com usuários desastrados que derrubam coisas no chão.

As taxas de transferência dos SSDs são impressionantes se comparadas com as dos HDs voltados ao uso doméstico, que ficam na casa dos 100 MB/s.

Mas é no tempo de acesso que ele brilha: enquanto um HD comum demora 10 ou 15 milissegundos para acessar um arquivo aleatório, um SSD comum faz a tarefa em 0,1 ou 0,2 ms.

 Isso, além de resultar em um tempo de boot menor, agiliza todas as operações do sistema.

A Samsung produziu um vídeo para comparar o desempenho entre um HD e um SSD. Monitoraram o tempo de inicialização do Windows, a abertura de um arquivo PDF de 25 MB, a capacidade de suportar altas vibrações e o consumo de energia em um notebook. Confira abaixo:

http://www.youtube.com/watch?v=rjCmLJtITK4

A única desvantagem do SSD é o preço. Embora os valores tenham diminuído significativamente nos últimos anos, eles ainda são mais caros quando consideramos o preço por gigabyte.

Por isso, pode ser mais interessante utilizar um SSD para os arquivos do sistema operacional e dos softwares, deixando um HD (interno ou externo) para dados que não necessitam de grande velocidade de acesso, como músicas ou fotos.

SSD com memória síncrona e assíncrona

A memória flash de um SSD pode trabalhar de dois modos: síncrona e assíncrona. Essa informação geralmente está disponível na ficha de especificações técnicas do produto, mas os usuários não dão muita importância a isso porque não há muito conteúdo sobre o assunto.

A memória síncrona é mais cara e oferece melhor desempenho para manipular dados que não podem ser comprimidos, como músicas, fotos e vídeos. Já a memória assíncrona é menos cara e não possui uma performance tão boa para gravar dados que não podem ser comprimidos.

Num teste com o CrystalDiskMark feito pelo The SSD Review, o Corsair Force GT (memória síncrona) conseguiu 504,4 MB/s de leitura de dados não comprimidos, enquanto que o Corsair Force 3 (memória assíncrona), obteve apenas 212,6 MB/s. O primeiro certamente é uma opção melhor para pessoas que trabalham com arquivos de áudio e vídeo.

Como a diferença de preço não é tão alta, na maioria dos casos vale juntar um dinheiro a mais e comprar um SSD com memória síncrona.

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A vida útil de um SSD é muito curta?

Por ser baseado em memória flash, assim como pendrives e cartões de memória, os SSDs possuem vida útil limitada pela quantidade de ciclos de escrita. E, contraintuitivamente, com a miniaturização do processo de fabricação das memórias flash, essa quantidade diminuiu.

Convencionou-se que a memória flash dos SSDs suporta 10 mil ciclos de escrita, mas os drives mais novos possuem vida útil estimada em 3 mil ou 5 mil ciclos.

Mas não há motivo para pânico: você não vai detonar seu SSD novinho em folha em um ou dois anos de uso.

O controlador do SSD possui uma tecnologia chamada wear leveling, que pode ser traduzida como “distribuição de uso”.

Essa tecnologia evita que um mesmo bloco da memória flash seja utilizado muitas vezes. Quando um arquivo é criado ou alterado, o controlador grava os novos dados em blocos menos utilizados.

Sabendo do wear leveling, vamos simular um cenário hipotético (e exagerado) em que você comprou um SSD com capacidade de 120 GB e vida útil de apenas 3 mil ciclos de escrita. Imagine que você seja capaz de gravar 120 GB de dados todos os dias, um uso muito além do comum.

Fazendo as contas, isso significa que você terá pouco mais de 8 anos até que o SSD comece a falhar. Num ritmo mais normal, gravando 20 GB de dados por dia, esse tempo subiria para 49 anos. Em 49 anos, pode ser que nem você esteja funcionando.

Geralmente, os fabricantes são mais conservadores e estimam a vida útil de um SSD como sendo de 5 a 10 anos de uso intenso. Em geral, durante esse tempo, é provável que você já tenha trocado de computador ou feito uma atualização.

É necessário desfragmentar um SSD?

Você até pode desfragmentar um SSD, mas vai acabar gastando ciclos de escrita desnecessariamente, diminuindo a vida útil do dispositivo. Em outras palavras: não, não é necessário e muito menos recomendável praticar esse tipo de tortura com um SSD.

Como um SSD possui um tempo de acesso extremamente baixo, não há perda significativa de desempenho quando fragmentos de arquivos estão espalhados pelo disco, diferente de um HD, que sofre para mover sua cabeça de leitura para juntar várias partes de um arquivo.

Como Saber Que Discos Tenho No Pc?

Não desfragmente (nem otimize) um SSD

Um SSD fica mais lento com o tempo?

Isso era verdade nos SSDs lançados há alguns anos, mas o problema não ocorre nos drives mais novos.

