
Como conseguir discernir se de fato estamos diante de uma pessoa que esta sofrendo algum tipo de ataque direto do demônio? Existe um caminho a seguir para se chegar à esta conclusão?
Estas são as perguntas mais frequentes que geralmente fazemos para se chegar a um discernimento mais preciso do que está acontecendo com uma pessoa que diz sofrer ataques diretos do Demônio.
Mas antes de dar alguns conselhos sobre como podemos chegar a um discernimento mais preciso, é bom lembrar o que escrevi há alguns meses atrás sobre os tipos de ataques e de influências que o demônio pode ter sobre uma pessoa. (Tipos de Ações Diabólicas)
Descrevi estes tipos de ações como ações extraordinárias, na qual nem todos estão sempre sujeitos. Diferente das ações ordinárias na qual todos nós passamos que é a Tentação. Escrevi também de forma bem resumida.
- Como ações Extraordinárias descrevi estas:
- – Distúrbios Externos
- – Possessões Diabólicas
- – Vexações Diabólicas
- – Obsessões Diabólicas
- – Infestações Diabólicas
- – Sujeições Diabólicas
Tendo em mente estes tipos de ações do Inimigo é importante que interroguemos os familiares ou a pessoa que se apresentou para receber Oração de Libertação ou o Exorcismo ( somente relembrando que no caso de Exorcismo, somente um Sacerdote devidamente autorizado pelo seu Bispo pode proceder com o mesmo.) se existem realmente razões válidas para que se proceda com tais orações. Para isso é preciso estabelecer um diagnóstico. Podemos então começar com os sintomas que a pessoa ou os seus familiares dizem estar sendo vitimas.
Começamos então pelos sintomas dos Males Físicos:
– Na grande maioria das vezes as regiões mais atingidas por influências maléficas são a cabeça e o estômago. Geralmente a pessoa pode sofrer de dores de cabeça agudas e intensas por muitos dias, meses e até por anos; e os medicamentos se mostram ineficazes nestes casos.
Ainda relacionado à cabeça e também aos jovens; é peculiar um sintoma que acontece no jovem que sofre algum tipo de influência maléfica uma rejeição brusca pelos estudos.
Crianças e jovens que até ali nunca tiveram nenhuma dificuldade nos estudos e até mesmo gostavam de ir à escola de repente começam a detestar os estudos, o ambiente de escola, começam a ter muitas dificuldades de aprender, falta de concentração, suas memórias se tornam falhas e por isso não querem mais estudar, se tornam rebeldes e indisciplinadas.
Uma observação importante: aqui não se trata de pessoas que não gostam de estudar ou somente estão passando por alguma dificuldade nos estudos, mas estou dizendo de uma mudança muito brusca no seu comportamento.
– A boca do estômago também é um ponto geralmente atingido por influências maléficas.
Dores quase que insuportáveis e constantes, e todo o tratamento se mostra ineficaz á estas dores.
Muito comum é vermos estas dores na boca do estômago se deslocar por vezes para o intestino, para os rins, ovários; e os médicos não conseguem uma explicação para o mesmo.
– Um dos sintomas mais típicos da necessidade de Oração de Libertação ou exorcismo é a aversão ao Sagrado: Pessoas que deixaram de rezar, embora tinham uma vida de oração; já não querem mais ir a igreja, participar das Santas Missas, e experimentam um sinal externos de raiva em relação as coisas de Deus, chegando até mesmo se tornarem violentas quando o assunto é Deus e as coisas sagradas, assim como aos objetos sagrados.
O livro do Ritual do Exorcismo ainda nos da como auxílio alguns sinais suspeitos, algumas manifestações mais espetaculares, mas que particularmente só as vi acontecer quando começamos a proceder com as Orações de Libertação ou em meio ao Ritual do Exorcismo, e não antes.
