
O custo cada vez mais elevado da energia elétrica somado ao problema do seu racionamento traz para o usuário a preocupação em saber quanto vai pagar no fim do mês e mais do que isso, como reduzir este consumo para não ser punido pelas novas regras imposta para quem desperdiçar energia.
O mais preocupante, na maioria dos casos, entretanto, não é somente o valor da conta, mas sim saber se o consumo marcado na conta está correto, e se não existem falhas nas leituras ou nos cálculos ou se a instalação possui algum problema ou algum eletrodoméstico que está desperdiçando energia.
Como calcular o consumo de energia em sua casa, estabelecimento industrial ou comercial é‚ o que ensinaremos neste artigo.
As novas regras que regem o racionamento da energia e seu uso de forma racional leva à necessidade de se saber calcular o consumo de energia de qualquer estabelecimento, seja ele uma residência ou uma pequena industria de forma precisa.
Além da preocupação em se prever o consumo de energia no final do mês, é importante para o consumidor saber quanto vai pagar de energia a mais quando comprar algum equipamento para seu uso e eventualmente até escolher um modelo ou marca que seja mais econômico.
Geladeiras, aquecedores de ambientes, condicionadores de ar constumam trazer marcados de maneira bem visível (por exigência da legislação) os seus consumos. No entanto, para o comprador, o valor em quilowatts-hora marcado em tais aparelhos não diz muito, pois o que realmente lhe interessa é quanto a mais vai pagar no final do mês.
Assim, ao comparar duas geladeiras, o máximo que o leitor pode saber é se uma é mais “gastona” do que outra, mas praticamente nada em termos de valores em dinheiro.
Como calcular o consumo de energia em nossos dias; como ler o “relógio” de energia é algo de interesse geral que os leitores, principalmente os que estão ligados à eletricidade, devem saber como fazer.
O CONSUMO DE ENERGIA Não se pode criar energia, assim o que um motor consegue em termos de energia mecânica, uma lâmpada consegue em termos de energia luminosa ou um aquecedor consegue em termos de calor são resultado de energia elétrica que eles consomem. A especificação da quantidade de energia que um aparelho consome é dada de uma forma indireta pela sua potência. A potência é a quantidade de energia consumida em cada segundo e é medida em watts.
Para que o leitor tenha uma idéia da ordem de grandeza do watt (W), basta dizer que precisamos de 4,18 watts de energia aplicados durante 1 segundo a 1 grama de água para elevar sua temperatura de 1 grau, ou seja, para produzir 1 caloria.
Para aquecer 1 litro de água de 20 a 100 graus cent¡grados, por exemplo, precisamos de 80 000 calorias, que convertidas em watts por segundo resultam em 334 400 watts por segundo. Se quisermos aquecer esta água em 1 segundo precisaremos de um aquecedor com essa enorme potência, o que na prática não é algo muito conveniente nem simples de manusear.
No entanto, se pudermos esperar uns 334 segundos, ou aproximadamente 5 minutos e meio, um aquecedor de 1 000 watts resolve nosso problema… Assim, conforme o leitor pode perceber, para obtermos a quantidade de energia a ser gasta, devemos multiplicar a potência do aparelho pelo tempo que ele fica ligado.
Um aquecedor de 1 000 watts ligado dirante 334,4 segundos produz os 334 400 watts por segundo ou joules que correspondem à 80 000 calorias. Evidentemente não são todos os aparelhos que produzem calor a partir da energia elétrica, e além disso seria muito mais prático trabalharmos com tempos medidos em horas em lugar de minutos.
Assim, expressamos a energia a empresa de energia elétrica entrega em nossa casa e a energia que consumimos em termos de quilowatts x horas, ou seja, milhares de watts multiplicados pelo tempo em horas. Uma lâmpada que tenha uma potência de 100 watts, “consome” 100 watts-hora ou 0,1 quilowatts-hora (kWh) de energia por hora.
Durante 10 horas essa lâmpada consumirá 1 quilowatt-hora ou 1 kWh.
Veja então que, para calcular o consumo mensal ou durante um determinado período de um determinado aparelho basta multiplicar sua potência (consumida) pelo número total de horas que ele fica ligado no intervalo considerado.
Uma lâmpada de 100 watts que fique ligada durante 4 horas por dia durante 30 dias por mês consumirá: Consumo = 100 x 4 x 30 = 12 000 watts-hora Consumo = 12 quilowatts-hora É pela soma dos consumos de todos os aparelhos que temos em casa que pagamos a conta de energia elétrica.
O número de quilowatts-hora que consumimos durante o mês (no intervalo entre as leituras do relógio) é marcado na conta de energia, conforme mostra a figura 3.
