Ansiedade: O Que É, Os Principais Transtornos E Como Tratar.?

Conforme o último relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o país com a maior prevalência de pessoas com transtorno de ansiedade do mundo e ocupa o quinto lugar em relação à depressão. A estimativa, em 2017, era de que quase um quarto da população brasileira sofria com algum nível de transtorno de ansiedade e cerca de 6% com depressão.

Problema de Saúde Pública

Além dos números, que assustam, essas doenças podem representar fatores de risco importantes para uma série de outras doenças, como alcoolismo, doenças cardiovasculares, obesidade etc. Vale ressaltar que afetam também o campo afetivo, familiar e profissional das pessoas que as manifestam, podendo causar um impacto negativo importante na sociedade. 

Por isso, o transtorno de depressão e de ansiedade não são doenças que podem ser negligenciadas. A boa notícia é que há como tratar e prevenir ambas as doenças e, muitas vezes, de forma semelhante! Entenda melhor aqui.

O que é Depressão

Conhecido como transtorno depressivo, essa doença pode ser classificada como maior, menor ou persistente – conforme tempo de duração e número de sintomas. No primeiro caso ainda pode ser classificada como transtorno depressivo maior leve, moderada ou grave – a depender da gravidade dos sintomas. 

Em geral, é caracterizada como uma condição em que as pessoas apresentam humor deprimido associado a outros sintomas como perda de interesse e prazer em realizar qualquer atividade a ponto de prejudicar a sua vida social e ocupacional.

O que é Ansiedade

Conhecido como Transtorno de Ansiedade Generalizada ou TAG, essa doença é definida como condição de preocupação excessiva sobre questões cotidianas há pelo menos 6 meses. 

Todos somos tomados pelo sentimento de ansiedade ou preocupação excessiva frente situações difíceis ou importantes na vida. O problema é quando esse sentimento extrapola para situações em que a preocupação é desproporcional a qualquer risco envolvido, gerando sofrimento e incapacidade.

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Sinais e Sintomas da ansiedade e da depressão

Estima-se que cerca de metade dos pacientes que sofrem de ansiedade irão desenvolver quadros depressivos, e que pelo menos 2% das pessoas que sofrem de depressão desenvolverão transtorno de ansiedade em algum momento. Isso se deve ao fato de que a ansiedade costuma preceder a depressão. 

O problema é que, quando juntos, os sintomas da ansiedade e da depressão costumam ser mais severos, gerando um  quadro mais crítico e as taxas de recaídas maiores. Os sintomas dessas duas doenças, portanto, podem ser muito parecidos e acabar se misturando. 

Entre os sinais e sintomas destacam-se:

  • Mudanças na apetite;
  • Alterações no sono;
  • Medo;
  • Inquietude e irritabilidade;
  • Perda de desejo sexual;
  • Tristeza;
  • Angústia;
  • Choro;
  • Dor torácica;
  • Palpitações;
  • Pensamentos acelerados;
  • Problemas gastrointestinais;
  • Dificuldade de concentração;
  • Baixa auto-estima;
  • Vertigem;
  • Dores musculares.

O primeiro passo é buscar ajuda

Ansiedade: O Que É, Os Principais Transtornos E Como Tratar.?

A pessoa que identificou estar com esses sintomas deve primeiro buscar ajuda profissional com um psicólogo ou um psiquiatra. Esse profissional irá realizar uma avaliação inicial para definir diagnóstico e gravidade. A partir dessa definição que o paciente poderá escolher a melhor forma e tempo de tratamento.

Além de serem diagnósticos que podem demorar para serem firmados,  quanto mais tarde, pior pode ser o desfecho. Por isso, a busca por ajuda o quanto antes é a melhor forma de garantir bons resultados. Mesmo que você esteja com sintomas há poucas semanas, o auxílio de uma psicoterapia, por exemplo, poderá prevenir o desenvolvimento da doença de fato e reverter o processo de sofrimento.

Tratamento para ansiedade e depressão

O tratamento ideal para ambos os transtornos de ansiedade e depressão combinam o acompanhamento psicológico e o psiquiátrico. O psiquiátrico, na maioria dos casos, envolve o tratamento medicamentoso. Esses medicamentos podem tratar frequentemente  sintomas ansiosos e depressivos através ao mesmo tempo.

Mudanças no estilo de vida, como a prática de atividades físicas, reeducação alimentar, práticas de relaxamento e a correção de hábitos que podem piorar o sono também são fundamentais, tanto na prevenção quanto no tratamento de ansiedade e depressão.

