
Comprar um notebook (laptop) frequentemente é uma tarefa desafiadora. Um modelo barato demais pode acabar não dando conta daquilo que você precisa. Por outro lado, um computador caro pode fazer você gastar dinheiro à toa. Uma opção intermediária parece ser a escolha mais inteligente, mas nem sempre isso é verdade.
Para escolher o notebook mais adequado às suas necessidades, é importante que você analise as principais características de cada modelo avaliado. Mas como fazer isso? Nas próximas linhas, você conferirá 12 dicas que te ajudarão a escolher um laptop. Vamos lá?
1. Memória RAM 2. Processador 3. Bateria 4. Armazenamento: HD e SSD 5. Tela 6. Chip gráfico (GPU) 7. Touchpad 8. Teclado 9. Portas USB, porta HDMI e outras conexões 10. Sistema operacional 11. Webcam, leitor de impressões digitais e outras características 12. Marca do notebook
1. Memória RAM
Memória RAM: em geral, quanto mais o seu computador tem, melhor. O problema é quando a quantidade de RAM é insuficiente. Para um computador baseado no Windows 10, o mínimo recomendado é que o notebook tenha 2 GB de memória.
Mas, para um desempenho mais consistente, o ideal é que essa máquina conte com pelo menos 4 GB de RAM.
Se você puder contar com 8 GB de RAM, vá em frente: o desempenho tende a ser ainda mais fluído. O único porém é que, não raramente, notebooks com essa quantidade de memória são consideravelmente mais caros.
Para quem está com o orçamento apertado, uma dica é verificar com o fabricante ou vendedor se é possível expandir a memória RAM do notebook. Assim, você pode comprar um modelo com 2 GB ou 4 GB de RAM e aumentar essa quantidade posteriormente.
2. Processador
Processadores muito potentes vão dar conta de praticamente qualquer atividade, mas eles costumam encarecer demais o notebook. Por isso, laptops com esses chips são mais indicados para quem trabalha com programas pesados (como ferramentas de edição de vídeo) ou executam muitos softwares ao mesmo tempo.
- Se você precisa de um computador para tarefas simples — como acessar a internet, usar o Microsoft Office e reproduzir vídeos ou jogos não muito exigentes —, um notebook com processador intermediário pode ser a escolha com a melhor relação custo-benefício.
- As opções de processadores estão praticamente limitadas a duas marcas: Intel (líder do mercado, portanto, presente em mais modelos) e AMD.
- Os processadores da Intel se resumem a esses:
- Avançados: Core i9 e Core i7
- Intermediário: Core i5
- Intermediário para básico: Core i3
Já os da AMD são estes, atualmente:
- Avançado: Ryzen 7
- Intermediário: Ryzen 5
- Intermediário para básico: Ryzen 3
Você também pode encontrar notebooks com processadores de entrada, entre eles, o Intel Pentium, o Intel Celeron e o AMD Athlon. Esses laptops costumam ser baratos, mas atenção: eles tendem a não ter grande desempenho. Por essa razão, esses modelos só são indicados para quem executa apenas tarefas simples no computador, como edição de texto e navegação na web.
3. Bateria
Verifique na ficha técnica do notebook o tempo que o fabricante estima que a bateria pode durar com uma carga completa. O ideal é que a autonomia do componente alcance pelo menos quatro horas.
Se você vai usar o laptop fora de casa ou do escritório com frequência, vale a pena adquirir um notebook com mais autonomia de bateria — no mínimo, de seis horas.
Para quem passa muito tempo carregando o equipamento, pode valer a pena comprar um notebook ultrafino (ultrabook). Laptops do tipo quase sempre são caros, mas geralmente trazem bom desempenho, são leves e têm bateria com autonomia de várias horas.
4. Armazenamento: HD e SSD
Não pense duas vezes: prefira notebooks com SSD. Esse tipo de componente para armazenamento de dados é muito mais rápido do que os tradicionais discos rígidos (HD).
No Brasil, é muito comum encontrar laptops com SSDs de apenas 120 GB de capacidade. Essa quantidade é suficiente para a maioria das pessoas, mas, se você armazena muitos dados, um SSD com 240 GB ou mais é preferível, ainda que o preço final do equipamento aumente.
O notebook que você quer comprar só está disponível com HD? Nessas circunstâncias, uma opção interessante é trocar esse HD por um SSD comprado separadamente.
Mas, para isso, é importante verificar se o notebook tem compartimentos na parte inferior para permitir esse tipo de procedimento ou se pode ser aberto facilmente para esse fim. Verifique também se o procedimento não ocasiona perda de garantia.
Se você não tem experiência na troca de HDs por SSDs (que podem ser do tipo SATA, M.2 ou ambos, dependendo do seu notebook), procure um técnico da sua confiança.
5. Tela
No Brasil, notebooks com tela (display) de 14 ou 15,6 polegadas são bastante comuns, mas há outras opções de tamanho: 11,6 polegadas, 13,3 polegadas, 17 polegadas, etc.
Mas as dimensões da tela não são fator de qualidade: você deve escolher aquela que for mais aquedada às suas necessidades. Para quem se locomove bastante com o laptop, uma tela com 14 polegadas ou menos pode ser o ideal, pois esse parâmetro indica que o equipamento é pequeno e, portanto, fácil de ser transportado em uma bolsa ou mochila.
Para quem pretende deixar o notebook a maior parte do tempo em casa ou no escritório, modelos maiores, com tela de 15,6 polegadas ou mais, são mais indicados porque proporcionam maior conforto visual ao usuário.