Veja então que, conhecendo a potência consumida por um eletrodoméstico qualquer e o tempo de acionamento desse aparelho no uso normal, podemos facilmente prever quanto a mais ele custará na nossa conta de energia.
Mas, cuidado: para aparelhos eletrônicos como amplificadores de som, não devemos confundir a potência de áudio de sua sa¡da com a potência elétrica que ele exige da rede de energia.
Um amplificador de 200 watts rms, por exemplo, não tem um rendimento de 100% na conversão de energia, o que significa que ele, quando opera à plena potência, consome mais do que isso.
- Por outro lado, um amplificador que tenha uma potência de 1000 W PMPO na verdade pode não exigir de energia elétrica mais do que uns 250 W e isso somente quando estiver com o volume todo aberto.
- Aparelhos de Maior Consumo Os aparelhos de maior consumo são os que normalmente trabalham com calor quer seja retirando-o de um local e transferindo-o para outro como condicionadores de ar e geladeiras quer seja convertendo energia elétrica para sua proidução como chuveiros, aquecedores de ambiente, etc.
Assim, um primeiro ponto a ser analisado quando uma conta de energia está alta demais é verificar o modo como tais aparelhos estão sendo usados.
Uma geladeira com problemas de vedação da porta pode fazer com que o consumo mensal deste eletrodoméstico aumente em ate 80 kWh enquanto que o uso desnecessário de condicionadores de ar pode ser igualmente grave para o consumo.
É importante que, quando se planeja uma instalação de trabalho que a ventilação e a iluminação sejam naturais e eficientes. Um pequeno investimento a mais num bom planejamento da arquitetura de um prédio pode facilmente ser devolvido pela economia de eletricidade que se faz em pouco tempo.
O “RELÓGIO DE LUZ” Na entrada das instalações industriais, comerciais e domiciliares temos normalmente um medidor de consumo de energia ou “relógio” de luz que pode ser de um dos tipos mostrados na figura 4.
Estes relógios ou medidores de consumo possuem indicadores que permitem formar os números correspondentes aos quilowatts hora consumidos.
No entanto, como o rel¢gio não é “zerado” quando uma leitura é feita, o valor em quilowatts-hora consumidos num mês é obtido subtraindo-se a leitura atual da anterior.
Por exemplo, se na leitura atual temos a indicação de 1550 kWh, e na anterior o valor marcado era de 1250, o consumo a ser considerado é de 300 kWh. Mas, como ler esses valores? Vamos tomar como exemplo o relógio mostrado na figura 5.
Os ponteiros apontam para os dígitos que formam o número de quilowatts da leitura atual. O que pode ocorrer é que um ponteiro não esteja exatamente num número, como mostra a mesma figura, mas sim entre dois deles, o que pode dificultar a leitura para a maioria das pessoas.
Assim, no desenho, o ponteiro do segundo d¡gito está entre o 5 e o 6. Qual valor considerar? No caso, sempre consideramos o menor, pois se o ponteiro está entre o 5 e o 6 ‚ porque o ponteiro seguinte provavelmente está no meio da escala de 0 a 9 ou seja, nas proximidades do 5.
Para o relógio com a aparência mostrada na figura 6, o procedimento é o mesmo.
Uma maneira de se controlar o consumo de energia ‚ sempre que for feita a leitura (normalmente existe um dia certo para isso – quando o cachorro deve ficar preso e o portão de acesso ao medidor aberto!), o morador ou proprietário do estabelecimento também anota num papel o valor da leitura (em muitos casos isso não precisa ser feito, pois na conta temos o valor medido e o valor anterior!).
Tirando a diferença dos valores temos o consumo e aí é só consultar na própria conta a tabela de preços dos quilowatts e conferir os valores cobrados. No nosso país a tarifa é diferenciada por faixas de consumo. Assim, observando a conta vemos que para consumos de 0 a 30 kWh temos uma tarifa menor do que para 30 a 70 kW.
Vamos tomar um exemplo de cálculo com base numa conta comum e ver como isso ‚ feito: a) Numa leitura numa residência foi registrado o consumo de 237 kWh. Quanto o morador dessa residência vai pagar (sem o imposto)? A energia consumida de 0 a 30 kW custa R$ 0,01940 por kWh. Multiplicando por 30 temos: 30 x 0,01940 = 0,58 A energia consumida de 31 a 100 kWh custa R$ 0,0489 por kWh.
Por isso temos 70 kWh (de 31 a 100) neste preço o que resulta em mais: 70 x 0,0489 = 3,42 Para a faixa de 101 a 200 kWh que correspondem a mais 100 kWh consumidos, o pre‡o ‚ de R$ 0,08817 por kWh o que resulta em: 100 x 0,0881 = 8,81 Finalmente para a faixa acima de 200 kWh o preço ‚ de R$ 0,11733 por kWh.