Apesar de muitas vezes deixada de lado, a saúde mental é tão importante quanto a saúde física, além de estarem diretamente relacionadas. Portanto, se você conhece alguém ou acha que você mesmo pode estar sofrendo de Ansiedade ou Depressão, não hesite sugerir que essa pessoa  procure ajuda. 

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Transtorno de ansiedade: causas, sintomas e como tratar a doença

É muito comum ouvir pessoas repetirem que são ansiosas por conferirem repetidas vezes se há mensagens novas no celular ou porque mal podem esperar por um compromisso no final de semana. No entanto, ser ansioso é muito mais do que isso. O Transtorno de Ansiedade se dá quando não há motivos aparentes para se sentir tão angustiado a ponto de o comportamento alterar a rotina.

O que é o transtorno de ansiedade e quais as causas?

De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV), esse é um distúrbio que se caracteriza pela preocupação excessiva ou expectativa apreensiva.

Alimentos que combatem a ansiedade
Como dormir bem: a importância dos exercícios físicos

Estudos mostram que o transtorno está ligado aos neurotransmissores que proporcionam ao cérebro a sensação de bem-estar e felicidade, como serotonina, dopamina e norepinefrina. Mas não apenas isso. Fatores genéticos, qualidade de vida, alimentação e rotina de estresse também estão relacionados ao desenvolvimento da ansiedade.

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Alguns dos fatores que podem aumentar o risco da doença:

Personalidade e genética: Muitas vezes, o Transtorno de Ansiedade Generalizada ou outro tipo de ansiedade já faz parte da personalidade da pessoa. E isso pode, até mesmo, ser genético ou hereditário.

Trauma na infância: É comum que crianças que vivenciaram ou presenciaram situações traumáticas desenvolvam, ainda que anos depois, algum tipo de transtorno de ansiedade.

Gênero: Pesquisas mostram que as mulheres representam o dobro do número de casos de transtorno de ansiedade que os homens. Questões hormonais, como a menopausa, e situações que causam estresse estão entre os maiores responsáveis por isso.

Abuso de substâncias: O uso de drogas, álcool e nicotina aumentam a ansiedade e pode agravar casos de quem já possui tendência a desenvolver o transtorno.

Quais os principais sintomas do transtorno de ansiedade?

Preocupação Excessiva: A pessoa tende a se preocupar demais com as mínimas coisas do dia a dia. E isso se torna algo recorrente e que persiste por semanas e meses. A situação, além de interferir na rotina, traz um desgaste físico, mental e emocional.

Dificuldades para dormir: Por mais que esteja cansada, a pessoa tem dificuldades de descansar o corpo e a mente. Revira na cama, não consegue se desligar de problemas e, quando finalmente dorme, tem sonos agitados e que são interrompidos diversas vezes.

Dores musculares: Muitas vezes, o estresse e ansiedade são tão intensos que se estendem para uma tensão muscular. Também é comum o chamado bruxismo, que é aquele ranger forte dos dentes, que causa dores de cabeça e na mandíbula.

Indigestão: Outros sintomas físicos da ansiedade aparecem no trato digestivo. Algumas pessoas sentem dores de estômago, vontade de vomitar, cólicas, inchaço, gases, constipação e diarreia.

Que outros distúrbios estão ligados à ansiedade?

Não é apenas a TAG que está ligada à ansiedade patológica. Outros distúrbios que pessoas com esse transtorno podem apresentar:

Síndrome do Pânico: É marcada por diversos sintomas, como medo de morte, angústia, medo de sair de casa, tremores, falta de ar, dor no peito, taquicardia, entre outros. Essas manifestações podem durar cerca de 20 minutos ou até serem mais longas. Não precisa de um motivo específico para a pessoa desenvolver o pânico, pode surgir sem razão.

Agorafobia: Isso acontece em pessoas que já passaram por crises de ansiedade ou fobia e vivem com medo e tensão de terem novas manifestações. Isso faz com que o paciente evite lugares em que acredita que os sintomas aparecem e pode causar um isolamento social.

Estresse Pós- traumático: Ele se manifesta após um evento que causa traumas, como assaltos, violência sexual, sequestro, acidentes, perdas repentinas, entre outros. É comum que a pessoa sofra com flashbacks dessas situações, o que causa sintomas de ansiedade.

TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo): Está ligado a pensamentos obsessivos ligados à ansiedade e que geram comportamentos repetitivos, como mania de limpeza, compulsão (seja por jogos, compras ou alimentar), perfeccionismo, entre outros.

Fobias: É o medo irracional de diferentes coisas, como altura, voar de avião, lugares fechados, animais, entre outros.

Quais as melhores formas de tratamento da ansiedade?