Além do tamanho, é importante verificar a resolução do display. É recomendável que o equipamento venha pelo menos com tela HD (por exemplo, de 1280×720 pixels ou 1366×768 pixels).
Para modelos grandes — acima de 15,6 polegadas —, resolução full HD (ou superior) é o ideal, embora a resolução HD também possa servir.
6. Chip gráfico (GPU)
A maioria dos notebooks vem com GPU (também conhecido como chip gráfico) integrada ao processador — processadores Intel costumam ser acompanhados de GPUs das famílias HD Graphics, UHD Graphics ou Iris, enquanto chips da AMD vêm com gráficos da série Radeon Vega.
Via de regra, quanto mais avançado for o processador, mais capacidade gráfica tem a GPU que a acompanha. Mas, mesmo nos modelos mais simples, as GPUs integradas costumam ser suficientes para reprodução de vídeos, jogos simples e aplicações comuns.
Agora, se você pretende rodar softwares que exigem bastante capacidade gráfica, como AutoCAD ou jogos 3D, o ideal é procurar notebooks que tenham GPUs dedicadas, ou seja, chips gráficos separados do processador. Essas opções são mais poderosas e são fornecidas pela Nvidia ou pela própria AMD (linha Radeon).
Pesquise pelo nome da GPU dedicada para saber se ela atende às suas necessidades. Para jogos, uma dica é comprar um notebook gamer: modelos do tipo costumam vir com chips gráficos avançados.
7. Touchpad
O touchpad é um componente que faz as vezes do mouse. Com ele, o usuário movimenta o cursor na tela passando os seus dedos sobre um pequeno painel sensível a toques.
Em alguns notebooks, esse item é acompanhado de botões físicos que possuem as mesmas funções de um mouse (botões direito e esquerdo). No entanto, o usuário também pode simular cliques do mouse pressionando o dedo rapidamente sobre o painel.
Ao escolher um laptop, verifique se o touchpad tem tamanho amplo (touchpads pequenos podem ser desconfortáveis) e se não há reclamações de outros usuários sobre fatores como profundidade do clique e tempo de resposta.
Touchpad
Vale destacar que existe uma alternativa chamada Pointing Stick ou TrackPoint. Trata-se de um pequeno botão que fica entre as teclas do notebook e que possui certa flexibilidade para permitir a movimentação do cursor de acordo com a pressão que o usuário aplica sobre ele.
Atualmente, o TrackPoint é pouco comum — praticamente, só alguns modelo da linha ThinkPad, da Lenovo, contam com esse recurso.
8. Teclado
Ao pesquisar sobre um notebook, verifique se ele vem com teclado no padrão brasileiro (ABNT2). Não é raro encontrar no Brasil laptops importados que, por conta disso, trazem teclado no padrão americano.
Não que seja difícil usá-lo — não é. Mas um teclado internacional vai exigir que você use uma combinação de teclas para fazer o 'Ç' (geralmente, [‘] + [c]), por exemplo, caractere que, no padrão brasileiro, vem com uma tecla própria.
Outro detalhe importante: verifique se o teclado tem retroiluminação LED para uso no escuro. Geralmente, esse é um recurso disponível em notebooks mais caros, mas faz grande diferença para quem digita à noite ou em ambientes escuros.
Mais uma dica: para quem trabalha bastante com números (editando planilhas do Excel, por exemplo), pode ser interessante comprar um laptop com teclado numérico. Normalmente, esse recurso está presente em notebooks com tela grande.
Teclado — observe as teclas numéricas à direita
9. Portas USB, porta HDMI e outras conexões
Pare por um momento e pense nos dispositivos que você provavelmente vai precisar conectar ao laptop: mouse, pendrives, monitor externo ou projetor, cabo de rede, cartão de memória, etc. São muitas as possibilidades, não? Por isso, o ideal é que o notebook tenha um bom número de conexões externas. O mínimo é este:
Ultrabooks ou notebooks compactos podem ter um número bastante reduzido de portas por conta de suas dimensões reduzidas, por isso, verifique se o modelo que te interessa oferece ao menos as portas que você tem certeza que precisará.
Também é válido checar as versões do Wi-Fi e do Bluetooth que o notebook traz. Quanto mais recentes, melhor.
Porta USB, porta USB-C (com Thunderbolt) e conexão para fones / microfone
10. Sistema operacional
Hoje, a maioria dos notebooks disponíveis no mercado sai de fábrica com o Windows 10. Porém, antes de comprar o laptop, é importante verificar se esse sistema operacional faz parte do produto: alguns fabricantes lançam modelos com uma distribuição Linux como sistema operacional para reduzir o preço do equipamento.
Se você se dá bem com o Linux ou pretende testá-lo, sem problemas. Mas se a sua preferência é o Windows, você poderá ter que desembolsar um valor adicional para adquirir uma licença desse sistema para o seu computador.
Você também pode encontrar Chromebooks
3 formas de saber se o notebook é bom antes de comprar
Realizar uma compra é uma tarefa que fica mais confusa quanto maior o número de opções que você tem, não é mesmo? Quando falamos em notebooks, esse é um fato. Com cada vez mais modelos disponíveis é difícil saber o que melhor se adapta ao seu dia a dia, assim como o que te oferecerá o melhor desempenho.
Pensando nisso, nós listamos 3 formas de saber se o notebook é bom até mesmo antes de concluir sua compra e não se arrepender depois! Reflita, pesquise e, depois da aquisição, apenas se divirta com seu aparelho novo, sem dores de cabeça.