Elas são: Falar ou compreender línguas diferentes, sem que a pessoa nem mesmo tenha tido contato com essa língua, por exemplo, o Latim. Outro fato é da pessoa conhecer coisas futuras ou secretas, e ainda demonstrarem uma força sobre-humana.
Ainda durante as orações é comum acontecer casos de grande violência, comportamentos estranhos, blasfêmias e xingamentos.
Uma coisa importante a se destacar é que quando estas pessoas se dirigirem a nós, precisamos perguntar se as mesmas já recorreram aos médicos e se submeteram aos tratamentos que os mesmos recomendaram.
Se sim, é muito provável que os medicamentos se tornaram ineficazes diante de uma real influência maléfica, mas mesmo assim não temos autorização de recomendar as pessoas a deixarem de tomar qualquer tipo de medicamento. E iremos perceber que após algumas orações a pessoa sentirá certo alívio em relação aos males reclamados.
Nem sempre terão a cura total, pois isso dependerá do grau na qual esta pessoa esta sofrendo estas influências e da quantidade de orações que ela precisará receber para a total cura e libertação.
Você sofre de má digestão? Saiba como amenizar esse desconforto
Estômago pesado, arrotos, gases e distensão abdominal são problemas comuns nos dias mais quentes, quando a comida parece demorar mais para se digerida.
No verão, as pessoas suam mais e perdem mais líquidos, essenciais para facilitar a dissolução dos alimentos no estômago e evitar a prisão de ventre.
É por isso que neste período, em especial, é importante ter cuidado com a digestão e seguir a risca a recomendação de tomar entre 1,5 a 2 litros por dia (para um adulto saudável).
Se desconfortos transitórios podem ser combatidos com alguns cuidados com a dieta, sintomas como náusea, vômito, dor de estômago e queimação valem uma investigação mais aprofundada, pois podem indicar a presença de doenças. Nestes casos, antes de “crucificar” a batata fria com cerveja na praia, vale ir ao médico.
“É importante identificar se a má digestão não está associada a um evento clínico como gastrite ou refluxo gastresofágico. Isso porque, mesmo alguns alimentos sendo ‘indigestos’, muitas pessoas podem apresentar boa aceitação dos mesmos, não sendo necessária a ausência do consumo”, alerta Maristela Bassi Strufaldi, nutricionista da Associação Diabetes Brasil (ADJ).
- Conheça alguns alimentos amigos e inimigos da digestão
Mesmo em pessoas saudáveis, porém, o que se põe no prato pode interferir positivamente ou negativamente na digestão. Isso acontece porque, no calor, nosso organismo tenta equilibrar a sua temperatura interna com a externa, evitando um ‘superaquecimento’ que poderia acarretar sérios danos às várias funções fisiológicas.
“A digestão é um dos processos metabólicos que mais geram calor; sendo assim, durante as épocas mais quentes do ano procuramos ingerir alimentos que conhecemos como mais leves, que são aqueles que têm a digestão facilitada, assim nos sentimos menos indispostos e pesados”, explica a nutricionista Alessandra Luglio, consultora da Hero Nutritionals.Além de uma refeição leve, é essencial sempre mastigar bem os alimentos, em qualquer época do ano. “Mastigar é muito importante para a digestão. Se a pessoa come correndo, demora mais para digerir o alimento no estômago, que acaba fazendo o trabalho que os dentes não fizeram. Portanto, mesmo os alimentos mais leves, se não forem bem mastigados, podem ter digestão mais difícil”, explica a gastroenterologista Maria do Carmo Friche Passos, professora da faculdade de medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e membro-titular da Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG).Entre os alimentos considerados leves estão os carboidratos, principalmente os cereais e os tubérculos (como batata e mandioca), as frutas e os vegetais. Deve-se evitar comer alimentos gordurosos e frituras todos os dias, pois sua digestão é mais lenta. “Até para quem é muito saudável, comer gorduras e frituras pesa. Uma feijoada, por exemplo, demora 3 horas para ser digerida”, diz Passos.No calor do verão, então, imagina o estrago que um torresmo pode fazer. “O excesso de gordura e açúcar atrapalham a digestão, e com isso você sente muito sono e muito mais cansado”, frisa a nutricionista Paula Fernandes Castilho, diretora da Sabor Integral Consultoria em Nutrição.