Nesta faixa temos somente 37 kWh de consumo a considerar o que resulta em: 37 x 0,11733 = 4,34 Somando todos os valores temos o Fornecimento de energia que no caso foi de R$ 17,15.
Em São Paulo, sobre este valor incide 25% de ICMS (Imposto) que corresponde a mais R$ 5,71. Com a soma desses dois valores temos o Total a pagar que ser de R$ 22,86.
FolcloreUma crença que temos observado em pessoas de menor nível de instrução é que colocando algumas garrafas de água perto do relógio de luz ele passa a “marcar menos” energia. Evidentemente não existe fundamento nenhum para isso.
Na verdade, diante da necessidade se economizar podem ser imaginados os mais diversos artifícios para se tentar enganar o relógio e alguns podem até ser curiosos como a colocação de imãs, misturas de substâncias estranhas, etc.
É o mesmo caso que observamos da colocação de “bom bril” na ponta de antenas de TV “para ajudar pegar melhor” que ainda é adotada por muitas pessoas…
Os leitores que sabem de algum procedimento deste tipo poderiam nos enviar seus relatos, pois realmente é uma curiosidade…
CONTROLANDO O CONSUMO Evitar desperdício de energia é algo fácil, que pode reduzir bastante uma conta de energia, mas exige algo que nem sempre é simples de implantar: o hábito. Os seguintes hábitos podem ajudar muito na reduço do consumo: a) Apagar a luz de uma dependência da casa em que não haja ninguém.
Muitas pessoas (e não são crianças) costumam deixar três ou quatro lâmpadas acesas na casa, mesmo estando sozinhas e ocupando apenas uma dependência! Duas horas por dia de economia numa lâmpada de 100 watt signficam 6 kWh a menos no final do mês! b) Não deixar portas de geladeiras abertas por muito tempo.
As geladeiras possuem um termostato que as liga somente quando a temperatura se eleva no seu interior pela entrada de ar quente do exterior com a porta aberta. Assim, o consumo desse eletrodoméstico depende muito da quantidade de vezes que a porta é aberta e fechada e pelos tempos em que ela permnece aberta.
Sendo rápido ao tirar e colocar coisas na geladeira e principalmente não deixando sua porta aberta pode-se economizar facilmente alguns quilowatts por mês. c) Controle o uso do chuveiro.
O chuveiro é o eletrodoméstico de maior consumo numa residência: de 4 a 6 kW de potência! Assim, o costume de se despir com o chuveiro ligado de modo a encontrá-lo quente, pode significar um aumento considerável nos gastos.
Apenas 5 minutos por dia nesta operação significam 150 minutos por mês ou 2 horas e meia o que para um chuveiro de 6 kW significam 15 kWh a mais na conta! Se na sua casa 4 pessoas fazem isso todos os dias, o consumo “cresce” em 60 kWh! d) Saiba usar os eletrodomésticos de alto consumo Existem muitos eletrdomésticos que realmente trazem conforto e comodidade, mas em alguns casos o consumo de tais aparelhos não é‚ dos menores. Os eletrdomésticos que produzem calor, em especial são os mais “gastões”. Pequenos fornos de mesa, aquecedores de ambientes, fogareiros elétricos, torneiras elétricas são alguns exemplos. Estes aparelhos podem ter consumos na faixa de 0,8 a 2 kWh o que significa que devem ser usados com moderação. e) Iluminação correta e lâmpadas corretas. As lâmpadas incandescentes comuns são mais baratas que as fluorescentes e as eletrônicas, mas consomem mais energia. Por que não usar lâmpadas mais baratas nos locais em que elas são poucos usadas, para termos menor investimento na instalação com um gasto que não é significativo pelo tempo de uso e, por outro lado, fluorescentes ou lâmpadas eletrônicas nos locais em que elas são muito usadas, para termos menor consumo, com um investimento um pouco maior na instalação? Cozinhas e escritórios devem usar fluorescentes, enquanto que salas de estar, dormitórios e banheiros podem usar lâmpadas eletrônicas e banheiros ou corredores de pouco uso podem perfeitamente usar lâmpadas incandescentes comuns.
Para os que desejam realmente maior economia por que não pensar nas lâmpadas eletrônicas em toda a casa? Uma lâmpada deste tipo que consome apenas 9 W fornece tanta luz como uma incandescente de 75 W!
Conta de luz, veja como calcular!
Não ter noção dos gastos de energia pode prejudicar você todo mês.
