Como É Que A Água Chega Às Nossas Casas?

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  • O ciclo urbano da água

A água que chega às nossas casas começa por ser captada no meio hídrico, seguindo para as Estações de Tratamento de Água onde é tornada adequada para consumo. É armazenada em reservatórios e a partir daí distribuída à população. Depois de utilizada é recolhida e novamente tratada para ser devolvida à natureza em condições ambientalmente seguras. Clique sobre as várias etapas  e fique a conhecer o ciclo urbano da água.

  • Meio Hídrico
  • ETA
  • Como É Que A Água Chega Às Nossas Casas?Consumo e Rejeição
  • ETAR
  • Meio Hídrico

A água pode ser captada à superfície (rios e albufeiras) ou no subsolo (lençóis de água), através de furos ou poços. Pode incluir a atividade de elevação, que consiste em levar, através de processos de bombagem, a água de pontos baixos para os altos.

Sabia que?

  • A maior parte da água captada pelo Grupo AdP é proveniente de captações superficiais.
  • No conjunto das empresas de abastecimento de água do Grupo AdP estão em exploração 1152 captações de água.
  • Da água captada em infraestruturas do Grupo AdP e que, após tratamento, é disponibilizada para consumo, cerca de 93% é reposta ao meio hídrico, não sem antes receber o tratamento adequado nas estações de tratamento de águas residuais que garante a devolução em condições ambientalmente seguras.
  • Veja aqui alguns exemplos de captações do Grupo AdP.

Depois de captada, a água segue para a Estação de Tratamento de Água (ETA), onde é feita a correção das caraterísticas físicas, químicas e bacteriológicas tornando-a adequada para consumo.

A água tratada é depois transportada da zona de captação e tratamento (produção) para as zonas de consumo, ficando armazenada em reservatórios que asseguram a continuidade do abastecimento.

Por vezes, quando no processo de encaminhamento da água até ao reservatório, é necessário levar a água de pontos baixos para os altos, recorre-se à atividade de elevação, através de processos de bombagem. Como É Que A Água Chega Às Nossas Casas?Ampliar imagem aqui

  • Gradagem – É feita a remoção das impurezas existentes na água que chega à ETA (água bruta), nomeadamente folhas de árvore, ramos, matérias em suspensão, areias e microrganismos.
  • Coagulação e Floculação + Decantação – É feita adição de um reagente à água através de um processo de mistura que irá promover a formação de flocos, através da agregação dos resíduos que ainda estejam presentes na água. Os flocos formados, pelo seu peso, volume e consistência, depositam-se no fundo dos tanques por ação da força de gravidade, ocorrendo a decantação. A água clarificada sobrenadante é transferida para a etapa de tratamento seguinte.
  • Filtração – Depois de clarificada a água passa por um filtro (de areia ou outros materiais), no qual ficam retidas as partículas sólidas de menores dimensões.
  • Desinfeção – Para eliminar os microrganismos (bactérias) que poderão ser prejudiciais à saúde humana a água é então desinfetada, com recurso ao cloro, ozono ou por radiação ultravioleta.
  • Tratamento de lamas – Os sólidos removidos na etapa de decantação são sujeitos a etapas de espessamento e desidratação antes da sua deposição em destino final – aterro.
  • Existem 150 Estações de Tratamento de Água no universo do Grupo AdP
  • Em 2016, foram produzidos 581 milhões de m3 de água para consumo humano
  • Veja aqui alguns exemplos de ETA do Grupo AdP.

Em cada zona de consumo, é feita a distribuição de água até às torneiras dos consumidores através de uma rede complexa de tubagem e válvulas, garantindo que a água é distribuída em quantidade e com a pressão e qualidade adequadas.As águas residuais, resultantes da utilização da água pelas populações e atividades produtivas, são recolhidas e encaminhadas para as Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR). As águas residuais, resultantes da utilização da água pelas populações e atividades produtivas, são recolhidas e encaminhadas para as Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR), onde são tratadas de forma a poderem ser devolvidas à natureza em condições ambientalmente seguras. De acordo com as exigências e usos dos meios recetores, as águas residuais são sujeitas a diferentes tipos de tratamento – primário, secundário e terciário. Em situações particulares, de maior exigência, as águas residuais são adicionalmente desinfetadas.

Principais etapas de tratamento

Como É Que A Água Chega Às Nossas Casas?