É essencial o acompanhamento de um psicólogo ao serem detectados sintomas de transtornos de ansiedade.

Por meio de diferentes formas de terapia, o profissional poderá analisar o caso, identificar o fator desencadeador do distúrbio e combater as complicações que a doença pode causar.

Em alguns casos, o especialista pode sentir necessidade do acompanhamento de um psiquiatra, que deverá analisar o paciente e receitar medicamentos que ajudem no tratamento.

Uma mudança no estilo de vida também é essencial para combater a ansiedade e inclui atividades físicas, alimentação rica e balanceada, contatos sociais, momentos de lazer, entre outros.

Quais são os alimentos que colaboram para combater a ansiedade?

  • Confira seis alimentos naturais que merecem entrar na dieta de pessoas que sofrem com transtornos de ansiedade:
  • Oleaginosas: As castanhas, nozes e amêndoas são fontes ricas em magnésio, mineral que bloqueia o NMDA, receptor que causa ansiedade e estresse.
  • Quinoa: Esse é um cereal rico em carboidratos complexos, que promovem a saciedade e fornecem energia para o cérebro e o corpo ao longo do dia.

Arroz Integral: O arroz é fonte de aminoácidos essenciais, que reduzem a ansiedade, depressão e estresse.

Esse é também um cereal que é fonte de melatonina, o hormônio do sono.

  1. Chocolate: O cacau, principal ingrediente do chocolate amargo, ajuda a reduzir os níveis de cortisol, hormônio que produz o estresse.
  2. Aveia: O alimento estimula a produção de hormônios antidepressivos.
  3. Goji berry: essa superfruta é rica em antioxidantes e ajuda a reduzir os níveis de cortisol.

Quais alimentos pioram a ansiedade?

  • Enquanto alguns alimentos promovem o bem-estar, outros afetam o controle emocional e aumentam a ansiedade. Saiba quais são:
  • Álcool: Atrapalha a absorção de vitaminas e minerais que colaboram para a liberação de neurotransmissores, que ajudam no bem-estar.
  • Cafeína: Pessoas ansiosas devem evitar café, guaraná, chá preto, chá verde e outros alimentos que possuem esse estimulante.
  • Carboidratos refinados: Alimentos ricos em farinha branca e açúcar estimulam a compulsão alimentar.
  • Gordura saturada: Alimentos ricos em gordura saturada podem causar inflamações, prejudicar o sistema nervoso e colaborar para a liberação do cortisol.

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Você conhece todos os tipos de ansiedade? Conheça aqui e saiba como tratar!

Os tipos de ansiedade se expressam como resultados da influência de bases fisiológicas distintas que diversificam o comportamento de cada pessoa. Normalmente, as manifestações mais comuns são as crises de ansiedade, um quadro que surge diante de situações estressantes, e uma forma muito peculiar que afeta pessoas que apresentam personalidade tipicamente ansiosa: o traço de ansiedade.

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Tendo isso em vista, com a colaboração do psicólogo do Hospital Santa Mônica, Marcelo Padilla, vamos apresentar quais são os tipos de ansiedade existentes e quais são os principais sintomas a fim de que saiba identificar a predominância de algum deles em si mesmo ou em pessoas do seu círculo social ou familiar. Veja, ainda, como buscar tratamento adequado para reduzir os impactos desse transtorno quando ele se torna patológico. Boa leitura!

Quais os tipos de ansiedade existentes?

O conceito de ansiedade pode ser definido como um sentimento de insegurança e temor associado à preocupação excessiva com algo que ainda não aconteceu, mas que pode ocorrer, fugir ao controle e dar errado. Essas sensações resultam de reações biológicas que funcionam como um “alerta” que desperta o cérebro mediante situações interpretadas como ameaçadoras.

Entender as bases fisiológicas que determinam os tipos de ansiedade é importante para os profissionais de saúde adotarem metodologias de intervenção mais adequadas ao controle desse mal.

Utilizar novos recursos e priorizar tratamentos diferenciados de acordo com os sintomas dos transtornos são boas opções para evitar a evolução para quadros crônicos e de difícil reversão.

Nessa perspectiva, enumeramos os tipos de ansiedade que mais prevalecem na população. Confira!

Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC)

É associado a ações repetidas, rituais compulsivos e situações marcadas por ideias obsessivas.

Geralmente, os pacientes com esse perfil têm consciência de que esse comportamento não faz sentido, mas não conseguem evitar esses pensamentos que levam a posturas prejudiciais à saúde mental.

Nesses casos, é preciso buscar ajuda profissional antes que os sintomas evoluam para outras complicações.

Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)

A pessoa não consegue relaxar, pois apresenta preocupação excessiva com a vida e em relação a tudo que envolve sua rotina: estudos, vida profissional, condições de saúde e segurança dos amigos e familiares. Esse quadro costuma resultar em sintomas emocionais que geram problemas como enxaquecas constantes, úlceras estomacais, indisposição mental e física, irritabilidade, insônia crônica e tensão muscular.

Fobia social

A fobia social é caracterizada pelo medo intenso e desmedido de algo que não existe ou que nem mesmo representa perigo. Alguns indivíduos com esse transtorno de ansiedade apresentam um pânico inexplicável de palhaços, de estar junto a multidões ou têm pavor de animais inofensivos como minhocas.

Síndrome do pânico

Essa síndrome pode ser desencadeada por diferentes fatores, mas geralmente ocorre sem nenhum motivo aparente. Os sintomas são muito intensos e afetam o funcionamento dos órgãos do corpo. Os sinais mais comuns durante o pânico são falta de ar, batimentos cardíacos acelerados, tonturas, dores torácicas e sensação de que a morte se aproxima.

Ansiedade por estresse pós-traumático

As crises de ansiedades relacionadas ao estresse pós-traumático resultam da ocorrência de flashbacks e pesadelos que geraram um evento traumático no passado. Se a situação não for resolvida ou a pessoa não receber um tratamento eficiente, ela pode passar a vida toda revivendo esses episódios e sofrendo como se o fato ocorresse novamente.

Como é feito o diagnóstico de ansiedade?

Vale destacar que os sintomas desses tipos de ansiedade podem ser confundidos, o que sugere a importância do apoio profissional para receber um diagnóstico diferenciado e realizar o tratamento mais adequado. Pesquisas recentes apontam o Brasil como o país mais ansioso do mundo, situação que exige a busca de estratégias mais eficazes para reverter essa estatística tão preocupante.

Considerando que a ansiedade é um processo que ora beneficia e ora prejudica a saúde, o ideal é ficar atento aos sinais de anormalidades. Assim como acontece com as doenças físicas, os problemas de ordem emocional também são mais fáceis de solucionar quando diagnosticados precocemente.

O diagnóstico de ansiedade é feito pela avaliação do histórico do paciente e pela forma como ele se expressa diante de certas situações. Nessa análise, o profissional precisa considerar que a doença pode ser uma resposta adaptativa momentânea ou a manifestação de uma disfunção constante, que, inclusive, pode ajudar a compreender a relação entre ansiedade e álcool.

No entanto, é possível perceber alguns sinais que surgem com mais frequência em pessoas ansiosas. Observe quais são:

  • preocupações excessivas sem necessidade aparente e medos exagerados;
  • dificuldade para controlar pensamentos repetitivos, imagens ou atitudes;
  • negatividade e sensação contínua de que algo trágico vai acontecer;
  • preocupações incomuns com trabalho, dinheiro, saúde e filhos;
  • medo anormal de algum animal, objeto ou situação específica;
  • maior tendência a crises de ansiedade na pandemia.

Quais os tratamentos mais comuns para ansiedade?

Listamos os tratamentos mais eficazes para minimizar os efeitos da ansiedade. Acompanhe!

Psicoterapia

A psicoterapia deve ser orientada por um psicólogo capacitado e experiente no controle das crises de ansiedade. Nos casos mais leves, pode controlar essa doença e reduzir a evolução dos sintomas e os conflitos emocionais. Na maioria das vezes, nem é necessário a prescrição de medicamentos.

Medicamentos 

Nos quadros mais avançados, a maioria dos pacientes necessita de antidepressivos e de ansiolíticos para auxiliar no controle dos sintomas de depressão e ansiedade. Esses remédios também são eficazes na reposição dos neurotransmissores cerebrais, substâncias responsáveis pela manutenção do humor e bem-estar.

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Terapias alternativas 

Uma outra alternativa para controlar a ansiedade são as terapias naturais.

Essa metodologia é útil para complementar o tratamento psicoterapêutico, já que por meio dela é possível reduzir os sintomas e até mesmo a quantidade de medicamentos.

Além disso, a realização de exercícios físicos, a dieta equilibrada e um sono de qualidade são essenciais ao controle de todos os tipos de ansiedade.

Pode-se concluir, por fim, que tão importante quanto conhecer os tipos de ansiedade é minimizar os impactos desse problema sobre a saúde. Nessa perspectiva, a busca do diagnóstico precoce e a escolha das intervenções adequadas são formas seguras de recuperar a estabilidade emocional, o bem-estar e a qualidade de vida.