Quem nunca pegou uma fatura, olhou o preço no fim do mês e pensou “onde eu gastei tudo isso?”. Há ainda quem procure pelo melhor material elétrico, em busca de reduzir os custos, mas nem sempre faz as melhores escolhas. Por conta disso, você pode conferir aqui, de maneira simples, como calcular a conta de luz!
Calcule sua conta em casa (kWh)
kWh é o que chamamos de Kilowatt-hora, ou seja, a medida usada para definir a conta de energia.
Para saber quanto um aparelho “custa” no fim do mês, é necessário saber a sua potência total em Watts (geralmente apresentada nas caixas ou nos manuais do produto).
Produtos econômicos? É com a gente mesmo! Faça já um orçamento e tenha mais economia para sua conta!
Calculando o valor diário e mensal
Seguindo o passo anterior, é possível ter noção do valor total que o produto consome por dia e mês. Para calcular o valor diário, multiplique o valor (em kWh) pela quantidade de horas que o aparelho fica ligado. Utilizando ainda o mesmo exemplo e supondo que fique 9 horas ligado diariamente, temos:
- 0,2 kWh x 9 = 1,8 kWh
- Agora basta multiplicar novamente o valor pela quantidade de dias que ele fica ligado e, assim, você terá o valor da conta de energia mensal. Se o aparelho ficar ligado em 25 dias no mês, temos:
- 1,8 kWh x 25 = 45 kWh
Mas como saber o valor do consumo?
Ok, você sabe o quanto consome, mas ainda não sabe quanto custa, certo? Fique tranquilo, pois na própria conta de luz você pode ver os preços em relação a 1 kWh.
- Se ainda quiser um exemplo, imagine que o valor seja de R$ 0,06. Pegue esse valor e multiplique pelo número anterior:
- 45 kWh x 0,06 = 2,70
- Ou seja, a utilização deste aparelho acrescentaria R$ 2,70 na sua conta de luz ao final do mês.
Existe um método mais rápido para calcular?
Mesmo após as explicações anteriores, convenhamos, pode ser cansativo pegar papel, caneta e uma calculadora para verificar o valor da sua conta de energia. No entanto, não se preocupe, existem algumas ferramentas online que podem ajudar você, confira:
Cemig
No Cemig, há uma grande variedade de opções de “consumidores de energia”, provavelmente todos os que você tem em casa, como chuveiro, ar condicionado, lâmpadas etc. Nele, você pode ter uma noção interessante do gasto total de cada um. Veja aqui!
Light
A Light proporciona um simulador de conta de luz total e mais detalhado. Lá, é possível citar o mês de referência, classe de consumo e tipo de instalação elétrica. Perfeito, não? Veja aqui!
AES Eletropaulo
Ideal para os paulistas, a própria distribuidora de energia dispõe de uma ferramenta online para calcular o valor da conta de luz. Além disso, é possível informar se o tipo de tarifa é Residencial, Residencial Renda Baixa ou Comercial. Veja aqui!
Dicas para economizar energia
Agora, você sabe calcular o consumo dos aparelhos e tem ferramentas para saber o valor da sua conta de energia. Mesmo assim, dicas nunca são demais, certo? Por isso, reservamos algumas para você não se embolar com a conta de luz todo mês.
Evite gambiarras
Utilizar fios adequados nas instalações elétricas é essencial e vai ajudar muito no fim do mês. Procure sempre utilizar o melhor cabo flexível;
Não deixe nada ligado à toa
.
Quem nunca dormiu com a luz acesa, esqueceu a TV ligada ao sair ou deixou um aparelho sem uso o dia todo na tomada? Evitar esses “deslizes” podem realmente ajudar muito;
Energia solar é uma ótima alternativa.
Ganha cada vez mais visibilidade e ajuda muito na redução das tarifas de luz. Sua importância só vem crescendo! (Veja mais aqui sobre energia solar)
Use lâmpadas de Led.
São as mais econômicas e duradouras, e, convenhamos, muitas lâmpadas ficam ligadas o dia inteiro e queimam após pouco tempo. Optar por lâmpadas de Led é a melhor opção, afinal, possuem muitas vantagens! Aproveite e confira nossas lâmpadas de LED, são economia certa para o seu bolso!
Não abuse do chuveiro.
Acredite, o chuveiro pode ser o que mais consome energia em sua casa e não só gasta luz como água também. Se possível, reduza o tempo nos seus banhos e procure escolher o melhor chuveiro elétrico;
Use máquinas de forma econômica.
Uma máquina de lavar roupas, por exemplo, pode gastar grandes quantidades de energia. Aproveite sua capacidade total para lavar o máximo de roupas possível.