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  • Tratamento preliminar (gradagem) – É feita a remoção dos sólidos de maiores dimensões existentes nas águas residuais que chegam à ETAR, nomeadamente papel higiénico, cotonetes, algodão, restos de comida, entre outros.
  • Tratamento primário: É feita a separação sólido-líquida que permite remover uma quantidade considerável dos sólidos suspensos que se encontram presentes na água residual. Os sólidos sedimentados no interior do decantador primário, designados por lamas primárias, são retirados e encaminhados para a linha de tratamento de lamas.
  • Tratamento secundário: As águas residuais são sujeitas a um tratamento biológico com bactérias que digerem a matéria orgânica existente. As lamas formadas neste processo depositam-se no fundo dos tanques (formando lamas biológicas), ficando a água limpa à superfície. As lamas biológicas que sedimentam no interior do decantador secundário são posteriormente encaminhadas para a linha de tratamento de lamas.
  • Tratamento terciário: Nesta etapa as águas residuais são submetidas a uma desinfeção e remoção de nutrientes. Depois de passar por este tratamento a água pode ser usada na agricultura, na rega de espaços verdes, na lavagem de pavimentos e veículos, entre outras utilizações.
  • Tratamento de lamas: as lamas após tratamento adequado são encaminhadas para destino final ou para valorização energética (como combustível) e agrícola (como fertilizante).

Sabia que?

  • Existem 990 Estações de Tratamento de Águas Residuais no universo do Grupo AdP
  • Em 2016, foram tratadas 534 milhões de m3 de águas residuais.
  • Veja aqui alguns exemplos de ETAR do Grupo AdP.

Depois de tratada na ETAR, parte desta água é reutilizada para regas e lavagens e a restante é devolvida à natureza em condições ambientalmente seguras, permitindo assegurar a reposição de água nos meios hídricos sem comprometer a saúde pública e os ecossistemas, protegendo a natureza e a biodiversidade.

  • Saiba mais sobre reutilização e reciclagem de águas residuais no Grupo AdP

Tratamento da água

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Nem sempre a água própria para o consumo humano e para o abastecimento de uma população está em boas condições. A água pode estar contaminada ou poluída.

Contaminação = existência de seres vivos, como microrganismos e vermes provocando doenças. Exemplo: esquistossomos (verme que provoca a esquistossomose).

Poluição = existência de substâncias tóxicas em excesso. Exemplo: mercúrio e óleo.

O mercúrio (Hg) é um metal muito denso e venenoso que os garimpeiros usam nas margens dos rios para separar o ouro de outras partículas que vêm junto ou grudadas nele. O óleo que é descartado pelos navios no mar impedem que as plantas realizem a fotossíntese.

Como a água chega nas casas?

A água é transportada dos mananciais ou represas até as estações de tratamento através de tubos muito grandes chamadas adutoras. Nas estações de tratamento, a água é purificada. Depois disso, ela é conduzida para outras tubulações que ligam às caixas d água e reservatórios que abastecem a cidade.

Todas as cidades precisam ter uma estação de tratamento porque os mananciais vêm com água imprópria para o consumo, muitas vezes contaminada ou poluída.

Estações de tratamento de água

Como a água dos mananciais pode estar com muitas impurezas, ela deve passar por uma estação de tratamento. Se esta água não for bem tratada pode provocar sérios problemas na saúde da população. Alguns dos procedimentos gerais para o tratamento da água são: floculação, decantação, filtração e cloração.

A água chega imprópria para o consumo na estação de tratamento. Primeiro ela passa por tanques que contém uma solução de cal (óxido de cálcio, CaO) e sulfato de alumínio Al2(SO4)3. Essas substâncias reagem formando outra substância que é o hidróxido de alumínio (Al (OH)3).

O hidróxido de alumínio se deposita arrastando as impurezas sólidas em suspensão na água. Este procedimento é a floculação, nome dado devido à formação de flóculo.

Na etapa seguinte, a água vai para um tanque de decantação, onde as partículas que se formaram na floculação estão mais densas que a água e, portanto decantam neste tanque.

Então, neste momento, a água já está um pouco mais limpa. O próximo processo é a filtração, onde a água passa por um filtro com várias camadas de cascalho e areia e carvão ativado.

Ao passar por estas camadas, ela vai deixando suas impurezas.

Depois de todos estes processos, a água ainda não está purificada. Ainda há microrganismos nela. Então ela deve passar por um depósito que contém cloro. O cloro (Cl) é uma substância que é capaz de matar os microorganismos presentes na água. Chamamos este processo de cloração.

Agora a água está própria para o consumo. Já está purificada. Ela fica em depósitos até ser distribuída para a cidade.

Como É Que A Água Chega Às Nossas Casas?

Purificações

Há certos locais que não existem tratamento de água. Outros apesar de receber a água tratada preferem também purificá-la ainda mais.

Existem alguns métodos para a purificação da água, como por exemplo a purificação caseira (filtração, fervura, ozonização) e a purificação industrial (destilação).

  

Como referenciar: “Tratamento da água” em SóQ. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2021. Consultado em 23/04/2021 às 11:57. Disponível na Internet em http://www.soq.com.br/conteudos/ef/agua/p8.php

Qualidade da água: Dos mananciais até nossas casas

A água que abastece nossa cidade e chega até nossas torneiras vem de reservatórios de água doce, superficiais ou subterrâneos, chamados de mananciais.