1. Analise as configurações como uma das formas de saber se o notebook é bom
Para não errar na hora da compra do seu computador portátil novo, pesquise muito e analise as configurações da máquina. Primeiro, pense na tela do aparelho, mas não apenas em seu tamanho. É importante dar atenção a outras questões como resolução, fidelidade das cores, contraste e brilho, por exemplo.
Escolha também um processador adequado ao desempenho que você precisa, e veja se as configurações de memória RAM e armazenamento interno atenderão às suas necessidades diárias, assim como o tipo de bateria do produto.
Lembre-se que uma das formas de saber se o notebook é bom é pensar sua configuração conforme a finalidade que o modelo atenderá na sua vida, portanto, se você precisa de um aparelho mais potente, não adianta investir em um modelo muito básico.
2. Informe-se sobre a assistência técnica da marca
Mesmo que seja o melhor e mais bem avaliado produto do mercado, todo aparelho pode ter problemas futuros.
Por isso, informe-se de antemão sobre como funciona a rede de assistência técnica da marca na qual pretende investir como uma das formas de saber se o notebook é bom.
Assim, você terá a tranquilidade de estar consciente de que, mesmo que haja algum imprevisto, terá seu computador de volta rapidamente e, o que é essencial, tão bom quanto no momento que foi adquirido.
3. Leia avaliações de outros usuários
Uma das formas de saber se o notebook é bom mais eficiente é saber a opinião de outras pessoas que compraram o mesmo produto antes de você.
Para isso, você pode utilizar comparadores de preços de notebook, que mostram os comentários de diferentes usuários na página de cada produto.
Além disso, é possível aproveitar para consultar o histórico de preços e as melhores ofertas atuais do modelo, em lojas distintas.
Como você pôde ver no post de hoje, para se certificar que está fazendo a melhor compra possível é importante conhecer as configurações do produto no qual está investindo, saber se ele se adapta às suas expectativas, informar-se sobre a marca e, claro, sobre a resposta do público que já o utiliza. Com essas formas de saber se o notebook é bom até mesmo antes de comprá-lo, você terá mais tranquilidade e comodidade na hora de concluir sua compra.
Semana do consumidor: veja sete dicas para comprar o notebook ideal
Cinco dicas importantes antes de comprar um notebook
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1. Definir uma faixa de preço
A primeira coisa a se fazer antes de começar a procurar um novo notebook é saber até quanto o usuário está disposto a pagar. A medida é importante porque não apenas reflete uma disciplina financeira, como também dá uma ideia do tipo de computador desejado.
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Orçamento que você dispõe ajuda a determinar o tipo de notebook que você pode comprar — Foto: Pedro Vital/TechTudo
Orçamento que você dispõe ajuda a determinar o tipo de notebook que você pode comprar — Foto: Pedro Vital/TechTudo
Pessoas com orçamentos mais apertados, de até R$ 2 mil, por exemplo, devem buscar modelos de entrada, com hardware e recursos mais simples.
Já quem puder pagar um pouco mais pode procurar por laptops intermediários e até alguns de linha premium, mas um pouco mais antigos.
De qualquer forma, PCs com certa idade podem continuar capazes de oferecer boa performance e recursos de qualidade, como telas com resolução superior, por exemplo.
De R$ 4 mil para cima, o consumidor já encontra notebooks mais caros, que são equipados com peças de hardware mais atuais e contam com benefícios importantes. Dessa forma, é possível encontrar produtos com SSDs, placas de vídeo dedicadas de melhor performance, maior quantidade de memória RAM, entre outros aspectos.
Muita coisa depende da tela, e é muito importante atentar a esse ponto. O display é sua fonte principal de interação com o computador, já que é por meio dele que o computador se comunica com você.
Atualmente, existem três grandes faixas de dimensões de tela utilizadas por fabricantes no Brasil: 13,3 polegadas, para notebooks mais compactos e portáteis, 14 polegadas, comuns em modelos intermediários e de entrada, e, por fim, 15,6 polegadas, presente em todas as faixas de preço.
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Telas variam em tamanho e resolução: resolução maior contribui para entretenimento e produtividade, mas pode custar mais caro — Foto: Divulgação/Dell
Telas variam em tamanho e resolução: resolução maior contribui para entretenimento e produtividade, mas pode custar mais caro — Foto: Divulgação/Dell
Ter uma tela grande deve fazer diferença sobretudo em casos de alta resolução. Isso porque a área do display será melhor aproveitada, rendendo imagens de qualidade e também textos, ícones e recursos de interface com maior definição.
No mercado brasileiro, a maioria dos notebooks se dividem entre resolução HD (1366 x 768 pixels) e Full HD (1920 x 1080 pixels), mas há excessões como o Dell XPS 13, com telas 4K e o MacBook Pro, que traz modelos entre 4K e Quad HD.
Por fim, um último critério nesse quesito é a presença ou não de sensibilidade ao toque. Há quem não goste da característica em computadores, mas a função pode ser interessante na hora de trabalhar com Windows 10. Portanto, é uma questão de preferência, levando em conta que notebooks 2 em 1 com touchscreen costumam ser mais caros.
3. Como escolher o processador?
Nos notebooks, assim como nos desktops, o consumidor encontra opções de Intel e AMD, principalmente. As duas marcas oferecem alternativas competitivas, mas escolher entre ambas pode ser um pouco confuso para usuários menos experientes ou quem não acompanha seus ciclos de produtos.