Assim como no HD, excluir um arquivo no Windows não significa que ele será apagado fisicamente do disco.

Isso não seria um problema se não fosse uma limitação da memória flash: não é possível apenas regravar dados como em um HD, em que você grava por cima de um arquivo.

É necessário restaurar a página do SSD ao estado original e só depois gravar o novo dado, o que acaba diminuindo o desempenho.

Também não há meios para restaurar páginas ao estado original de forma independente, é necessário apagar o bloco inteiro. Se o sistema operacional precisar apagar só uma das páginas, o controlador deverá copiar todos os dados de um bloco para um cache, restaurar os dados em outro bloco, apagar o primeiro bloco e então gravar a nova informação.

Para evitar todo esse trabalho, o controlador do SSD procura gravar dados preferencialmente em páginas vazias. O problema é que, depois de um tempo, quando todos os blocos já foram usados pelo menos uma vez, o controlador precisaria executar a tarefa sempre.

Felizmente, os novos SSDs possuem um comando chamado TRIM, utilizado pelo sistema operacional. Esse comando “adianta” o trabalho do controlador e limpa os blocos que tiveram arquivos deletados, deixando o SSD como novo. Windows 7, Linux 2.6.28+ e OS X 10.6.8 ou superiores suportam o comando, o que abrange todos os sistemas operacionais lançados desde 2010.

Vale a pena comprar um SSD?

Se você está juntando dinheiro para fazer um upgrade no PC, vale a pena começar a pesquisar preços de SSDs. Para quem está comprando um novo computador, é interessante pesquisar um modelo que já venha com SSD — especialmente no caso dos notebooks, que normalmente não têm espaço para instalar um SSD e um HD ao mesmo tempo.

Com um disco rígido, o desempenho da máquina acaba sendo limitado em tarefas cotidianas, como abertura de programas, carregamento de jogos e qualquer outra operação que envolva leitura e escrita de dados, não importando quão rápido seu processador seja ou quanta RAM você tenha instalado – o resto dos componentes precisará esperar o lento HD fazer seu trabalho para finalmente entrar em ação.

Mas tenha em mente que, após comprar, instalar e usar um SSD, você seguirá um caminho sem volta: após alguns dias, qualquer computador com HD parecerá lento.

CrystalDiskInfo: programa gratuito permite verificar a integridade física do HD no PC | G1

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Como Saber Que Discos Tenho No Pc?>>> Como verificar a integridade física de um HD?

Oi, Ronaldo! Eu derrubei no chão o meu HD externo, ele serve como repositório de backup de arquivos muito importantes e agora estou com receio de usá-lo. O disco aparentemente está funcionando normalmente, mas tem verificar se houve algum dano? Marcelo Freitas

Olá, Marcelo! A primeira providência que você deve tomar é criar uma cópia de segurança dos seus arquivos em um outro local, e depois executar um programa chamado CrystalDiskInfo para verificar a integridade do HD.

O programa realizará um diagnóstico completo sobre a situação do disco e no final apresentará um relatório detalhado. O resultado desse tipo de teste é muito confiável; é extremamente recomendável que você faça essa verificação para decidir se terá que substituir o HD.

O fato de ter ocorrido uma queda nem sempre resulta em danos no dispositivo, mas é melhor avaliar a integridade do disco para não correr o risco de perder os seus arquivos. 

>>> Como monitorar os jogos que as crianças usam?

Olá, Ronaldo! Hoje em dia as crianças tem sido alvo para crimes na internet través de jogos. Existe alguma maneira de eu monitorar esses jogos? Paulo Silva

Olá, Paulo! É possível instalar aplicativos da categoria “Controle Parental”, eles tem a função de monitorar tudo aquilo que é feito em dispositivos móveis e PCs, inclusive permitem bloquear conteúdo adulto. A coluna Tira-dúvidas de tecnologia já apresentou um guia completo sobre como cuidar da segurança das crianças enquanto elas estão navegando na internet, confira (aqui).

>>> Como fazer uma captura de tela de várias conversas numa única imagem?

Oi, Ronaldo! Eu utilizo o WhatsApp como ferramenta de trabalho, e em alguns casos é necessário fazer uma captura de tela das mensagens. O problema é que são mensagens extensas e eu gostaria de que fosse salvo um único arquivo de imagem. Existe alguma maneira fácil de eu fazer isso? Cátia

Olá, Cátia! Para você fazer uma captura de tela de todo o conteúdo de uma conversa longa no WhatsApp é necessário instalar um aplicativo chamado Long Screenshot. Depois de instalado basta executá-lo e tocar sobre o ícone em formato de tecla “Play” para iniciar a captura enquanto você faz a rolagem da tela. A captura será finalizada quando você clicar no ícone em formato de tecla “Stop”.

Foto: Divulgação/CrystalDiskInfo

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