A região metropolitana de São Paulo, por exemplo, é abastecida por diversos mananciais que, por englobarem uma série de cursos d'água e de represas, são chamados de sistemas.

Os principais sistemas que abastecem essa região são: sistema Cantareira, sistema Guarapiranga, sistema Billings, sistema Rio Claro, sistema Rio Grande, sistema Alto Tietê, sistema Ribeirão da Estiva e sistema Alto Cotia.

A região metropolitana da capital paulista, para se ter uma idéia, utiliza cerca de 6 bilhões de litros diários.

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Qualidade de água e saúde

No entanto, a água desses reservatórios não é própria para o consumo humano, ou seja, não é potável. Vários poluentes ou microorganismos patogênicos podem ser encontrados nas águas dos mananciais.

O despejo indevido de esgoto, a falta de planejamento da urbanização, o despejo de resíduos industriais e o desmatamento são alguns dos fatores que contribuem para a poluição e a degradação dessas áreas.

A destruição dos mananciais, aliás, acarreta sérios problemas no abastecimento da cidade, que precisa recorrer a fontes de água cada vez mais distantes para suprir sua demanda hídrica.

Assim, antes de chegar até nossas casas, a água dos mananciais percorre uma longa distância e passa por uma série de tratamentos físicos e químicos, para que se torne própria para o consumo. Esses processos são realizados nas Estações de Tratamento de Água (ETA) que, então, redistribuem a água para a cidade.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o processo de tratamento de água é responsável por uma grande melhoria na qualidade de vida da população, reduzindo o índice de mortalidade infantil e a disseminação de doenças como hepatite, cólera e febre tifóide.

No entanto, a associação entre a qualidade de água e a saúde não é uma descoberta recente. Hipócrates, em 400 a.C., já relacionava a qualidade de água de uma cidade à saúde de sua população.

Porém, essas observações foram esquecidas por mais de 2.000 anos, até que, no século 19, a primeira estação de tratamento de água foi criada na Inglaterra.

Essa estação filtrava a água do rio Tâmisa para abastecer a cidade de Londres.

Etapas do tratamento

A primeira etapa pela qual a água passa ao chegar à estação de tratamento é chamada de pré-cloração. Nela ocorre a adição de cloro à água, eliminando microorganismos que podem ser nocivos à saúde humana.

Em seguida, ocorre a pré-alcalinização, que corresponde à adição de cal, ou soda cáustica. Essas substâncias, por serem básicas, elevam o pH da água, tornando-o adequado para as reações das próximas etapas.

  • Como É Que A Água Chega Às Nossas Casas?Etapas do tratamento da água

Após a alcalinização é realizada a etapa chamada de coagulação. Nessa fase um agente coagulante é adicionado à água. Geralmente, adiciona-se sulfato de alumínio, que se dissolve na água e, em seguida, se precipita na forma de hidróxido de alumínio. Nesse processo, as impurezas se agregam, formando flocos. Daí o nome da etapa seguinte ser floculação.

A água com esses grandes flocos passa para reservatórios onde ocorrerá a decantação dos flocos de impurezas. Após a decantação, a água segue para grandes filtros, compostos por seixos de diversos tamanhos e carvão mineral, onde ficam retidas partículas que não foram removidas durante a decantação.

A seguir, a água passa pela etapa chamada de pós-alcalinização, quando são adicionadas substâncias para corrigir o seu pH final e evitar a corrosão ou a deposição de partículas nas tubulações.

Por último são realizadas as etapas de desinfecção e fluoração. Na desinfecção o cloro é novamente adicionado à água para eliminar microrganismos. Na fluoração é realizada a adição de flúor na água, o que ajuda na prevenção de cáries na população.

Ao final desse processo, a água segue para os consumidores e deve estar inodora, insípida, incolor e dentro de parâmetros de qualidade estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde.

Controles

Para assegurar a qualidade da água fornecida à população, existem leis que obrigam a realização de testes de controle de amostras, desde o local de origem da água até seu destino final, na rede hídrica da cidade. Entre os parâmetros monitorados estão as concentrações de cloro e flúor, a turbidez, a cor, o pH e a presença de coliformes fecais.

Como vimos, o cloro é adicionado à água para eliminar microrganismos nocivos à saúde humana. Porém, ao deixar a estação de tratamento, a concentração dessa substância na água deve estar, dependendo do processo utilizado em seu tratamento, entre 0,2 e 2 mg/l.

A concentração ideal de flúor na água é calculada de acordo com a temperatura e pela média de consumo diário por indivíduo da região abastecida. Para a cidade de São Paulo, tal concentração está entre 0,6 e 0,8 mg/l.

A turbidez corresponde a uma medida de resistência da água à passagem da luz, sendo que quanto maior a quantidade de partículas em suspensão na água, maior a sua turbidez. Assim, a água fornecida à população deve ser límpida e também incolor.