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Quanto mais recente o processador, melhor a performance — Foto: Divulgação/AMD
Quanto mais recente o processador, melhor a performance — Foto: Divulgação/AMD
Para facilitar, é importante entender a hierarquia nos modelos. No caso da AMD, os processadores se dividem entre os Athlon, de entrada e usados em computadores simples, e os Ryzen 3, Ryzen 5 e Ryzen 7. Já no caso da Intel, a escada vai dos Celeron e Pentium, voltados para laptops básicos, e chega aos Core i3, Core i5, Core i7 e Core i9.
Além disso, os processadores variam muito de geração para geração, com cada sucessiva nova família de chips oferecendo ganhos de performance relevantes. Em geral, a nomenclatura do modelo entrega a geração a que ele pertence.
Um Core i7 8565U, por exemplo, é um chip de oitava geração, assim como o Core i7 1065G7 é um processador de décima geração da Intel. Da mesma forma, o Ryzen 5 3500U é um processador da terceira geração da AMD.
O truque é observar os primeiros números e, quanto maior, mais recente a geração de chips.
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Quanto mais recente a geração, maior a eficiência e a performance do processador — Foto: Filipe Garrett/TechTudo
Quanto mais recente a geração, maior a eficiência e a performance do processador — Foto: Filipe Garrett/TechTudo
Há também dados técnicos brutos, como velocidade e quantidade de núcleos, que podem ajudar na hora de escolher. O ideal é observar esses dois dados ao mesmo tempo, uma vez que um dual-core de 2,5 GHz de velocidade pode ser mais lento que um quad-core de 1,6 GHz, principalmente se eles pertencerem a gerações diferentes.
Quanto mais núcleos e threads o processador tiver, mais coisas o chip poderá processar ao mesmo tempo, fator que tem impacto decisivo na performance. E isso muitas vezes fica mais perceptível do que a própria velocidade máxima.
4. Precisa de placa de vídeo?
Notebooks não têm uma placa de vídeo de fato, que você pode remover ou trocar no futuro, como acontece em desktops.
Os portáteis, na verdade, usam processadores gráficos soldados na placa-mãe, mas a terminologia herdada dos computadores de mesa se manteve nos laptops.
Então, ao considerar a presença de uma placa dedicada, lembre-se que você está, na verdade, pesquisando por um notebook com maior capacidade de processamento de vídeo.
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Notebooks podem ter ou não placa de vídeo dedicada — Foto: Divulgação/Nvidia
Notebooks podem ter ou não placa de vídeo dedicada — Foto: Divulgação/Nvidia
Há basicamente dois grandes grupos: com GPU integrada ao processador ou com chip gráfico dedicado.
No primeiro grupo, os preços são mais baixos, mas a performance é inferior, já que essa solução atende à maioria dos usuários mas não deve ser suficiente para aplicações mais exigentes, como softwares de edição e jogos em geral.
Já os produtos com placa dedicada, normalmente de Nvidia e AMD, prometem maior performance no geral, inclusive para rodar gamers, mas vêm equipando máquinas mais caras.
5. Quantidade de memória RAM
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8 GB de RAM são suficientes para a maioria dos usuários — Foto: Filipe Garrett/TechTudo
8 GB de RAM são suficientes para a maioria dos usuários — Foto: Filipe Garrett/TechTudo
Não são todos os notebooks que permitem adição ou troca da memória RAM. Por conta disso, é importante saber se o produto desejado tem a peça soldada na placa ou não. Caso tenha, vale lembrar que o componente é insubstituível, e o melhor é procurar um modelo com a quantidade ideal não só para o momento presente, mas também para os anos seguintes.
Em linhas gerais, 8 GB no padrão DDR4 devem ser suficientes para o ciclo de vida de um laptop voltado para o dia a dia. Quem busca um PC mais avançado pode procurar por aparelhos com 16 GB, ou que tenham slots extra para instalar outros pentes de RAM no futuro.
Assim como outros componentes, cada tipo de tecnologia determina uma série de vantagens e desvantagens. Os HDs são mais sensíveis, mas possibilitam o armazenamento de grandes quantidades de arquivos, além de serem mais baratos e de fácil remoção nos notebooks.
Já os SSDs são mais resistentes a impactos e ao tempo, evitando a perda de informações em caso de queda. Apesar disso, têm capacidades menores e são mais caros. Outra restrição é que esse tipo de armazenamento pode vir soldado à placa, sendo impossível substituir ou realizar um upgrade.
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HDs em geral têm maior capacidade e são mais baratos, SSDs são mais rápidos e caros — Foto: Filipe Garrett/TechTudo
HDs em geral têm maior capacidade e são mais baratos, SSDs são mais rápidos e caros — Foto: Filipe Garrett/TechTudo
O armazenamento em nuvem, por sua vez, é uma tecnologia associada a um perfil muito específico de notebooks. Alguns modelos da Positivo, por exemplo, com quantidades baixas de espaço – entre 32 e 64 GB – oferecem programas na nuvem para guardar arquivos na Internet.
Esse tipo de solução também se manifesta em Chromebooks de entrada, e podem ser interessantes para quem vai usar o produto para navegar na Internet ou até estudar online. A alternativa deixa os computadores mais baratos, mas exige uma conexão estável para acessar os arquivos.
