Como alimentar calopsitas (com imagens)

Como Alimentar Calopsitas (com Imagens)

Como Alimentar Calopsitas (com Imagens)

Ver fichas de  Calopsitas

A calopsita ou caturra (para os portugueses) é um dos psitacídeos mais escolhidos como animal de companhia. Ela é a primeira opção de muita gente não só porque geralmente tem um preço baixo, mas principalmente porque é uma ave que, para além de ser linda, pode ser muito mansinha.

O custo de manutenção é relativamente baixo mas, quando falamos de tempo e dedicação, aí o custo é bastante elevado. Não são meros objetos de decoração para nós humanos colocarmos em em nossas casas numa gaiola.

As calopsitas são seres incrivelmente inteligentes e, se estão em cativeiro, é nossa responsabilidade dar-lhes as melhores condições possíveis e que promovam o bem-estar delas.

Foi por isso que o PeritoAnimal escreveu este artigo para o ensinar como cuidar de uma calopsita. Continue lendo!

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Antes de comprar ou adotar uma calopsita, você deve refletir se este será o animal de companhia mais adequado para você e sua família. Nem sempre as aves se adaptam a todos os estilos de vida.

Estes animais requerem muito tempo livre, empenho e dedicação.

Para além disso, adotar um destes animais é um compromisso que pode durar décadas (as calopsitas podem viver 20 anos).

Se você procura um animal calmo, que faça pouco barulho e que não faça muita sujeira, a calopsita, ou qualquer outro psitacídeo, não é o melhor animal para você. Leia as nossas dicas para o escolher o seu animal de estimação.

Mas se você está decidido e este é o animal mais adequado para a sua família, continue lendo este artigo que lhe vai explicar como cuidar de uma calopsita.

É de fato discutível se as aves devem ser mantidas em gaiolas, uma vez que estas criaturas foram feitas para voar. Apesar disso, a gaiola é a melhor forma de garantir a segurança da sua calopsita.

Qual é o tamanho ideal de gaiola para calopsitas?

A resposta a essa pergunta é: quanto maior melhor! Contudo, ela deve ter no mínimo largura suficiente para a ave poder abrir e bater as asas sem danificá-las e altura suficiente para que, quando empoleirada, a cauda não toque no solo. Dê preferência a gaiolas com barras horizontais, porque permitem que as aves trepem e essa é uma das atividades favoritas delas!

Posição ideal da gaiola:

A localização ideal da gaiola depende da personalidade da calopsita. A maioria das calopsitas são bastante sociáveis e, por essa razão, zonas como a sala de estar são uma das melhores opções para maximizar a interação social dela com as pessoas que por ali passam.

Por outro lado, calopsitas mais tímidas podem preferir zonas mais calmas da casa, como um quarto. É aconselhável que a posição da gaiola esteja ao nível do seu olhar, pois isso dará uma maior sensação de segurança para a calopsita.

Alguns etólogos afirmam que posições muito elevadas da gaiola podem promover a agressividade da ave, porque a ave se sente superior aos restantes membros da família. Outros afirmam que aves mais inseguras podem viver num estado de intensa ansiedade se a gaiola estiver muito baixa.

Para além disso, para promover uma maior sensação de segurança a gaiola deve estar encostada a uma parede.

Calopsita pode tomar sol?

Pode e deve! A exposição à luz solar é fundamental para o bem-estar da sua calopsita. É através do sol que a sua calopsita vai produzir vitamina D (essencial no metabolismo do cálcio).

É muito importante que a luz solar seja direta e não através de um vidro. Se a gaiola não está perto de uma janela, pode colocar a gaiola na rua durante algumas horas (final do dia ou início da manhã para o calor não ser exagerado).

Lembre que a calopsita tem de ter sempre uma sombra onde se possa refugiar!