O pH da água não deve ser muito ácido, para evitar a corrosão da tubulação, nem muito básico, para evitar a deposição de partículas que podem entupir o encanamento.

Os coliformes fecais são bactérias que, dependendo da concentração, podem provocar problemas de saúde na população. Portanto, a concentração desses microrganismos deve ser monitorada para avaliar a qualidade da água distribuída.

Economia de água

A quantidade de água doce é pequena quando comparada com o volume total de água existente na Terra. O consumo de água nos grandes centros urbanos muitas vezes é próximo do limite máximo de fornecimento dos mananciais que os abastecem.

Essa situação pode gerar problemas de abastecimento durante períodos de estiagem, levando à necessidade de racionamento de água. A longo prazo, o consumo exacerbado pode ter conseqüências ainda mais graves, provocando uma falta de água potável generalizada.

Para evitar essa situação é necessário adotar medidas de proteção aos mananciais, bem como de conscientização da necessidade de um consumo responsável por toda a população, evitando desperdícios desse precioso bem que é a água potável.

Qual é o caminho que a água percorre até nossas casas?

 Por Luana Cruz e Luiza Lages

  • “…Da nuvem até o chão, do chão até o bueiroDo bueiro até o cano, do cano até o rio
  • Do rio até a cachoeira…

O percurso da água na natureza em nossas vidas é um grande ciclo, como bem sabemos. A água vem das chuvas, cai sobre as matas e solos. É absorvida pela vegetação e, por evaporação e transpiração das plantas, volta para a atmosfera. Mais chuvas acontecem e são formadas as nascentes, rios e lagos.

Desses mananciais captamos a água que vai passar por estações de tratamento e chegar limpa às nossas casas. Falando assim, parece um processo simples e rápido, certo? Mas vamos conhecer, em detalhes, a trajetória da água para compreender quanta ciência há nessa “viagem”.

O Caminho da Água é tema do novo episódio do podcast infantil Histórias de Ninar para Pequenos Cientistas.

Leia o conto aqui e escute o podcast.

A água bruta pode ser captada de duas formas: em solos profundos ou rios.

Cada um desses métodos têm vantagens e desvantagens, conforme explica Silvia Maria Alves Corrêa Oliveira, Professora Associada do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que foi consultora científica do episódio.

O primeiro caso, que é a captação de águas subterrâneas em poços, demanda uma tecnologia especial e, por isso, é uma metodologia mais cara. O lado bom é que águas profundas são mais limpas, pois o solo funciona como filtro.

No segundo caso, que é a retirada de águas superficiais por adutoras (tubulações), o custo é menor. No entanto, as águas superficiais podem ser mais poluídas pelo contato com o despejo de esgotos, indústrias, entre outros.

“Muitas vezes, perto de grandes cidades, essas águas já chegam mais contaminadas e exigem mais tratamento, o que significa que é mais caro.

Uma alternativa, é que grandes cidades captam água de mananciais mais afastados, mas isso significa que é preciso investir em adutoras mais extensas, ou seja, em mais tubulação que chega até as estações de tratamento”, afirma Silvia Oliveira.

  1. …Da cachoeira até a represa, da represa até a caixa d’águaDa caixa d’água até a torneira, da torneira até o filtro
  2. Do filtro até o copo…

Tratamento

Os cuidados que transformam a água em própria para o consumo humano acontecem nas Estações de Tratamento de Água, as ETAs, e envolve diversas etapas, físicas e químicas. “São usados compostos químicos para remover poluentes.

Depois ocorre a filtração, em que a água passa por filtros de carvão, areia e pedaços de rochas de diferentes tamanhos. Isso retira sujeiras menores”, detalha Silvia Oliveira. Segundo a especialista, depois da filtração é feita a desinfecção para evitar que a água leve doenças para a população.

Nessa etapa, os micro-organismos são removidos com uso de cloro, ozônio e, em alguns lugares, com luz ultravioleta.

Uma curiosidade é que, ao final do processo de tratamento, ocorre a fluoretação da água, ou seja, a adição de flúor. Essa etapa serve para prevenção de cáries e o flúor precisa ser adicionado em quantidade certa, para proteger os dentes e não manchá-los. “São feitos muitos estudos para que a água que chegue em nossas casas faça bem para a nossa saúde”, conclui a professora.

Distribuição

Existem as adutoras de captação e as outras de distribuição, que são responsáveis pela chegada da água até nossas casas após o tratamento. Primeiramente, a água passa por grandes tubulações e fica armazenada em caixas d’agua espalhadas em pontos estratégicos nas cidades.

Nesses reservatórios, recebem mais cloro, porque as tubulações percorridas até ali podem ter contaminantes. De acordo com Silvia Oliveira, esse cloro vai sendo usado ao longo da distribuição para que a água chegue limpa em nossas casas. Ao chegar no destino, a água fica reservada na caixa d´água individual das residências.