7. Interfaces, recursos e bateria
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Variedade de interfaces, bem como a presença de portas USB-C, podem ser diferenciais importantes — Foto: Filipe Garrett/TechTudo
Variedade de interfaces, bem como a presença de portas USB-C, podem ser diferenciais importantes — Foto: Filipe Garrett/TechTudo
Outros aspectos em notebooks também precisam ser considerados, como a seleção de portas e interfaces, o suporte a novas tecnologias e a duração de bateria. Para quem está buscando um laptop novo hoje, é importante ficar atento à presença de pelo menos uma porta USB-C, já que o conector está cada vez mais popular entre os dispositivos em geral.
Além disso, a presença de uma entrada HDMI, que permite ligar o PC a um projetor ou tela, e de recursos de imagem na tela, como padrão IPS ou HDR, que prometem melhorar a exibição, fazem a diferença. Uma boa autonomia, por sua vez, vai permitir o uso do computador em qualquer lugar, algo necessário em modelos de maior portabilidade.
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Como escolher um portátil
Quer aprender a escolher um portátil? Há uns tempos ensinámos como poderia escolher um smartphone, hoje explicamos-lhe como escolher um portátil. O princípio é o mesmo: adequar a sua escolha às necessidades.
Vai usá-lo para ler e escrever emails, navegar na internet ou utilizar o Office? Quer utilizar o portátil para edição de imagem, som, vídeo ou para jogar? Explicamos-lhe as características mais importantes.
10 aspetos a considerar ao escolher um portátil
1. Tamanho
O tamanho deve ser a primeira característica a ter em conta porque vai influenciar a portabilidade (e não só). No mercado existem portáteis com ecrãs desde as 11 até às 18 polegadas.
O tamanho do portátil vai influenciar o tamanho do ecrã, do teclado, o peso, a quantidade e capacidade do hardware… enfim, em tudo! Então, qual é o tamanho certo? Tudo depende das suas necessidades.
Pense, antes de tudo, se vai precisar de o mover constantemente ou se este vai ficar mais fixo num só local.
2. Ergonomia
Esta palavra estranha e complicada explica-se pela capacidade de adaptação do utilizador ao portátil. Encontrar um portátil ergonómico é meio caminho andado para se sentir perfeitamente confortável e satisfeito.
Como gosta do seu touchpad? Os botões do “rato” são confortáveis? Estão separados do touchpad? As teclas têm algum espaço entre elas ou torna-se complicado escrever no portátil? Se costuma escrever em locais com menos luz então procure ter um teclado retroiluminado.
3. Processador
Tal como nós, as máquinas também têm um “cérebro”. Comece por procurar o selo, junto ao teclado do portátil, que lhe diz que tipo de processador é que o portátil tem. Atualmente, a marca mais comum é a Intel que separa os seus processadores pelas gamas i3, i5 e i7, o que pode facilitar bastante a sua escolha.
Se necessita do portátil para executar tarefas mais simples pode optar pela gama i3. O i5 já permite tarefas mais exigentes e o i7 é para quem se quer manter na vanguarda da tecnologia, quem necessita do portátil para os programas mais pesados. Em princípio, quanto maior, melhor. Mas também vai “puxar” mais pelo seu portátil, principalmente a nível energético.
4. RAM
A memória RAM vai influenciar diretamente a fluidez e a rapidez do seu portátil. As aplicações precisam de memória RAM para processar. Uma comparação muito simples: imagine que quer fazer uma conta, pega numa folha de papel, escreve, faz a conta e tem o resultado, depois pode deitar a folha de papel fora porque já tem o resultado.
O processador utiliza a memória RAM para chegar aos resultados. Atualmente, com a quantidade de aplicações que tem a correr ao mesmo tempo no computador, talvez seja melhor pensar em 4 GB de RAM. Isto, claro, se quer utilizar o portátil para as tarefas mais simples. Se lhe der um uso mais exigente, a RAM deverá ser maior.
5. Armazenamento do disco
A memória do computador para guardar os seus resultados. Em primeiro lugar, saiba que pode optar por um disco HDD ou SSD. Os segundos têm uma capacidade de leitura e escrita bem mais rápida e, apesar de começarem a ser mais comuns, continuam a ser mais caros do que os primeiros.
Se pretende um portátil para tarefas pesadas, porque não arranjar um computador com dois discos? O HDD serve apenas para guardar dados e o SSD para o sistema e as aplicações.
6. Placa gráfica
Os processadores da Intel já têm uma placa gráfica integrada. Mas não se deixe enganar: é um processador e não uma placa gráfica, isto é, serve apenas para cumprir requisitos mínimos e para as tarefas básicas.
Se pretende jogar ou trabalhar em edição de imagem e vídeo, deve procurar uma placa gráfica apropriada. Há duas marcas à escolha: a ATI e a NVIDIA. Depois, procure perceber qual a memória da placa gráfica, sendo que 1GB cumpre, 2GB já dá para tarefas pesadas.
7. Conectividade
Que periféricos precisa de ligar ao seu portátil? Não gosta de utilizar o touchpad e prefere usar um rato? Então, precisa de uma porta usb. Precisa também de ter a impressora ligada? Já são duas. Ainda quer ligar uma pen sem desligar estes dois? Continue a somar… Isso ou compre um hub, ou seja, um concentrador usb. É como ter uma tripla para ligações usb.
Quer também ligar o seu portátil à internet, por Wi-Fi ou por ethernet? Confira se o portátil tem essa porta. E à televisão? Procure um portátil com porta HDMI.