Outra dica é fracionar as refeições – algo já muito falado, mas pouco seguido. Comer muito de uma única vez dificulta a digestão e pode causar um mal-estar. “Até mesmo um alimento leve como a maçã, se comermos cinco de uma vez, vai pesar no estômago”, explica a professora da UFMG.
Evite beber durante as refeições. Aguarde 30 minutos para ingerir líquidos, pois eles diluem o ácido clorídrico, fundamental para o processo digestivo |
Fora do horário das refeições, beba muito líquido como água, sucos naturais e água de coco, pois ajudam a digestão. O ideal (para pessoas saudáveis) é ingerir entre 1,5 a 2 litros por dia |
Mastigue devagar. Sem mastigar direito, o estômago e o intestino são sobrecarregados e têm dificuldades para absorver os nutrientes e produzir minerais essenciais, como o zinco, podendo gerar gases, abdome estendido e dificuldade para evacuar |
Fracione as refeições, comendo pequenas quantias de três em três horas. Isso faz com que o metabolismo mantenha-se ativo. Durante o dia, devem ser realizadas de cinco a seis refeições |
Evite fazer refeições pesadas antes de dormir, pois durante o sono a digestão é mais lenta |
Na hora de temperar saladas, prefira o azeite de oliva e o óleo de linhaça. Eles são ricos em ômega 3, 6, e 9, elementos que auxiliam o intestino a funcionar melhor, favorecendo o processo digestivo |
Coma alimentos fontes de zinco, como cereais integrais, castanhas e frutos do mar. Esse mineral participa da formação de mais de 25 enzimas que atuam na digestão e no metabolismo, principalmente o de proteínas |
Fontes: Maria do Carmo Friche Passos, gastroenterologista, professora da faculdade de medicina Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e membro-titular da Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG), e Maristela Bassi Strufaldi, nutricionista da Associação Diabetes Brasil (ADJ) |
Arroto e gases no bebê
Neste artigo
Quando os bebês arrotam, “liberam” o ar que engoliram junto com o leite ao mamar. O ar também entra no sistema digestivo quando eles choram ou até durante a respiração. Por isso, um bom arroto pode trazer um grande alívio para a criança. O ar engolido pode fazer com que o bebê se sinta satisfeito antes de tomar a quantidade necessária de leite.
Além disso, pode provocar desconforto e até mesmo dor. Arrotar pode ser útil se o bebê sempre regurgita um pouco após mamar, tem cólica ou está com refluxo. Apesar disso, não há uma regra que diga que seu filho tem que arrotar depois de cada mamada. Alguns bebês arrotam bastante. Já outros quase nunca arrotam.
Durante a mamada, o bebê pode parar de tomar o leite e chorar, ou se recusar a pegar o segundo seio. As caretas são facilmente reconhecíveis, principalmente quando se coloca o bebê deitado logo depois de mamar. Quando estiver com cerca de 4 a 6 meses de idade, o bebê conseguirá sugar de maneira mais eficiente, sem engolir tanto ar. Isso reduz a necessidade de arrotar a cada mamada.
Sim, normalmente os bebês que usam mamadeira em vez de mamar no peito sofrem com mais gases. Crianças amamentadas conseguem controlar melhor a saída de leite e determinam um ritmo mais lento à mamada, engolindo menos ar. Também tendem a mamar numa posição mais ereta, com mais frequência e em quantidades menores, o que ajuda a reduzir os gases.