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Ansiedade: o que é, sintomas físicos e psicológicos e tratamento

A ansiedade e os transtornos de ansiedade são um conjunto de doenças psiquiátricas marcadas pela preocupação excessiva ou constante de que algo negativo vai acontecer.

Em especial durante as crises de ansiedade, as pessoas não conseguem se ater ao presente e sentem uma grande tensão, às vezes sem um motivo aparente.

Esse problema pode manifestar sintomas físicos também, como sudorese e arritmia cardíaca.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 264 milhões de indivíduos vivem com transtornos de ansiedade no planeta. No Brasil, eles atingem 9,3% da população, o que faz do nosso país o lídero no ranking.

Diferença entre o transtorno de ansiedade e a ansiedade comum?

A psicóloga Marina Vasconcellos, de São Paulo, explica que a intensidade dos sintomas de ansiedade e a duração dos mesmos marcam essa distinção. “Qualquer pessoa fica ansiosa por causa de uma entrevista de emprego, antes de fazer uma prova ou quando vai conhecer alguém. Mas, normalmente, esse sentimento passa”.

Já no transtorno de ansiedade, quase tudo vira motivo de preocupação exagerada e contínua. “O paciente não é capaz de relaxar”, complementa a especialista. Crises comuns há mais de seis meses são um sinal claro desse quadro. Ficar tenso sem razão aparente é outro.

O que causa a ansiedade

A origem dos transtornos de ansiedade varia bastante de indivíduo para indivíduo. Eles podem, por exemplo, aparecer por desequilíbrios químicos do cérebro, pela falta de suporte familiar ou por traumas — principalmente na infância. Ou por uma mistura de fatores.

“A família, os lugares que você frequenta, os amigos, as experiências de vida… Tudo isso contribui para o surgimento ou para a prevenção da doença”, lista Marina.

Além disso, é possível que uma pessoa com a condição manifeste crises por causa de gatilhos específicos. Além dos fatores já mencionados, insônia, estresse, sedentarismo e falta de lazer estão entre os itens que podem deflagrar as manifestações do transtorno.

Tipos de transtorno de ansiedade

Os sintomas variam de acordo com o quadro específico, digamos assim. Conheça os principais e o que acontece quando uma crise dá as caras:

Transtorno de ansiedade generalizada (TAG): é o mais comum e frequente. “O paciente fica inquieto e excessivamente irritado. Ele sente muito cansaço e falta de concentração, porque o cérebro não desliga. A insônia é comum também “, informa a psicóloga.

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Fobias: compreendem problemas caracterizados pelo medo exagerado ou paralisante diante de objetos, animais ou situações específicas. Medo de altura, de agulhas e de entrar no elevador fazem parte do pacote.

Fobia social: ela merece um espaço a parte por estar relacionada a ocasiões sociais. Os pacientes sentem medo não apenas de falar em público, mas de qualquer situação que envolva estar com desconhecidos, mesmo que não seja necessário conversar com ninguém (ir a festas, eventos, reuniões, lanchonetes etc). O isolamento, claro, se torna muito comum.

Síndrome do pânico: é um quadro severo de ansiedade, que pode surgir subitamente. “Do nada, a pessoa tem uma sensação iminente de morte, sofrendo taquicardia, falta de ar e sudorese. A crise dura de segundos a minutos, mas, para quem está vivendo, parece uma eternidade”, conta Marina.

Como é o diagnóstico

Normalmente, o diagnóstico é feito por um profissional da área de saúde mental (um psicólogo ou psiquiatra). E leva um certo tempo para entender exatamente a intensidade do problema e qual o tipo de transtorno.

O tabu sobre distúrbios psiquiátricos ainda compromete a busca por ajuda. Quanto maior a demora para iniciar o tratamento, maior a dificuldade para contornar a situação.

Ansiedade tem cura? Como é o tratamento

“Não dá para dizer que tem cura. Mas é possível aprender a lidar com a situação e desenvolver um controle total, em que o paciente não é mais afetado”, pontua Marina.

Via de regra, a terapia é imprescindível. Há diferentes modalidades, que devem ser escolhidas de acordo com o paciente. Ao longo das sessões, o sujeito aprende como o transtorno age dentro dele e passa a reconhecer os gatilhos para crises. A ideia também é estimular mecanismos internos de resiliência.

Técnicas de relaxamento, meditação, atividade física e outras práticas podem complementar o tratamento.

E, claro, há situações que pedem o uso de medicamentos — sempre com orientação de um médico.

“Não precisa ter vergonha de pedir ajuda. Organizando melhor a vida, é possível conviver com a ansiedade numa boa”, conclui Marina.

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