8. Bateria
O portátil precisa da bateria para funcionar. Se, por um lado, as tarefas mais simples não exigem muito da bateria, as pesadas podem gastar imenso. Tudo depende se vai passar muito tempo longe de fontes de energia para poder ter o seu portátil ligado à corrente ou a carregar.
9. Marca
Uma marca com reputação é, geralmente, sinal de boa qualidade do produto. Informe-se acerca de cada marca e do suporte técnico oferecido pela mesma. Pode fazer toda a diferença na hora de comprar um portátil.
10. Sistema operativo
Surge em último lugar mas é o mais importante na escolha de um portátil. Qual é a plataforma que pretende: Windows, Mac, Chrome OS? Hoje em dia, há imensos sistemas operativos para escolher. Arriscar em sistemas mais “alternativos” como Linux pode trazer-lhe diversas vantagens. Por outro lado, se for um “simples” utilizador, opte pelo sistema mais comercial, o Windows.
Pense bem antes de comprar um portátil. Considere os prós e os contras de cada um, mas mais importante de tudo, pense nas suas necessidades.
Portáteis para todas as necessidades
Preço e facilidade de utilização
Como escolher um portátil em 2021 [Guia Completo]
- Para quem não sabe como escolher um portátil, seja para estudar, jogar, ou trabalhar, fazer a compra acertada pode ser difícil!
- Este tipo de equipamento requer um investimento financeiro, do qual se espera retirar o melhor proveito possível.
- No entanto, com diferentes variações de processador, memória, armazenamento, ecrã e conexões, decidir o que comprar pode ser complicado.
- Para ajudar a fazer uma boa compra, aqui está o Guia Completo de tudo o que precisas de saber antes de comprar um portátil.
- Tabela de Conteúdos
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O primeiro passo: porque preciso de comprar um portátil?
Antes de comprar o “low-cost” ou um topo de gama, é essencial responder à pergunta: quais as necessidades a que este dará resposta?
Para um uso ocasional
- Para quem procura uma solução apenas para o essencial, como aceder ao e-mail, ou navegar pela internet, a autonomia e o peso são os fatores a considerar.
- Ainda dentro deste segmento, são também boas opções os portáteis híbridos, ou seja, os 2 em 1, que se podem ser transformados em tablet.
- Existem ainda algumas soluções destes 2 em 1 que já contam com placas gráficas e processadores com bom desempenho, tornando-os em boas escolhas para estudo ou trabalho.
Para os estudantes
Aqueles que procuram um computador versátil, seja para fazer trabalhos da escola ou levar para a faculdade, deverão privilegiar os equipamentos com boa autonomia e pouco peso.
Outro fator importante para escolher um portátil para estudantes é a RAM, e as melhores escolhas estarão entre 4GB e 8GB. Isto para que seja suficiente de forma a garantir uma navegação e utilização das ferramentas de forma rápida e eficiente.
Para quem tem um orçamento mais limitado, existem opções de portáteis com essas características por menos de 500€ , que dispõem de todas as funcionalidades que um estudante precisa.
Para grandes sessões de Gaming
- Se a razão da compra é o Gaming e se o objetivo é conseguir uma experiência única ao nível da rapidez de processamento e qualidade de imagem, então um processador de alto desempenho, a placa gráfica e memória RAM são dos requisitos mais importantes.
- No entanto, não são as únicas características essenciais no momento de escolher um portátil para Gaming.
- Uma boa capacidade de armazenamento é importante para quem quer garantir espaço suficiente no disco para uma grande coleção de jogos.
Para produtividade
- Um portátil é visto por muitos como uma ferramenta essencial para trabalhar.
- De forma a suprir essa necessidade, um portátil que dê rápida resposta a tarefas e permita trabalhar em vários programas em simultâneo é a escolha ideal.
- Acima de tudo, o computador a escolher deve ter uma memória RAM e um processador eficientes.
- Como resultado, a performance do equipamento será melhor, e ter vários separadores e programas abertos em simultâneo será mais fácil.
- Resumindo:
Uso Casual | ✓ | ✓ | ||
Estudantes | ✓ | ✓ | ✓ | ✓ |
Gaming | ✓ | ✓ | ✓ | ✓ |
Produtividade | ✓ | ✓ | ✓ |
Características a ter em conta ao escolher um portátil
Agora que estão definidas as necessidades a que irá dar resposta o novo portátil, é importante ter atenção às características mais relevantes para cada tipo de utilização.
Asim sendo, aqui ficam algumas informações sobre as características essenciais.
1. Processador: para que serve e que tipos existem?
O processador é o “cérebro” do computador e responsável pela velocidade de execução de todas as tarefas.
Quanto mais avançado for o processador, mais ágil será o desempenho do portátil. Existem vários tipos de processadores, sendo que os da Intel e da AMD dominam o mercado.
Processadores Intel Core
Intel Core i9 – Presentes em computadores de alto desempenho, o i9 é o processador Intel que garante a maior capacidade de processamento.
Intel Core i7 – Ideal para quem trabalha conteúdos de vídeo e imagem, para designers e também para gamers. Oferece uma experiência de utilizador fluida, para várias tarefas em simultâneo.
Intel Core i5 – Este processador permite realizar grande parte das tarefas com bastante eficiência, mesmo quando estas são feitas em simultâneo. É um processador rápido, e está também presente em alguns computadores para gaming.
Intel Core i3 – É o modelo mais simples da Intel, no entanto, é também o que consome menos energia dos equipamentos. É o mais adequado para quem procura um portátil para tarefas básicas, como aceder ao e-mail e navegar na internet.