Cuidado com benjamins.
O uso de benjamins (T) necessita de cuidado, pois, além do fato do consumo elevado de energia (afinal, vários aparelhos ligados em um só lugar), a chance de curtos aumenta.
Tome mais cuidado.
É sempre bom reforçar essa ideia, pois é muito comum se descuidar e se prejudicar no fim do mês. Tome cuidado para não deixar, por exemplo, a porta da geladeira muito tempo aberta ou um forno elétrico muito tempo ligado.
Agora que você tem todas as dicas que precisa, basta colocá-las em prática para reduzir a conta de luz e ter mais dinheiro no bolso! Mas lembre-se de que para ter uma economia garantida, só mesmo com nossos produtos! Confira nossos seguimentos e faça já seu orçamento com a gente!
Como calcular o consumo de energia de um eletrodoméstico?
- Quando compramos um novo aparelho elétrico, é comum ficarmos tão atentos às configurações do próprio produto e seu funcionamento que podemos acabar esquecendo de prestar atenção em um detalhe muito importante: o consumo elétrico.
- Saber quanto um eletrodoméstico consome (principalmente aqueles como a geladeira, que ficam ligados o tempo todo) é um ponto essencial para economizarmos nas despesas domésticas e termos certeza do quanto iremos gastar no final do mês.
- Neste artigo, vamos explicar o básico para você calcular a média de gasto mensal de um eletrodoméstico da sua casa.
Leia também:
O que é o consumo de energia?
Para aparelhos que funcionam com base em energia elétrica, como os principais eletrodomésticos que utilizamos em nossas residências, o consumo de energia é a forma de identificar o quanto o aparelho “puxa” da rede de energia elétrica enquanto está funcionando.
Cada aparelho traz em suas especificações uma média de consumo, apresentada em watts (W) ou em watts-hora (Wh).
Por exemplo, a fritadeira elétrica da Philco Air Fry Saúde Inox PH consome 1,4 kWh (quilowatts-hora), enquanto uma lâmpada LED Elgin tem potência de 9w.
Já chuveiros e geladeiras costumam ter consumos bem maiores, como 7800W o chuveiro Lorenzetti Acqua Duo 220V e 35,4 kWh/mês para a geladeira Panasonic NR-BT50BD3XB (que já foi considerada em nosso blog como o modelo com melhor custo-benefício em 2018. Confira as outras posições no nosso ranking de melhores geladeiras).
Como o consumo de energia é calculado?
A medida que mais nos ajuda a identificar o consumo (e, portanto, o gasto futuro) de energia elétrica é o quilowatts-hora (kWh). Sabendo o consumo em kW ou W de um aparelho e estimando, em horas, a quantidade de tempo por mês em que ele ficará funcionando, chegamos ao kWh.
Após termos essa medida, basta sabermos quanto é cobrado pelo consumo de energia elétrica em nossa cidade. Em São Paulo, por exemplo, a Enel (antiga Eletropaulo) cobra R$ 0,21276 por cada quilowatt-hora (kWh), na categoria B1 (“baixa tensão residencial”).
Utilizando os quatro exemplos de produtos citados mais acima (fritadeira elétrica, lâmpada LED, chuveiro elétrico e geladeira), vamos fazer um cálculo médio de gastos mensais. Vamos usar uma média de consumo e o preço da categoria B1 da Enel para São Paulo como base.
Cálculo da fritadeira elétrica
Fonte: Vonshef
Quer receber avisos sempre que aparecer Philco Air Fry Saúde em promoção?
O modelo que escolhemos de fritadeira elétrica, o Philco Air Fry Saúde Inox PH, consome 1,4 kWh. Na hora de fazer o cálculo, é sempre importante ter a medida em kWh e não em Wh. Também precisamos de uma média de tempo de uso. Nesse caso, vamos estimar que a fritadeira seja utilizada duas vezes por semana, por um período de 30 minutos, o que significa 4 horas por mês, no total.
Então nossa conta seria: 1,4 Khw x 4 horas = 5,6 kWh/mês.
Considerando o preço de R$ 0,21276 por kWh, o gasto total no mês seria: 5,6 kWh x 0,21276 = R$ 1,20 por mês.
Cálculo da lâmpada LED
Quer receber avisos sempre que aparecer Lâmpada LED Elgin em promoção?
Escolhemos um modelo de lâmpada LED que consome 9 watts. Vamos considerar que a lâmpada fique ligada 8 horas por dia. O consumo total da lâmpada, em um mês, seria: 9 x 8 x 30 = 2160 Wh.
Agora temos que passar esse valor para kWh. Como um quilowatts corresponde a 1000 watts, 2160 Wh ÷ 1000 = 2,16 kWh. Esse é o gasto total por mês.