A alimentação é um dos pontos principais não só para o bem-estar da calopsita como para prevenir algumas das doenças mais comuns em aves domésticas. A melhor dieta é a que supre todas as necessidades nutricionais da calopsita como de vitaminas, minerais e aminoácidos essenciais, etc.

Existem diversas misturas de sementes disponíveis comercialmente para calopsitas. Porém, nos últimos anos os veterinários têm recomendado que o melhor será optar por uma ração/pellets adequados para calopsita.

Apesar de serem mais caros, eles são uma excelente escolha, na medida em que impedem que a calopsita escolha as sementes que mais gosta, prevenindo desiquilíbrios nutricionais.

As rações são elaboradas de acordo com as necessidades específicas de cada espécie e por isso, ao comprar uma ração, garanta que está a comprar concretamente para calopsita.

Caso pretenda fazer a transição da alimentação da sua calopsita de sementes para ração, terá de o fazer de uma forma muito gradual. Geralmente a embalagem de ração traz instruções para fazer essa mudança da forma mais adequada.

É muito importante que o consumo de ração ou sementes seja suplementado com frutas e vegetais. O ideal seria uma dieta composta de 75% ração, 20% frutas e vegetais e os 5% restantes para recompensas (por exemplo frutos secos).

Suplementação vitamínica

A maioria dos veterinários desaconselha a suplementação, a não ser em casos de carência vitamínica previamente diagnosticados.

Porque é desaconselhado? A maioria dos suplementos requer aplicação na água e é impossível controlar a quantidade de água que o animal ingere. Assim, existe um risco muito elevado de excesso ou deficiência nutricional.

Já foram relatados vários casos de aves que devido a um excesso de suplementação com vitamina D desenvolveram hipercalcemia.

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Sim! Permitir que a calopsita tome banho fomenta o comportamento natural, promove o bem-estar e ainda contribui para uma melhor manutenção das penas! Existem várias opções para as aves tomarem banho em cativeiro:

  • Recipiente de água: coloque um recipiente com água rasa (2/3 cm de altura no máximo). Mude a água diariamente. O ideal será retirar o recipiente quando ela termine de tomar banho e só voltar a colocar no dia seguinte.
  • Spray: coloque água num borrifador e molhe ligeiramente a sua calopsita à distância, simulando a chuva.
  • Chuva: coloque a gaiola na chuva durante alguns minutos. Faça isto naqueles dias em que está apenas chuviscando. Algumas aves adoram este método já que representa bem o que aconteceria em ambiente selvagem.
  • Chuveiro: algumas aves adoram tomar banho com os tutores. Existem até poleiros próprios com ventosa para colocar no chuveiro. Mas é preciso ter cuidado porque a água tem de estar à temperatura ambiente.

O importante é que a calopsita possa tomar banho regularmente, semanalmente ou diariamente. Observe o comportamento da sua calopsita e, se ela estiver nervosa ou desconfortável, não insista e tente noutro dia.

Escolha o método que ela mais gostar. Geralmente o spray é o eleito da maioria das aves. Depois da ave tomar banho é muito importante que ela se possa secar, limpar e alisar as penas num ambiente quente e sem correntes de ar.

É muito importante que a sua calopsita durma as horas adequadas e sem interrupções. A privação de sono é uma das principais causas de problemas comportamentais (como por exemplo o picacismo, aves que arrancam as próprias penas)!

O ideal será a calopsita dormir entre 10 a 12 horas! Sim, elas precisam de dormir bem mais do que nós. Durante esse período não podem existir ruídos nem luzes que a despertem.

Se a sua calopsita está habitualmente na sala de estar e a vossa família fica acordada até tarde, movam a gaiola para uma outra habitação quando chegar a hora da calopsita dormir.

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Uma calopsita que durma as horas adequadas será uma calopsita mais tranquila e menos estressada.