Mas, quando a mãe está produzindo muito leite, que vaza ou mesmo “esguicha” no início da mamada, é possível que o bebê não consiga controlar tão bem o fluxo e tenha mais necessidade de arrotar. De qualquer modo, é sempre bom colocar o bebê para arrotar, seja depois do peito ou da mamadeira.
Dê a mamadeira na posição mais ereta possível, mantendo a cabeça da criança bem mais elevada que o resto do corpo. Incline bem a mamadeira, para que o bico fique sempre completamente cheio de leite, sem espaço para o ar. Não use bicos com furos muito largos, nem alargue por conta própria o buraquinho para o leite sair mais rápido, por mais que aconselhem você a fazer isso.
Você pode experimentar tipos diferentes de bico para ver se algum faz com que a criança tenha menos gases. Existem bicos especiais para reduzir ao mínimo a deglutição de ar. Alguns pais consideram que eles funcionam e valem o investimento, embora não existam evidências de que esse tipo de mamadeira seja melhor que outros modelos.
Coloque sempre o bebê para arrotar numa posição vertical depois da mamada, por cerca de cinco minutos.
Se o bebê está mamando feliz da vida, não interrompa para colocá-lo para arrotar. Isso só vai fazer com que ele chore, e aí é que ele vai engolir ar.
Aproveite paradas naturais para pôr a criança para arrotar (quando for passar de uma mama para outra, ou quando o bebê soltar o bico da mamadeira). Coloque-o para arrotar de novo depois que terminar. Dê leves tapinhas nas costas do bebê para que o ar saia com mais facilidade. Mas você pode ter que fazer seu bebê arrotar se ele estiver desconfortável durante a mamada.
Você vai perceber: ele deve estar se contorcendo, jogando a cabeça para trás ou chorando. Lembre-se: com o arroto pode vir um pouco de leite também, portanto tenha sempre um paninho ou fralda de pano no ombro para proteger sua roupa.
São três as posições mais usadas para colocar a criança para arrotar. Vá experimentando, porque cada criança reage de um jeito.
No ombro: coloque o bebê no seu ombro, apoiando o bumbum com seu braço, no mesmo lado. Com a outra mão, dê tapinhas nas costas dele ou faça uma leve massagem.
Sentado: Sente o bebê no seu colo de costas para você e incline o tronco dele para a frente, apoiando-o pelo ombro e no queixo. Dê tapinhas nas costas ou faça uma leve massagem.
No colo, de frente para você: coloque o bebê no seu colo, de frente para você, mas sem erguê-lo até o ombro. Dê tapinhas ou faça massagem nas costas dele.
Não deixe de conferir o vídeo sobre posições para o bebê arrotar.
Você pode falar ou cantar baixinho para seu filho enquanto dá os leves tapinhas nas costas dele. Ouvir sua voz ajudará o bebê a ficar mais relaxado. Se você colocou o bebê para arrotar por cinco minutos e nada aconteceu, provavelmente ele não precisa arrotar. Há crianças, no entanto, que parecem ter dificuldade para expelir o ar, e ficam claramente desconfortáveis, e nesse caso é preciso insistir. Talvez o sistema digestivo ainda imaturo do bebê esteja levando o ar muito longe, o que impede sua saída. Experimente várias posições até conseguir um belo e sonoro arroto.
Certos bebês só conseguem se livrar do ar no estômago quando soluçam. É normal o recém-nascido soluçar várias vezes por dia.
Caso seu filho esteja sofrendo muito com os gases, o pediatra pode receitar algum remédio que contenha dimeticona ou simeticona (dimeticona ativada). Essa substância faz com que o ar seja expelido em grandes bolhas, em vez de ficar espalhado em bolhinhas pelo sistema digestivo. É bom já perguntar na primeira consulta do bebê se o médico libera esse tipo de medicamento, e como usá-lo. Há também outras maneiras de ajudar se seu bebê está com gases. Você pode tentar dar um banho morno para que ele relaxe e depois fazer uma leve massagem em sua barriguinha. Deslize suas mãos pela barriga dele em movimentos circulares e no sentido do relógio. Isso pode acalmá-lo e ajudar a liberar os gases.