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“No Brasil, somos um dos poucos países que temos reservatórios residenciais. O principal problema hoje é que as caixas d’agua nas nossas casas são as grandes fontes de contaminante. É preciso que sejam feitas limpezas frequentes, de seis em seis meses”, comenta a pesquisadora da UFMG.

Por isso em outros países é comum que as pessoas bebam água direto da torneira e aqui não. É importante que, antes de beber, a gente passe a água pelo filtro ou outro processo para desinfetar. “Não temos garantia de que da caixa d’água até as nossas torneiras, a água chegue limpa”, alerta.

  • …Do copo até a boca, da boca até a bexigaDa bexiga até a privada, da privada até o cano
  • Do cano até o rio…

Saída da água

Depois que usamos água, ela desce pelo ralo e segue por novas tubulações, desta vez, na rede de esgoto. “Vai para as estações de tratamento de esgoto.

Nas grandes cidades, como em Belo Horizonte, essa água do esgoto vai ser tratada e depois é lançada nos cursos d’água.

Mas na maior parte do Brasil, essa água é despejada nos rios sem nenhum tratamento e segue, pelos cursos d’água, para outro sistema de captação mais à frente”, explica Silvia Oliveira.

 A água que usamos para lavar roupa, tomar banho, limpar a casa, dar descarga, entre outros, é de grande qualidade e muito cara.

Por isso, segundo a professora Silvia Oliveira, seria interessante que as pessoas reutilizassem ou, cada vez mais, captassem água da chuva.

“Apesar de não ser boa para consumo, beber ou tomar banho, ela pode ser usada para a limpeza da casa”, exemplifica a professora. Além de reuso, é também importante economizar.

Economia e preservação

“É muito importante que a gente entenda: água é um recurso finito. Uma cidade como Belo Horizonte está sempre buscando mais mananciais de abastecimento. Isso porque o consumo cresce”, afirma a especialista.

Não podemos desperdiçar o bem valioso e de alta qualidade que chega até nossas casa. “Se você deixar a torneira aberta enquanto escova os dentes está perdendo todo o tratamento que ela recebeu. Ela vai embora para as estações de esgoto. Precisamos ter essa consciência”, alerta.

Ademais, relembrar o ciclo natural da água nos faz compreender, também, a importância de cuidar dos mananciais e preservar matas no entorno. “O desmatamento nessas regiões desregula o ciclo da água, a transpiração da vegetação, causa erosão dos solos, assoreamento. Tudo isso contribui para a redução da água nos mananciais”, diz Silvia Oliveira.

  1. …Do rio até outro rioDe outro rio até o mar
  2. Do mar até outra nuvem”
  3. (MÚSICA: Água, ARTISTA: Palavra Cantada)

Histórias de Ninar para Pequenos Cientistas

Este texto é um conteúdo de apoio ao décimo quinto episódio do podcast infantil Histórias de Ninar para Pequenos Cientistas. O objetivo desta postagem é explorar os conceitos científicos, dando suporte a pais, responsáveis e professores. Assim, fica mais fácil ouvir o episódio com a criançada.

  • Episódios anteriores:
  • Primeira temporada
  • 1 – Uma batalha interna, no Mundo de Rafa
  • 2 – A vida de uma estrela
  • 3 – Vida de libélula
  • 4 – Um conto sobre o crescimento da população
  • 5 – A incrível história de Grace Hopper
  • 6 – As aventuras do povo de Luzia
  • 7 – Um trabalho para os neurônios
  • 8 – A descoberta da gravidade e outras histórias de Newton
  • Segunda temporada
  • 9 – A vida da Terra
  • 10 – As chaves do tamanho
  • 11 – A descoberta da Evolução e outras histórias de Darwin
  • 12 – A invenção das horas
  • 13 – Vida de beija-flor
  • 14 – As aventuras de Hipatia

Como chega a água até às nossas casas? E o que acontece à água que vai pelo cano abaixo?

Como consumidores tendemos a pensar tudo começa e termina quando abrimos a torneira do nosso lava-loiças ou lavatório ou puxamos o autoclismo. No entanto, por trás de acções simples e replicadas tantas vezes por dia está um complexo esquema de processos e infra-estruturas geridos por várias entidades.

A água que chega às nossas casas começa por ser captada em meio hídrico – pode ser captada à superfície, em rios e albufeiras, ou no subsolo em lençóis de água, através de furos ou poços.

O próximo passo é levar a água para as Estações de Tratamento de Água ( ETA) onde ela é tornada adequada para consumo. É aqui que é feita a correcção das características físicas, químicas e bacteriológicas da água.