Existem muitas formas de enriquecimento ambiental para calopsitas. Os brinquedos são a forma mais fácil e mais utilizada. O ideal é ter poucos brinquedos dentro da gaiola: no máximo três, que devem ser trocados regularmente. Tenha uma caixinha com os brinquedos favoritos da sua calopsita e vá trocando, assim estará promovendo o interesse dela.

Existem vários tipos de brinquedos disponíveis no mercado:

  • Cordas
  • Sinos
  • Escadas
  • Baloiço
  • Espelhos

Você pode também construir brinquedos caseiros utilizando ramos naturais, corda, cartão. Os brinquedos ideais são os que oferecem um desafio para a calopsita conseguir comida.

A maioria das calopsitas tem sempre comida à disposição, o que compromete o comportamento de foraging (busca de comida) que, tal como lhe contamos, em ambiente selvagem ocuparia 70% do dia da ave. Por esta razão, temos de combater essa falha em cativeiro.

A forma mais fácil é utilizar estes brinquedos em que a ave tem de descobrir como manusear para receber recompensas, que podem ser frutos secos ou mesmo as sementes favoritas dela. Existem muitos brinquedos disponíveis nas petshop e, como alternativa, você pode tentar construir você mesmo.

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A interação social é uma componente essencial do dia-a-dia da calopsita. Caso a calopsita esteja alojada sozinha, deve ser família quem representa o papel que em ambiente selvagem teria o bando. Podem incluir a calopsita em variadas atividades familiares.

Você deve falar com ela, assobiar e até o adestramento pode ser uma excelente atividade para promover esta interação social. Quando a ave fica muitas horas sozinha, pode utilizar gravações de outras aves para que esta se sinta mais acompanhada e estimulada.

Esta pode ser também uma excelente forma de treinar alguns assobios!

É importante que a calopsita tenha liberdade fora da gaiola de modo a fomentar a prática de exercício físico (através principalmente do voo) que é essencial para o bem-estar dela.

As calopsitas são aves muito inteligentes e, quando vivem debaixo do nosso teto, somos nós os responsáveis por tudo o que as rodeia. Assim, é nosso dever não disponibilizar apenas água e comida mas também oferecer um ambiente estimulante à altura das capacidades cognitivas destas aves.

Se está prestes a adotar uma calopsita, leia as nossas ideias de nomes para ela.

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Se deseja ler mais artigos parecidos a Como cuidar de calopsita, recomendamos-lhe que entre na nossa seção de Cuidados básicos.

Como amansar uma calopsita

Os pássaros têm ganhado cada vez mais o coração dos humanos que buscam uma companhia ou um novo amiguinho.

Entre os tipos de aves mais procuradas, as calopsitas vêm aparecendo cada vez mais nos lares atualmente. Muito inteligentes, esses pássaros aprendem vários truques e são capazes de se comunicar com seus humanos muito bem.

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Mas algumas calopsitas podem dar um pouco mais de trabalho para os seus pais por serem um pouco teimosas ou arredias. É o seu caso? Está enfrentando problemas com um bichinho teimoso ou mais arisco? Esse texto é exatamente para você. Reunimos aqui as melhores dicas para você amansar sua calopsita.

Se aproxime da calopsita

Uma dica muito importante para quem quer amansar uma calopsita é se aproximar do bichinho. Se ela vive em uma gaiola, traga a casinha dela para perto de você, mas sem movimentos bruscos, do contrário ela poderá ficar ainda mais arisca por estar assustada.

Se sua calopsita é criada livre, sem gaiolas, tente se aproximar dela com cuidado, para que a ave não bique ou ache que você poderá machucá-la.

Ofereça petiscos que ela gosta

Sabe aquele ditado que diz que o caminho para conquistar o coração de alguém passa pelo estômago? Para a calopsita isso é uma grande verdade.

Quer amansar seu bichinho? Ofereça petiscos que ela gosta, como sementes de girassol ou frutas todos os dias. Com o passar do tempo, você verá como a aproximação entre vocês dois será muito mais fácil.