Voltando a considerar o valor de R$ 0,21276 por 1 kWh, temos o preço de R$ 0,46 por mês na lâmpada de LED.
Cálculo do chuveiro elétrico Lorenzetti Acqua Duo 220V
Quer receber avisos sempre que aparecer Chuveiro Lorenzetti Acqua Duo em promoção?
A potência desse modelo, conforme divulgado pela fabricante, é de 7800W. Geralmente o valor indicado pelas fabricantes se refere a uma hora de uso do aparelho. Vamos mudar a medida para quilowatts (7800 ÷ 1000) e teremos 7,8 kWh.
Seguindo nosso passo a passo, vamos estimar o tempo de uso do chuveiro por mês, sendo 4 banhos de 20 minutos por dia (pensando em uma família de quatro pessoas): são 40 horas de banho por mês.
Logo: 7,8 kWh x 40 horas = 312 kWh/mês. Colocando na conta o preço: 312 kWh x R$ 0,21276 = R$ 66,40 pelo uso mensal do chuveiro.
Cálculo da geladeira Panasonic NR-BT50BD3XB
Quer receber avisos sempre que aparecer Geladeira Panasonic NR-BT50BD3XB em promoção?
Vamos seguir o mesmo processo. Para facilitar, geralmente os fabricantes já passam o consumo em kWh/mês. No caso do modelo da Panasonic, o valor é 35,4 kWh/mês.
O preço final será: 35,4 kWh x R$ 0,21276 = R$ 7,56.
Pontos importantes
Todos os valores calculados acima como exemplo são uma média, com base nas informações fornecidas pelos fabricantes. Além disso, utilizamos um dos perfis de consumidores definidos pela Enel, o B1.
Dependendo do seu perfil, pode ser cobrado um valor maior ou menor por kilowatts/hora.
Não deixe de conferir o valor exato no site da Enel ou da responsável pelo abastecimento na sua cidade antes de fazer o cálculo.
- Os valores também vão mudar dependendo do tempo de uso que você dará a cada equipamento, desde o tempo que a lâmpada permanecerá acesa até o tempo que você gasta no chuveiro (e também a temperatura do chuveiro, já que mais quente significa maior consumo de energia).
- O formato de cálculo que indicamos é uma boa forma de você ter uma ideia aproximada do quanto seus gastos e esperamos que, com isso, você consiga economizar na hora de comprar novos eletrodomésticos e também na hora de pagar sua conta de luz.
- Agora que você já sabe como calcular os consumos de energia de um eletrodoméstico, use esse conhecimento na hora que aparecer alguma geladeira em promoção, oferta de TV ou máquina de lavar barata aqui no Promobit.
Como calcular o consumo de Energia Elétrica
Entenda como calcular o consumo de energia da sua casa ou escritório. Assim, você poderá economizar muito mais e ainda colaborar com a sustentabilidade.
Saber calcular o consumo de energia é uma ajuda e tanto para controlar os gastos da sua casa. O cálculo é simples e rápido de fazer. E, além disso, é possível escolher aparelhos e utensílios que gastem menos energia, já sabendo quais são as premissas básicas. Veja agora algumas dicas para diminuir o seu consumo de energia e saber como calculá-lo.
Conheça as principais medidas e seus significados
Cada equipamento e/ou utensílio que você utilize em sua casa ou escritório tem uma potência medida em Watts (W).
Essa potência vem especificada normalmente na embalagem do produto e pode ser visualizada sem maiores complicações.
A medida citada deve ser transformada em quilo Watts (kW) para que possa ser feito o cálculo que veremos a seguir. Outra sigla que precisaremos saber é uma das mais conhecidas a Hora (h).
Entenda como calcular
Primeiro, você deve verificar a potência (W) do aparelho que deseja medir o consumo de energia.
Após isso, você deve multiplicar o valor pelo número de horas que o aparelho permanece ligado durante o mês (se você deseja fazer um cálculo mensal, porém também pode ser feito por dia, basta multiplicar pelo valor de horas que o aparelho permaneceu ligado no dia). O próximo passo será dividir o resultado da multiplicação por 1000.
Isso fará com que a medida que estava em Wh seja transformada em kWh. Isso deve ser feito porque 1 kW é igual a 1000 W. E a medida mais utilizada para a conta final é o kW. Veja abaixo a fórmula melhor representada.
Esse cálculo deve ser feito para cada aparelho de sua casa ou escritório. Ao final, some todos e obtenha o consumo de energia total de sua casa.