Depois de tratada, ela é transportada das zonas de captação e tratamento para as zonas de consumo, ficando armazenada em reservatórios que asseguram a continuidade do abastecimento. Por vezes, no processo de encaminhamento da água até ao reservatório, é necessário levá-la de pontos baixos para altos, recorrendo-se à actividade de elevação, através de processos de bombagem.

Segundo explica a Águas de Portugal, o grupo empresarial que é responsável por captar, tratar e distribuir água para consumo a cerca de 80% dos municípios portugueses, existem seis processos durante este caminho.

A primeira etapa é da gradagem, que consiste em remover as impurezas, como folhas de árvores, ramos e outros materiais grosseiros que possam existir na água que chega à ETA, à qual se seguem outras etapas destinadas a eliminar as restantes partículas, nomeadamente o arejamento e a coagulação, floculação e decantação. “A água captada contém normalmente diversas impurezas que são retiradas por processos físicos e químicos. Por exemplo, o processo de coagulação e floculação, que consiste na adição de um reagente à água que promove a aglutinação de partículas em suspensão e a formação de flocos que possam ser sedimentáveis”, explica a Águas de Portugal.

Estes flocos depositam-se no fundo dos tanques, por acção da gravidade, ocorrendo então a decantação.

A água clarificada sobrenadante é transferida então para a etapa de tratamento seguinte, a filtração, que tem como objectivo a remoção de partículas que ainda possam existir em suspensão por passagem da água através de um meio poroso – de areia, carvão ou outro material poroso – e através do qual também é reduzido o número de microrganismos e removido o cheiro, sabor e cor.

A última etapa do processo de tratamento é muito importante para a saúde humana. Trata-se da desinfecção, através da qual, com recurso ao cloro, ozono ou por radiação ultravioleta, se eliminam micro-organismos nocivos.

Em complemento ao tratamento da água, é também feito o tratamento de lamas constituídas pelos sólidos removidos na etapa da decantação, nomeadamente através de processos de espessamento e desidratação antes da sua deposição em aterro.

Consumo e rejeição

Em cada zona de consumo é feita a distribuição da água até às torneiras dos consumidores, através de uma rede complexa de tubagens e válvulas.

Esta rede deve garantir que a água é distribuída em quantidade e com a pressão e qualidade adequadas para o consumo humano.

“Hoje, praticamente 100% da água que chega a casa das pessoas é controlada positivamente, contra [apenas] 50% há 20 anos”, revelou ao Green Savers, em Março, o presidente da Águas de Portugal, Afonso Lobato Faria.

  • O controlo da qualidade da água para consumo humano é feito através de um conjunto rigoroso de análises a diversos parâmetros e complementado pela verificação da qualidade em diversos pontos, desde as origens de água, no sistema de adução/transporte, nos pontos de entrega às entidades responsáveis pela distribuição domiciliárias e ainda nas torneiras dos consumidores.
  • Depois de usada pelas populações e actividades produtivas, a água (a que se chama água residual) é recolhida e encaminhada para as ETAR (Estações de Tratamento de Águas Residuais), onde é tratada de forma a poder ser devolvida à natureza em condições ambientalmente seguras.
  • As ETAR

Tal como acontece no processo de tratamento da água para consumo, também as águas residuais são sujeitas a diferentes tipos de tratamento – primário, secundário e terciário – consoante as exigências e usos dos meios receptores. Em situações particulares de maior exigência, as águas residuais são adicionalmente desinfectadas.

  1. A primeira etapa na ETAR é o tratamento preliminar (gradagem), onde é feita a remoção dos sólidos de maiores dimensões existentes nas águas residuais que chegam à ETAR – papel higiénico, cotonetes, algodão e restos de comida, entre outros.
  2. Segue-se o tratamento primário, onde é feita a separação sólido-líquida que permite remover uma quantidade considerável dos sólidos suspensos que se encontra na água residual – os sólidos sedimentados no interior do decantador primário, designados por lamas primárias, são retirados e encaminhados para a linha de tratamento de lamas.

No tratamento secundário, as águas residuais são sujeitas a um tratamento biológico com bactérias que digerem a matéria orgânica existente.

As lamas formadas neste processo depositam-se no fundo dos tanques – formando lamas biológicas – ficando a água limpa à superfície.

As lamas biológicas que sedimentam no interior do decantador secundário são posteriormente encaminhadas para a linha de tratamento de lamas.

Segue-se o tratamento terciário, onde as águas residuais são submetidas a uma desinfecção, processo que remove as bactérias, os sólidos em suspensão, os nutrientes em excesso e os compostos tóxicos específicos. Depois de passar por este tratamento, a água pode ser usada na agricultura, na rega de espaços verdes, lavagem de pavimentos ou veículos.

Finalmente, as águas residuais tratadas são devolvidas aos meios hídricos. As lamas resultantes do processo de tratamento são também enviadas para o destino final ou para valorização energética ou orgânica (combustível ou fertilizante).