É ainda possível encontrar soluções com processadores Intel Pentium ou Intel Celeron, no entanto são já mais limitados quando comparados com o i3, por exemplo.
Processadores AMD
- Os processadores AMD dividem-se em três categorias, Ryzen, Series A e Series E, sendo os AMD Ryzen os equivalentes aos processadores Intel Core.
- AMD Ryzen 9 – o topo de gama desta linha da AMD, capaz de um altíssimo desempenho para portáteis de gaming e para criação de conteúdo (produtividade).
- AMD Ryzen 7 – Equiparado ao i7 da Intel, é um processador rápido e utilizado em computadores de alto desempenho.
- AMD Ryzen 5 – Adversário direto do Core i5 da Intel, permite desempenhar várias tarefas em simultâneo, sendo considerado o intermédio da gama.
- AMD Ryzen 3 – Está presente em portáteis para edição simples de imagem e vídeo, assim como o Intel Core i3.
- Em suma, quem procura um portátil ultra-rápido, capaz de dar uma excelente resposta nas tarefas mais “pesadas” deve optar por modelos com processadores Intel Core i9 ou AMD Ryzen 9.
- Para a grande maioria dos casos, as opções com um processador Intel Core i5 ou AMD Ryzen 5 serão suficientes, pela excelente relação qualidade/preço
2. Memória RAM: o que é e que quantidade preciso?
- A memória RAM é responsável por ajudar o processador do portátil a realizar várias tarefas ao mesmo tempo.
- Por norma, os portáteis tem uma memória RAM de 4GB a 8GB pré instaladas, sendo que alguns modelos podem atingir até 32GB.
- Para tarefas simples, como navegar na internet ou enviar e-mails, um portátil com 4GB será suficiente.
- Para estudantes, um portátil com uma memória entre 4GB a 8GB consegue dar resposta a tudo o que necessita de fazer.
- No caso, de profissionais, estudantes design, ou outra área onde os programas têm tamanhos consideráveis, o indicado é adquirir um computador com uma RAM superior a 6 GB.
- Por último, para os adeptos de gaming, a escolha poderá recair entre a memória de 8GB ou a de 16GB, para garantir a melhor qualidade de jogo.
3. Autonomia: tempo de utilização sem estar ligado à corrente
Onde será usado, na maior parte do tempo, o portátil? Em casa, no escritório ou em ambientes externos?
- Há bastante diferença na durabilidade da bateria dos modelos, sendo entre as 3 horas e as 10 horas ou mais.
- Existem também portáteis que apresentam, nas suas características, funcionalidades que podem esgotar a bateria rapidamente, como por exemplo, resolução de ecrã elevada e utilização prolongada do processador.
- Porém, para quem não dispensa a bateria como ponto fundamental, aqui ficam 7 sugestões de portáteis de preço mais baixo em cada marca e com maior autonomia:
4. Capacidade de Armazenamento: SSD ou HDD?
O espaço no disco é uma das características a considerar na compra de um portátil, no entanto, escolher uma opção de armazenamento, pode não ser tarefa fácil.
Qual a diferença entre o SSD (Solid State Drives) e um HDD (Hard Disk Drive)?
O HDD é o tradicional disco rígido que equipa a maioria dos portáteis. Estes discos rígidos são conhecidos pelos preços acessíveis.
No entanto, além de serem mais lentos no que diz respeito a ler ou escrever dados, são mais frágeis por terem partes móveis, podendo uma simples queda danificá-lo.
Esta tipologia de armazenamento conta com diversas ofertas, desde 250GB até 1TB.
Por outro lado, os SSD são melhores para carregar softwares, mesmo os mais pesados, de forma rápida. São resistentes e muito mais rápidos a ler e guardar dados do que um tradicional HDD.
Em contrapartida, este tipo de armazenamento são geralmente mais caros e contam com opções de 128GB de memória até 8TB.
Em caso de dúvida, seguem-se as vantagens e desvantagens de cada um dos armazenamentos, para que seja mais fácil escolher o indicado para cada utilizador.
HDD | Preço Acessível | Lentos na leitura de dados Danificam-se com facilidade |
SSD | Rápidos na leitura de dados Elevada Resistência | Preço Elevado |
5. Ecrã: dimensões e resolução
Se achavas que escolher a dimensão do ecrã da TV era complicado é porque nunca ficaste em dúvida entre as 11 e as 17 polegadas de um portátil.
Neste caso, o tamanho não é tudo pois um ecrã de maior dimensão, apesar de ser ideal para jogar ou editar vídeos, acaba inevitavelmente por tornar o portátil mais pesado. Para além isso, dificulta o transporte e consome mais energia.
Assim sendo, perceber a que necessidades o portátil vai dar resposta, é uma boa maneira de avaliar se o ecrã deve ser de maior ou menor dimensão.
Portáteis entre 11 e 14 polegadas – São uma boa escolha para quem procura um portátil para estudo ou um híbrido. Ecrãs de menor dimensão conferem aos equipamentos facilidade de transporte e consumos de energia menores.
- Portáteis entre 15 e 16 polegadas – Ideal para desempenhar tarefas de produtividade, uma vez o tamanho da tela é maior.
- Portáteis de 17 polegadas – Considerados portáteis com monitor grande, são ideais para gaming ou profissionais que trabalhem imagem e vídeo.