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Prefira locais tranquilos

Os pássaros são muito sensíveis a ambientes barulhentos ou com muitas pessoas. Por isso, se você quiser amansar suas calopsitas, prefira que esse “treinamento” aconteça sempre em locais mais tranquilos e silenciosos, para que a ave não se assuste.

Faça carinho na calopsita

Enquanto estiver alimentando sua calopsita filhote, faça carinho em sua cabeça e corpo, acostumando o animalzinho à sua presença e, principalmente, ao seu toque. Assim como acontece com os humanos, as carícias podem acalmar os animais e deixá-los ainda mais felizes.

Ofereça seus dedos para que ela suba

Depois que começar a ganhar a confiança de sua calopsita, o próximo passo é, sempre que for alimentar o bichinho ou trocar sua água, colocar seus dedos nos pés da ave, para ver se ela subirá em seus dedos e permitirá que você a pegue.

Nas primeiras vezes, é natural que a ave fique nervosa e se recuse a subir mas, com persistência, você vencerá a resistência dela.

Tente permanecer com a calopsita em seus dedos

Sua calopsita finalmente aceitou subir em seus dedos? Ótimo! Agora, você deve tentar que ela permaneça por mais tempo em seus dedos. Tente andar com ela por alguns cômodos de sua casa, para ver se o animal fica menos arisco com você.

Mas cuidado: para que o bichinho não se machuque caso decida voar, não faça esse treinamento em cômodos como a cozinha ou o banheiro. Não fique perto do fogão, de vasos sanitários ou de ventiladores de teto.

Deixe também as portas e janelas de sua casa fechadas, assim ela não poderá fugir caso fique com medo e saia voando de seu dedo.

Comece o treinamento enquanto ela for um filhote

Quer amansar mais facilmente seu bichinho? Então comece o treinamento com uma calopsita filhote. Nessa fase, o animal estranha menos a presença de seu humano, e pode ser adestrada mais rapidamente.

Tenha paciência

Amansar calopsitas, sejam elas adultas ou filhotes, não é uma tarefa das mais fáceis. O animal pode bicar, fugir e dificultar o treinamento.

Em alguns momentos, você pode achar que nada dará certo, que sua calopsita será arisca para sempre. Mas não desista.

As calopsitas são aves muito carinhosas, e quando bem treinadas elas não só vão voar para o seu ombro ou para o seu dedo, como estarão ao seu lado o dia todo. É possível que você veja sua calopsita andando atrás de você, acompanhando cada passo e pedindo sua atenção.

Ficou encantado por essa ave tão inteligente? Confira nossa seção com fotos de calopsitas.

Já adotou sua amiguinha, mas não sabe ainda como deve chamar o bichinho? Tudo bem. Acesse nossa página que dicas dos melhores nomes para calopsitas.

Saiba quais são os cuidados necessários com filhotes de calopsita

A chance de calopsitas fêmeas e machos que convivem no mesmo espaço se reproduzirem é alta. Por isso, os donos que têm essa realidade em casa devem estar sempre preparados para a chegada de filhotes , mesmo que essa ave cuide muito bem das crias. 

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Como Alimentar Calopsitas (com Imagens) Shuttersock As calopsitas costumam se reproduzir com facilidade

Marta Brito Guimarães, veterinária e diretora do Grupo VetWings, explica que a preparação deve começar antes mesmo do nascimento dos filhotes de calopsita .

“O ideal é que a visualização dos ovos no ninho seja sempre no mesmo horário para evitar que o casal tenha estresse.

Esse condicionamento da ave com a visualização permitirá que o dono acompanhe o desenvolvimento do filhote e saiba se ele está sendo alimentado pelos pais.” 

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Com as visitas diárias ao ninho, é possível ter uma ideia de quando os filhotes vão nascer apenas observando os ovos. “O nascimento ocorre através da bicagem da casca do ovo pelo filhote, então a casca fica rachada ou mesmo quebrada no local onde encontra-se o bico. A eclosão costuma acontecer de 18 a 23 dias após a postura dos ovos”, conta a Dra. Marta. 