Abaixo um cálculo de exemplo onde temos 2 lâmpadas de uma Sala que ficam ligadas durante 3 horas. Veja o consumo em KWh de cada lâmpada, depois o consumo total das Lâmpadas durante as 03 Horas.
Leia também:
– Como calcular a energia consumida pelo ar-condicionado
– Como funciona um Grupo Gerador de Energia
– Como calcular a energia consumida pelo chuveiro elétrico
Vantagens de calcular o consumo de energia
Existem diversas vantagens de calcular o consumo de energia da sua residência ou empresa. Conheça algumas das principais vantagens e aproveite todos os benefícios:
Maior controle
Ao calcular mensalmente o consumo de energia de sua residência ou empresa, você obterá um maior controle de quanto é gasto em cada aparelho. Isso pode ser altamente benéfico, já que você irá conhecer melhor o funcionamento de cada aparelho e já ter uma noção prévia de quanto será gasto em energia no mês.
Economia de energia
É claro que, ao obter um maior controle do seu consumo de energia por mês, você também poderá economizar muito mais. Você pode diminuir o consumo e otimizar o funcionamento dos aparelhos ou até mesmo substituir alguns por outros que utilizem menos energia.
Melhor custo-benefício
Você pode trocar os aparelhos que estão gastando energia demasiadamente por outros que tenham um consumo mais econômico.
Hoje em dia, existem muitas marcas que investem no consumo consciente e otimizam a produção dos aparelhos para que eles gastem menos energia do que outros.
É importante procurar por aparelhos que possuam esse tipo de certificação para, além de consumir menos energia e economizar, você também contar com aparelhos que funcionem perfeitamente.
Colaboração com o meio ambiente
Além de toda a parte financeira, em que você irá economizar muito mais, fazendo o cálculo de consumo de energia todos os meses, você também irá colaborar para um planeta sustentável. Isso porque, o alto consumo de energia também prejudica de forma indireta ao meio ambiente. Economizando, você estará colaborando com a sustentabilidade.
Como calcular o consumo de energia elétrica na sua casa? – Home – iG
Todos os meses, ao receber a conta de luz, os consumidores devem pagar um valor estipulado pela companhia de energia elétrica referente ao consumo no período. Porém, você sabe como as empresas chegam aos valores que são cobrados em sua conta de luz? Ao entender os cálculos, é possível saber quais eletrodomésticos são os responsáveis pelos maiores consumos e quais as melhores formas de se economizar energia.
Leia também: Faltou energia? O que fazer se compras estragaram e aparelhos queimaram
De acordo com o engenheiro eletricista Carlos Tadeu Lauand, professor nos cursos de Engenharia da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), o consumidor precisa considerar alguns dados antes de calcular o consumo de energia elétrica
. O primeiro deles é a potência dos eletrodomésticos e aparelhos elétricos. Estas informações são fornecidas na unidade de potência adotada pelo Sistema Internacional de Unidades, ou seja, watts (W).
Shutterstock
Para calcular consumo de energia elétrica de um aparelho, basta multiplicar sua potência pelo tempo de uso no mês
Leia também: Confira sete dicas para sair do temido cheque especial
Para potências acima de 1.000 watts, costuma-se utilizar antes da unidade o prefixo “k”, entendido como “mil”. Assim, se um aparelho tem potência de 3.000 watts, por exemplo, pode ser especificado como 3.000 W ou apenas 3 kW (quilowatts).
Quanto maior o número, maior a quantidade de energia consumida por este aparelho em um período de tempo.
Portanto, para calcular a energia consumida por um eletrodoméstico, basta multiplicar sua potência em kW pela quantidade de horas em que ele foi utilizado.
O resultado dessa conta será obtido em kWh (quilowatt hora). Por exemplo, para determinar o consumo de energia mensal de um secador de cabelo com potência 2 kW (2.000 watts), é preciso saber o tempo de utilização do aparelho no período. Se ele é usado durante 10 minutos por dia, são 300 minutos (10 x 30 dias) no mês. Depois é preciso transformar estes minutos em horas.
Para isso, basta dividir 300 por 60 e obtemos 5 horas de utilização por mês. Com isso, o aparelho terá consumo de 2 kW vezes 5 horas, ou seja, 10 kWh no mês. Esta conta pode ser feita com qualquer aparelho, caso você saiba qual sua potência.
Em geral, aparelhos e dispositivos voltados para a iluminação
são responsáveis por um baixo consumo de energia. Uma lâmpada com potência de 15 W (ou 0,015 kW) que permanece ligada 4 horas por dia, por exemplo, consumirá 0,015 kW x 120 horas (mensais).
Ao final do período, terá consumido apenas 1,8 kWh.