Assista em vídeo como fazer a massagem para ajudar na digestão do bebê.
Veja também o que fazer quando o bebê sofre de cólica e aprenda a reconhecer a verdadeira prisão de ventre de seu filho
Arroto
Esta página cita fontes confiáveis, mas que não cobrem todo o conteúdo. Ajude a inserir referências. Conteúdo não verificável poderá ser removido.—Encontre fontes: Google (notícias, livros e acadêmico) (Novembro de 2012) |
CID-10 | R14 |
CID-9 | 787.3 |
DiseasesDB | 30089 |
MedlinePlus | 003080 |
MeSH | D004884 |
Leia o aviso médico |
Som de vários arrotos de mulher.
Arroto (nome vulgar para eructação), frequentemente acompanhada de som característico, ocorre quando gases do estômago são expelidos através da boca.[1] É causada, em geral, pela liberação do ar engolido ou de dióxido de carbono produzido no estômago.[2]
- Embora a maior parte do ar deglutido, quando nos alimentamos ou engolimos saliva, seja absorvida pelo organismo, uma pequena quantidade desses gases precisa ser eliminada.
- A eructação não costuma representar problema médico, mas merece atenção quando adquire caráter persistente.
- Em diferentes culturas e épocas, arrotar durante e ao final de refeições públicas pode ser sinal de boa ou má educação.
- No Império Romano, arrotar depois das refeições era considerado boa educação e era um sinal de que a refeição estava boa e/ou de que a pessoa que comia se sentia satisfeita.
Em animais
Muitos outros mamíferos, como bovinos, cães e ovelhas também arrotam. No caso dos ruminantes, o gás expelido é realmente metano produzido como um subproduto do processo digestivo do animal. Organismos anaeróbicos, tais como Escherichia coli (E.
coli) e arqueas metanogênicas produzem este efeito.
Para uma vaca, pensa-se que a média de emissão de metano ronda os 542 litros (se localizado em uma granja) e 600 litros (se em um campo), por dia através de arrotos e expiração, fazendo com que o gado cultivado comercialmente seja um dos principais contribuintes para o efeito estufa. 95% deste gás é emitido através do arroto. Isso levou os cientistas da Comunidade Científica e Industrial Research Organisation de Perth, na Austrália, para desenvolver uma vacina anti-metano para minimizar o metano em arrotos do gado.
Um dos motivos que levam as vacas domesticadas a arrotar tanto, é porque os alimentos com que são muitas vezes alimentadas com que seu sistema digestivo não evoluíram ao processo, como milho e soja.
Alguns pecuaristas têm reduzido arrotos em suas vacas, alimentando-os de alfafa e semente de linhaça, que estão mais próximas das gramíneas que haviam comido no estado selvagem, antes de serem domesticadas.
Em alguns animais, a falta de arrotar com sucesso pode ser fatal. Isto é particularmente comum entre os ruminantes domésticos.
A condição, conhecida como bloat é basicamente uma pressão elevada acumulação de gases gástricos e requer tratamento veterinário imediato, geralmente com a inserção de uma mangueira de borracha flexível para o esôfago ou, em casos extremos, a punção do lado do animal com um bisturi para expulsar a construir acima de gás.
Alguns peixes também são conhecidos para eliminar o ar de suas guelras, aqui o arroto é produzido pelo gás que está sendo expulso da bexiga de gás.
Referências
- ↑ Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. «Arroto». Consultado em 30 de novembro de 2012
- ↑ Dr. Drauzio Varella. «Arroto (Eructação)». Consultado em 30 de novembro de 2012
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Barulho para comer é uma ameaça para sua imagem pessoal e profissional
Por: Antônio Alves dos Santos – www.administradores.com.br“A boa educação não está tanto no fato de não derramar molho sobre a toalha de mesa, mas em não perceber se outra pessoa o faz”.