O indicado é aguardar o nascimento natural, ou seja, não ajudar na quebra do ovo e deixar que o filhote saia sozinho. Quando a calopsita está pronta para nascer é possível até escutar piados, mas é preciso ter paciência e esperar. 

Como Alimentar Calopsitas (com Imagens) Shuttersock Os filhotes de calopsita devem quebrar o ovo sozinhos

Após o nascimento, a responsabilidade do dono é manter a área onde as aves ficam sempre limpa e acompanhar de perto o desenvolvimento dos filhotes. A Dra.

Marta explica que a alimentação deve ser dada preferencialmente pelos pais, por isso é importante fornecer comida adequada e de qualidade para eles.

Caso o casal não esteja dando conta do recado, o dono deve fornecer papas para filhotes com a orientação de um veterinário especializado. 

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A garantia de saúde das novas aves está diretamente ligada à condição de saúde dos pais. Assim, a avaliação constante das calopsitas por um veterinário e exames que podem ser feitos no casal para a prevenção de doenças infecciosas são importantes. 

A partir de 1 mês e meio de vida os filhotes de calopsita se tornam mais independentes. O indicado é deixar a comida dos adultos disponível antes desse tempo, para que eles aprendam gradativamente a se alimentar observando os pais. 

Fonte: IG PET

até quando oferecer papa para calopsitas

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As exigências nutricionais de filhotes e aves adultas diferem consideravelmente, desta forma a Alcon desenvolveu um alimento especifico para cada fase.

As Papas foram desenvolvidas para atender as necessidades nutricionais de filhotes, bem como, animais em recuperação que não conseguem ingerir alimentos sólidos.

Já para Calopsitas em crescimento e adultas deve ser oferecido Alcon ECO Club Calopsita.

Alcon Club Papa para Filhotes Psitacídeos deve ser oferecida aproximadamente até 45 dias de vida. Deve-se pensar de modo inicial, em 6 a 8 refeições por dia e ir diminuindo gradualmente a freqüência alimentar até alcançar 4 refeições, aos 20 dias de vida.

Neste momento o desmame, troca gradual da alimentação manual no bico por alimentação no pote individual, deve ser iniciado.

Para isso, disponibilize sempre os 2 tipos de alimentos: Alcon Club Papa para Filhotes Psitacídeos e Alcon ECO Club Calopsita, diminuindo gradativamente a quantidade de Papa e aumentando a quantidade de ração, até esta perfazer 100% da dieta.

O tempo que a ave leva para adaptar-se com o novo alimento é individual, porém não deve perfazer mais do que 30 dias. A mistura da Papa deve ser feita a cada refeição, com água morna. Caso haja sobras, esta não pode ser guardada para próxima refeição.

Alcon ECO Club Calopsita atende completamente as necessidades nutricionais das Calopsitas, por este motivo não deve ser oferecido outro alimento. Frutas e verduras podem ser utilizadas como enriquecimento ambiental (distração) em pequena quantidade no máximo duas vezes por semana. devem ser oferecidas em períodos específicos como muda de penas, reprodução e convalescença.

Confira dicas de manejo e nutrição em Pássaros e Psitacídeos – Guia Prático de Aves

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Calopsita – conheça a ave e saiba todos os cuidados necessários – Curiosidades – iG

A calopsita é uma ave que pode ser encontrada em todos os cantos do mundo – não à toa, também é adorada em todo ele. Integrantes do gênero dos psitacídeos, mesmo dos papagaios
, araras, cacatuas, ela é uma das principais escolhas de quem deseja ter uma ave de estimação em casa. 