Foto: Gabriel Rocha / Creative Commons

Este artigo faz parte de um trabalho especial sobre Água, publicado durante o mês de Julho e promovido pelaÁguas de Portugal.

Todas as sugestões de temas podem ser enviadas para[email protected].

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Como a água chega em nossas casas?

A água é uma necessidade básica de todo ser humano, tanto para a saúde quanto para manter a vida com o mínimo de qualidade. Por isso, já foram desenvolvidas diversas técnicas para captar e usar esse recurso da melhor forma possível.

Mas como a água chega em nossas casas? Neste texto, você vai entender melhor como isso ocorre. Também vai descobrir quais são os principais tipos de filtros existentes para usar em sua casa ou na empresa, e como eles são fundamentais para garantir a qualidade da água. Confira!

COMO É FEITA A CAPTAÇÃO DA ÁGUA?

A água é, em geral, retirada de rios (mananciais) ou de poços artesianos. Geralmente, instituições autorizadas e reguladas podem fazer a captação em grandes quantidades, pois são necessários diversos cuidados com a preservação do meio ambiente.

A água é captada por grandes canos (adutoras), que funcionam com bombas e ajudam a “puxar” e a fazer pressão. A escolha dos mananciais ou dos poços de retirada é uma etapa essencial, que determina todos os outros passos. De lá, a água segue para as estações de tratamento.

COMO AS ETAPAS DE TRATAMENTO FUNCIONAM?

Limpar a água é um trabalho criterioso, que pode demorar vários dias. As técnicas e os produtos utilizados no tratamento vão depender da fonte e das leis que regem o saneamento básico de cada cidade. Conheça, agora, as principais etapas desse processo.

TRATAMENTO QUÍMICO

Quando a água chega à estação, são adicionados alguns reagentes químicos que auxiliam na separação das impurezas. Pode ser realizado o tratamento com cal e sulfato de sódio, que interagem e formam o sulfato de alumínio.

Essa substância faz com que as impurezas se agrupem, formando flocos e facilitando a filtragem. Esse processo se chama floculação e é muito usado para a água vinda de rios, que contém mais impurezas sólidas.

TRATAMENTO FÍSICO

Após esse primeiro tratamento, a água passa pelo processo de decantação. Nele, ela é armazenada em um grande tanque durante algumas horas, para que a sujeira e as outras impurezas se depositem no fundo.

Em seguida, ela segue para a filtragem, na qual passa por tanques com cascalhos, pedras, areia e carvão ativado. Esses elementos realizam uma limpeza ainda mais profunda da água, que chega à última etapa muito mais pura.

TRATAMENTO COM CLORO E FLÚOR

Por fim, acrescenta-se cloro na água para matar todos os micro-organismos restantes, já que as etapas anteriores não os retiraram.

Em alguns locais, acrescenta-se flúor à água, para melhorar a saúde dentária da população. Porém, esse processo está cada dia menos necessário.

COMO A ÁGUA CHEGA EM NOSSAS CASAS?

Antes de ser consumida, a água ainda precisa ser testada de acordo com as normas legais, para checar se está realmente limpa. Uma vez aprovada, segue para a distribuição, por meio dos encanamentos urbanos e dos caminhões-pipa, em alguns casos.

Ela vai, então, percorrer muitos quilômetros, auxiliada por bombas e pela pressão natural dos canos, até as torneiras das residências. Em muitos casos, ela pode, também, ficar armazenada em caixas d’água e em reservatórios antes de chegar a sua casa, efetivamente.

QUAL É A IMPORTÂNCIA DO FILTRO?

O tratamento da água é um longo processo, regido por várias leis e normas, de acordo com as determinações das autoridades da região em que se vive.

No entanto, apesar dessa rigidez, ainda existem diversos riscos de contaminação, principalmente durante a etapa de distribuição, quando a água passa por canos e caixas d’água até a torneira.

Por isso, é importante contar com um bom filtro em casa para evitar esses tipos de problemas. A escolha do filtro é, portanto, o último passo para garantir água de qualidade para sua família. Assim, ganha-se em saúde e tranquilidade.

QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS TIPOS DE FILTROS?

Existem diversos modelos de filtros, que ajudam a garantir que a água consumida por você e pela sua família seja mais limpa, livre de impurezas e totalmente adequada ao consumo humano. Confira a nossa lista com os principais modelos e como eles funcionam.

FILTRO DE BARRO

Não há nada mais tradicional nas regiões do interior dos estados brasileiros do que o uso do filtro de barro. Mas saiba que ele vem sendo cada vez mais utilizado nos centros urbanos devido a pesquisas que mostram sua eficácia. O produto funciona com a vela de cerâmica com carvão ativado. Algumas delas ainda têm nitrato de prata, por onde a água passa para eliminação de impurezas.