Cuidado com chuveiros e geladeiras
Segundo o professor, aparelhos que envolvem aquecimento ou resfriamento costumam ser responsáveis por um maior consumo de energia elétrica.
O chuveiro
, por exemplo, é responsável por uma boa parcela do consumo residencial, pois tem potência muito alta se comparado com outros aparelhos domésticos.
Na posição inverno, o chuveiro costuma ter 5,4 kW (5.400 W) de potência.
Soma-se a isso o longo período no qual ele é utilizado. Uma residência com quatro pessoas que demoram 15 minutos cada no banho
, o período de utilização diário fica em 1 hora, acumulando 30 horas mensais. O consumo será 5,4 kW vezes 30 horas, totalizando 162 kWh no final do mês.
Leia também: Veja algumas dicas para interessados em comprar um imóvel na planta
Os refrigeradores ( geladeiras e freezers
), por sua vez, são aparelhos que, mesmo sem possuir uma potência muito elevada, respondem por um alto consumo mensal em uma residência.
Isto porque ficam ligador por um grande período de tempo. “A geladeira, por exemplo, tem seu motor ligado e desligado num ciclo de 50%, ou seja, num período de 24 horas, ela permanece ligada durante 12 horas”, explica Lauand.
Neste período, seu motor está ligando e desligando constantemente.
Ao final do mês, são 360 horas de funcionamento. Com potência de, aproximadamente, 250 W (ou 0,25 kW), seu consumo será 0,25 kW vezes 360 horas. A conta totaliza 90 kWh mensais. Se a sua residência tem uma geladeira e um freezer, são consumidos, em média, 180 kWh no período.
Como transformar quilowatts em dinheiro?
Depois de todas as contas, é preciso calcular qual o valor pago no final do mês. Para isso, é necessário descobrir qual o valor do kWh cobrado pela concessionária de energia de sua região. Esta informação pode variar de acordo com a empresa, com a região, mas costuma estar indicada na própria conta de luz.
Divulgação
Valor do kWh cobrado por concessionárias de energia elétrica pode variar de acordo com a faixa de renda, a região e o perfil do consumidor
As residências na região metropolitana de São Paulo que são atendidas pela AES Eletropaulo
, por exemplo, tem valores que giram em torno de R$ 0,18 por kWh.
Neste caso, o valor pode mudar de acordo com a faixa de renda, a região e o perfil do consumidor, mas podem ser consultados diretamente no site da concessionária
.
Caso você não encontre o valor na fatura, uma boa alternativa é consultar o site da empresa que fornece energia na sua região.
Após descobrir o preço do kWh, basta multiplicar este valor pelo consumo de todos os aparelhos. “Sabendo o preço do kWh, fica fácil descobrir quantos reais cada aparelho necessita para funcionar durante o mês”, resumo Lauand.
Bandeiras tarifárias
Vale lembrar que, mensalmente, a Agência Nacional de Energia Elétrica ( Aneel
) determina a cor da bandeira tarifária, que pode incluir uma cobrança extra para o consumo.
O sistema foi criado para equilibrar os gastos extras por conta da utilização de usinas termelétricas, mais caras que as hidrelétricas. A cor da bandeira tarifária é impressa na conta de luz – podendo ser verde, amarela ou vermelha (patamar 1 ou 2).
Essa informação indica o valor do kWh em função das condições de geração de energia.
As bandeiras amarela e vermelha costumam ser utilizadas em períodos com níveis de chuva mais baixos, obrigando a ativação de usinas termelétricas, que são mais caras, mas garantem o atendimento à carga exigida pelo sistema. Por outro lado, em períodos de chuvas prolongadas, a bandeira fica verde, pois os reservatórios das usinas hidrelétricas ficam cheios e não há a necessidade de produzir energia com as termelétricas.
Leia também: Como cortar os gastos desnecessários e ter dinheiro para objetivos maiores?
A Aneel defende que a bandeira tarifária não é um custo extra na conta de energia, mas, sim, uma forma diferente de cobrar um valor que já era incluído na conta de energia, por meio do reajuste tarifário anual das distribuidoras. A agência diz que o modelo torna a conta mais transparente para o consumidor e apresenta, de forma simplificada, a informação para um uso consciente de energia.
Quando a bandeira de energia elétrica está verde, não há custo extra com outras usinas e o consumidor não precisa pagar nenhuma tarifa adicional em sua conta.
No caso da bandeira amarela
, a tarifa fica R$ 2 mais cara a cada 100 kWh consumidos.
O valor da bandeira vermelha patamar 1 fica em R$ 3 para cada 100 kWh e o valor da bandeira vermelha patamar 2
, em R$ 3,50 a cada 100 kWh.
Leia tudo sobre:
Faça um comentário