(Anton Tchekhov)
Todos nós temos um nome a zelar e fazer barulho na hora das refeições, além de ser abominável e principalmente uma questão de educação, sua e para com os outros. Parece obvio falar dessa forma, mas muitos fazem sem perceber. Certas regras e educação são do churrasco até nas grandes refeições de negócios, ou até mesmo na empresa.
Por incrível que parece já vi pessoas durante as refeições, fazendo:
# Além de fazer barulhos, também mastigando com a boca aberta.
# Falando de boca cheia.
# Palitar os dentes.
# Chupar a comida, como se fosse uma sopa
# Molhar os alimentos em líquidos.
- *Licia Egger Moellwald , comenta o seguinte;
- Etiqueta na Hora da Refeição, não faz mal à ninguém.
- 01) Quando entrar num restaurante não é muito ético sentar-se na primeira mesa vaga.
- 02) É sempre conveniente esperar que o empregado venha indicar-lhe o seu lugar, que será tido em conta consoante o número de pessoas que forem almoçar ou jantar.
A mesa de refeição pode se tornar um lugar bem estranho se as pessoas não tomarem certo cuidado com seus próprios ruídos. O som dos talheres batendo no prato, o barulhinho quando bebe algum liquido acompanhando a refeição, ou a sopa quente que alguns insistem em esfriar no sopro podem trabalhar contra a imagem de um bom profissional.
Some a isso um arroto seguido por “Ui…
desculpe. Foi sem querer!”, um espirro ou com uma gargalhada despudoradamente altos, e pronto, lá se foi por ladeira abaixo uma imagem duramente construída.
Comer sem fazer barulho faz parte do que pode-se chamar de uma educação esmerada e deve fazer parte das preocupações de quem pretende chamar a atenção pela boa educação.
Mesmo considerando que os ambientes e pessoas são cada vez mais descontraídos, não existe desculpas para quem se comporta com desleixo quando está numa mesa de refeição.
Comer sozinho ou em companhia de outras pessoas deve ser visto como um privilégio e um momento para ser curtido. Mesmo quando se tem um tempo reduzido.
Para simplificar, seguem algumas dicas boas para treinar no dia a dia e que com a prática ajudam a dar um olé na insegurança de qualquer um: — Mantenha a boca fechada enquanto mastiga. Só quem tem muita prática pode falar enquanto tem comida na boca. Portanto, melhor não arriscar.
— Não assopre a sopa ou qualquer alimento, mesmo que esteja quente. Espere pacientemente que esfrie.
Porém, nada de ficar mexendo a comida como se estivesse fazendo um bolo.
— Não misture a comida. Coloque no garfo os alimentos separados, nada de misturar o delicioso arroz com o feijão.
— Procure beber, qualquer que seja a bebida, com calma, isso evita barulho desnecessário. E não aproveite para fazer bochechos com a bebida. Além de ficar com o rosto estranho, é muito feio.
— Mastigue devagar. Os movimentos faciais ficam mais suaves.
— Evite, a qualquer custo, tossir em cima do prato. Se precisar espirrar, vire a cabeça para o lado e coloque a mão na frente da boca.
— Evite bater os talheres no prato. Isso porque, na cabeça da maioria das pessoas, quem é calmo e equilibrado coloca os talheres suavemente sobre o prato.
É tudo uma questão de imagem!
Vai muitas vezes a almoços e jantares de trabalho em sítios muito chiques? Não entre em pânico! No entanto, saiba que existem regras de etiqueta indispensáveis em qualquer ocasião! Essas regras são utéis para qualquer pessoa, que muitas vezes frequentam almoços ou jantares de negócios, ocasiões formais, e que necessitam de se deslocar a sítios onde a etiqueta é a regra de ouro.