Ele é eficiente, inclusive, para retirar o cheiro e o gosto do cloro na água encanada. Mas é preciso ficar atento à qualidade da água fornecida pela empresa de saneamento da sua região, pois o filtro de barro não atua sobre as bactérias.

O filtro de barro deve ser limpo e as velas devem ser trocadas periodicamente, para manter a sua eficiência.

PURIFICADOR DE ÁGUA

Esses aparelhos são conectados à torneira da pia da cozinha ou ao lado dela. Eles servem para barrar as impurezas e retirar o excesso de cloro usado pela empresa que trata a água para torná-la potável. Há muitos modelos no mercado, com diferentes preços.

É importante, sempre, verificar se há selo de qualidade oferecido pelo Inmetro antes de tomar a sua decisão.

OZONIZADOR

Nesse tipo de processo, é usado o gás ozônio para ajudar no processo de limpeza da água que será consumida. Dessa forma, você deve acionar o ozonizador do filtro ao menos 15 minutos antes de usar o líquido, para que haja tempo suficiente de fazer a purificação. No ozonizador, a água borbulha com o gás, passando rapidamente pelos ionizadores após o processo.

FILTRO DE ÁGUA CENTRAL

Se você quiser garantir que a água em todos os pontos da sua residência esteja livre de impurezas ou partículas que podem ser levadas através dos canos, pode optar pelo filtro de água central. Ele deve ser instalado junto à saída do relógio de água ou antes da entrada do líquido na caixa d’água.

É uma forma de manter o reservatório mais limpo e garantir que não haja problemas com eletrodomésticos que utilizam a água — como o chuveiro, que pode entupir com resíduos sólidos.

Como vimos, é muito importante saber como a água chega em nossas casas para que possamos tomar a melhor decisão sobre que tipo de filtro será escolhido em nossas residências. Não se esqueça, sempre, de conferir se o equipamento tem o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), para que você tenha mais garantia de que ele será eficiente.

Agora que você sabe como a água chega em nossas casas, que tal conhecer alguns modelos de filtros oferecidos pela Gelinter? Acesse e confira!

Como a água chega à sua casa

O trabalho da Embasa começa nos mananciais onde a água bruta é captada. Rios, barragens e poços são monitorados, quanto à qualidade de suas águas e aos impactos gerados pela ação humana, para que tenham condições de fornecer água em quantidade suficiente para abastecer a população.

Essa água captada vai para as estações de tratamento onde passa por várias etapas de remoção de impurezas, até se transformar em água potável. Das estações, a água tratada percorre quilômetros de adutoras e redes de distribuição até chegar as casas.

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Agua coletada para testes de laboratório. — Foto: Luiz Hermano

Agua coletada para testes de laboratório. — Foto: Luiz Hermano

A água distribuída pela Embasa passa por rigoroso controle de qualidade. Para garantir a saúde e o bem-estar do consumidor, amostras são coletadas e analisadas desde o manancial, passando pelas etapas do tratamento e da distribuição.

Uma ampla rede integrada por um laboratório central, em Salvador, 13 laboratórios regionais, em cidades do interior, e 470 laboratórios locais, que funcionam nas estações de tratamento de água (ETA) ou nos escritórios municipais da empresa, forma a estrutura que monitora 16.

250 pontos de coleta distribuídos em mananciais, captações de água, ETAs, poços, reservatórios e redes distribuidoras, sendo que 750 estão em Salvador e Região Metropolitana e outros 15.500 distribuídos nos 366 municípios baianos atendidos pela Embasa.

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As Estações de Tratamento transformam a agua captada nos rios em agua potável. — Foto: Luciano Rego

As Estações de Tratamento transformam a agua captada nos rios em agua potável. — Foto: Luciano Rego

A capital e o interior realizam uma média anual de 3,7 milhões de análises de amostras, garantindo a 11,6 milhões de baianos água dentro dos padrões de potabilidade estabelecidos pela Portaria Consolidada N° 5 de 28 de setembro de 2017 do Ministério da Saúde. Os técnicos da Embasa analisam parâmetros como cor, turbidez, pH, coliformes, metais, toxinas, além de proporções de flúor e de cloro, produtos químicos que devem estar presentes na água distribuída.

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Barragem Santa Helena faz parte do sistema de abastecimento de Salvador. — Foto: Paulo Mocofaia

Barragem Santa Helena faz parte do sistema de abastecimento de Salvador. — Foto: Paulo Mocofaia

Você, usuário do serviço de abastecimento de água, também deve fazer a sua parte para preservar a qualidade da água, preservando os mananciais, a nossa fonte de água doce usada para o consumo diário.

Dentro de casa também é precisa ter alguns cuidados. Os reservatórios domiciliares devem ser lavados de seis em seis meses para garantir que a água recebida mantenha sua qualidade. E não vale desperdiçar! O uso racional da água é fundamental para preservação desse recurso finito e vital para sobrevivência humana.

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