- Para além do tamanho, há que ter em conta a resolução, ou seja, o nível de detalhe que o ecrã disponibiliza. Diferentes portáteis apresentam resoluções de ecrã distintas, sendo as mais comuns:
Ultra HD “4K | 3840×2160 |
HD 1080p | 1920×1080 |
HD 720p | 1280×720 |
À medida que sobe a resolução, sobe também o preço do equipamento.
À medida que aumenta a dimensão de ecrã de uma dada resolução, desce o nível de detalhe. Por exemplo, um portátil de 13”, de resolução HD1080p, terá um nível de detalhe superior em comparação com um portátil de 17” com a mesma resolução.
Conectividade
Atualmente, sistemas Wi-Fi e Bluetooth são fatores obrigatórios em qualquer modelo.
Uma entrada para cabo HDMI ou Mini DisplayPort pode ser importante para estudantes e para produtividade, pois permite transferir imagem entre o computador e a televisão, ou ligar um segundo monitor para trabalhar.
O USB continua a ser um dos fatores principais de conexão, seja para ligar o rato do computador ou até para aceder a um disco externo. Se for possível escolher, deverá privilegiar-se entradas em 3.0 ou Thunderbolt™ 3 (USB-C), que é oito vezes mais rápido que o USB 3.0.
Em alguns modelos de portáteis, existe a possibilidade de ligar um cartão de memória, recorrendo à entrada para cartão MicroSD, um um fator importante para quem trabalha em edição de vídeo e fotografia.
Em Resumo
São múltiplos os fatores para eleger um portátil à medida do que cada um precisa. Deste modo, definidas as necessidades, a importância que o computador terá, e para que tarefas servirá, torna-se mais simples a escolha de um modelo.
Reunidas as especifidades essenciais a cada perfil de utilizador, aqui fica uma tabela resumo a ter em conta antes de comprar o novo equipamento.
Sugestão KuantoKusta para a escolha de um portátil para cada perfil e necessidades:
Uso Casual | n/a | 128GB (SSD ou HDD) | 4GB | 8 horas |
Estudantes | Intel Core i5 ou AMD Rizen 5 | 128GB SSD | 4GB a 8GB | 12 horas |
Gaming | Intel Core i7, AMD Rizen 7 ou superior | 256GB SSD ou superior | 8GB a 16GB | n/a |
Produtividade | Intel Core i5, AMD Rizen 5 ou superior | 256GB SSD ou superior | 6GB | 12 horas |
Melhor console portátil para comprar
Destaques em consoles portáteis
A atenção de todos está voltada para o PlayStation 5 e Xbox Series, mas se você não quer um console para ficar preso em casa e busca uma opção portátil para levar para onde for, listamos aqui as melhores opções para comprar.
Infelizmente, este mercado de consoles portátil é bastante escasso. A Nintendo ainda continua investindo neste público como o Switch Lite que foi lançado há pouco tempo. Sony era sua maior rival, mas acabou abandonando o barco desde o lançamento do PS Vita. Microsoft não parece ter interesse e está mais focada em transformar celulares em consoles de bolso com o xCloud.
Windows 08 Abr
Tech 08 Abr
Se você caiu neste guia por acidente e não tem interesse em consoles portáteis, pode conferir nossos outros guias nos links acima. E assim como os demais, neste organizaremos as ofertas por ordem de preço e apenas modelos que são vendidos no varejo nacional.
Tenha em mente que os preços mudam com frequência, assim como a disponibilidade dos produtos. Se sentiu falta de um algum console neste lista é porque ele não estava disponível para compra no momento em que o guia foi atualizado.
Atari Flashback Portátil
Começamos a nossa lista pelo console portátil mais acessível e estamos falando de um que alegrará o coração dos gamers saudosistas, uma versão portátil do Atari Flashback que incluímos em outro guia.
Diferente dos consoles da Nintendo dessa lista, o Flashback produzido pela Tectoy vem com uma grande quantidade de jogos na memória. Assim, você já pode sair curtindo diversos games clássicos desde o momento que tirar o videogame da caixa. Os games são os mesmos da versão de mesa que incluímos no guia de melhores consoles retrô.
Nintendo Switch Lite
Após dois anos do lançamento do Switch original, a Nintendo trouxe ao mercado uma versão ainda mais portátil chamada de Switch Lite. O novo, além de mais compacto e leve, vem com os controles no próprio corpo do aparelho, diferente do mais antigo que permite trocar os Joy-cons.
O Switch Lite também não vem com dock e nem tem suporte a ela. Ou seja, se pretende também usar o console com sua TV terá que comprar o Switch tradicional, este foi feito apenas para ser um dispositivo móvel. A sua tela é menor e limita a resolução do jogos apenas à resolução HD.
Por ter uma tela menor e vir com bateria mais generosa, o Switch Lite entrega melhor autonomia que o Switch original lançado em 2017, mas a Nintendo lançou uma atualização em 2019 que faz o novo Switch ser o melhor dos três.
Nintendo Switch
O Nintendo Switch entrou em nosso guia de melhores consoles moderno, mas diferentes dos videogames da Sony e Microsoft, ele também é um console portátil, e por isso aparece nesta lista também. Outro diferencial do Switch está nos joysticks, ou joycons, que podem ser utilizados de diversas formas.
Ele vem com GPU Nvidia Tegra modificada para o Switch. Utilizar o console na televisão pode resultar em alguma queda na taxa de quadros, mas não o suficiente para atrapalhar a jogabilidade. Para compensar, oferece uma série de títulos como Zelda Breath of the Wild, Super Mario Kart 8 Deluxe e Super Mario Odyssey.
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