Muitas regras já são do conhecimento de todos, porém não custa lembrar. Ainda assim, e embora haja situações que apenas se aplicam a locais demasiadamente formais, existem outras que devem ser seguidas à risca em qualquer situação, por uma questão de educação.
03) Ao sentar-se, tente manter uma postura correcta, o mais direita possível, sem no entanto exagerar. Porém, também não convém sentar-se como se estivesse no sofá da sua casa. Seja discreta, mas mantenha sempre a classe e elegância!
04) Os talheres são sempre uma dor de cabeça para muitas pessoas. O uso correto dos mesmos apenas implica que decore o seguinte: a sua utilização é feita de fora para dentro. Se ainda assim tiver alguma dúvida, aproveite para esperar que alguém comece a comer e assim não terá que se sentir envergonhada. Não custa nada, e acaba por ser bem mais seguro!
05) Tome nota do seguinte: o empregado vai sempre servi-la pelo seu lado esquerdo e retirar a loiça pelo lado direito, por isso facilite o seu trabalho.
06) À mesa, você não deve falar muito alto ou rir com gargalhadas estridentes, pois isso pode incomodar as restantes pessoas que estão no restaurante.
07) Não coma com os cotovelos na mesa, e antes de dar um golo na bebida tenha sempre o cuidado de limpar a boca primeiro. Assim, não correrá o risco de deixar um pouco de comida no copo, o que acaba por não ser muito correto.
08) Atenção que deve dar pequenos goles, e nunca beber a bebida de uma vez só.
09) Os alimentos não devem ser cortados todos de uma vez. Corte os alimentos em bocados pequenos, apenas à medida que os vai consumindo.
- 10) Se a comida estiver muito quente aguarde um pouco, mas nunca comece a soprá-la pois isso é algo que não cai muito bem.
- 11) Quando estiver a comer não levante demasiadamente os cotovelos, demonstrando assim que está em apuros para cortar a comida.
- 12) Ao comer, não faça barulhos incomodativos, e mastigue sempre os alimentos de boca fechada.
13) Atenção ao seguinte: não é você que vai à comida, mas sim esta que vai até à sua boca. Portanto, não se debruce em demasia para comer o que quer que seja, mas opte por levar o garfo ou a faca à boca.
14) Não coma nada com as mãos, pois existem talheres para todo o tipo de alimentos que colocarem à sua frente.
15) Não deve limitar-se a comer! Vá falando em cada garfada, calmamente, mas apenas quando já tiver engolido os alimentos. Falar com a boca cheia é um verdadeiro pecado, e arruina de imediato a sua imagem!
16) Nunca comece a comer antes das outras pessoas que estão consigo à mesa, e quando a refeição terminar jamais acenda um cigarro ou charuto. Faça-o apenas se alguém tiver este gesto primeiro, e pergunte sempre às restantes pessoas se não se importam. É uma questão de educação!
17) Se precisa de ir à casa de banho peça licença para se levantar, e não se retire de repente!
18) Não ouse comer rápido demais, nem muito devagar, e tente acertar o ‘passo’ com as restantes pessoas.
19) Seja o mais discreta possível, e não leve o tempo todo a dizer muito bem ou mal da comida. Diga apenas quando tiver gostado de alguma coisa, mas faça apenas menção a isso uma única vez.
Possuir um pouco de etiqueta não custa absolutamente nada! Basta que você conheça as regras básicas, e depois é apenas uma questão de saber estar num determinado local. O segredo é saber diferenciar se um sítio exige ou não regras mais complexas de etiqueta, e aí convém informar-se antes. Mas, regra geral, se for você mesma, moderada, agradável e serena, tudo correrá pelo melhor!
*Licia Egger Moellwald é doutora em comunicação e semiótica, consultora de imagem e etiqueta corporativa e autora dos livros “Etiqueta Corporativa: o sucesso com bons modos” e “Competência Social: mais que etiqueta uma questão de atitude”.
Saudações à todos os leitores
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