Reprodução

A calopsita é uma ave do mesmo gênero dos papagaios e araras

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Bastante independentes, a calopsita não gosta de viver em gaiola e prefere ser criada solta. Ela estará constantemente perto do dono, seguindo os passos dele pela casa, por ser um animal muito companheiro. Além disso, é conhecida pela grande capacidade de aprender truques caso seja bem treinada. 

Como criar uma calopsita? Conheça os cuidados básicos

 A criação das calopsitas pode ser feita em gaiolas, mas não é o ideal, por isso ela é mais indicada para quem mora em apartamento (por ser um local mais fechado e como menores riscos de fuga).

Se a intenção for criá-la solta, é importante consultar um veterinário para efetuar o corte das asas.

Essa é a melhor opção, já que a ave é barulhenta e precisa de espaço para que possa cantar, gritar ou assobiar sem muitos problemas. 

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Entre os principais cuidados básicos, o que mais se destaca é a alimentação, limpeza da gaiola (caso seja não seja criada solta), horários de sono e cuidados específicos com a saúde, que podem variar bastante e precisam de um acompanhamento médico. 

Alimentação

Reprodução

Geralmente a alimentação da calopsita é baseada em um mix de sementes

As calopsitas vivem principalmente de sementes e rações específicas – que podem ser encontradas em pet shops ou lojas especializadas. As sementes não podem ser de apenas um tipo, geralmente são um mix de painço (em torno de 50%) e alpiste, aveia, arroz e girassol (que podem ser divididos nos outros 50%). Verduras, legumes e frutas podem complementar o cardápio. 

Caso você deseje alimentar a ave com legumes ou folhas, é preciso ficar atento. Opções como almeirão, cenoura (ralada), rúcula, couve flor, jiló, couve e abobrinha devem ser dados crus, enquanto batata doce, milho verde e sementinhas de abóbora podem ser dados cozidos, sem nenhum tipo de tempero.

Frutas como mamão, maçã e melancia
 também são boas pedidas para as calopsitas, assim como os ovos – desde que sejam sempre bem cozidos e amassados antes. Já os alimentos que não podem nem se quer serem considerados na alimentação das aves são: alface, alimentos fermentados (como bolos ou pães), agrião, leite e seus derivados.

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Reprodução 

A reprodução das calopsitas pode ser realizada a partir do primeiro ano de vida – e em qualquer época do ano. Porém, o mais recomendado é realizar entre 2 a 3 ninhadas anuais, com o objetivo de não levar as aves à exaustão.

 Os ninhos para o acasalamento de calopsitas podem ser tanto verticais como horizontais, apesar de os verticais serem mais comuns (com até 40 cm de altura). Tanto aves fêmeas como machos chocam.

Para facilitar a reprodução, cubra o ninho com aparas ou turfas.

O acasalamento pode gerar entre 4 e 7 ovinhos, e a incubação deles varia entre 15 e 20 dias. Os filhotes devem viver com seus pais, pelo menos, até completarem 60 dias.

Como lidar com uma calopsita?

A ave extremamente ativa, além de superinteligente. Não à toa, exige interação e atenção do dono. Caso ela não receba a atenção que deseja, pode ter algumas atitudes estranhamente agressivas, como é o caso de arrancar suas próprias penas.

As calopsitas são barulhentas, apesar de serem mais calmas e quietas após a domesticação. Mesmo assim, em alguns períodos, elas vão querer cantar, assobiar ou até mesmo gritar. Quando isso acontecer, não as interrompa.

Dicas de nomes para calopsita

  • Nomes de A a F
    : Abel, Amy, Ariel, Atens, Bruce, Bidu, Bombom, Buddy, Brigite, Crush, Capitão, Chico, Cacau,Crhlote, Didi, Dema, Donna, Ênio, Elvis, Eva, Filó, Felícia, Fênis, Fiona, Filomena.
  • Nomes de G a L: Gina, Godoy, Gucci, Gretel, Harry, Horus, Igor, Jade, Juan, Kira, Kitty, Kikita, Lilico, Lola, Leo, Lupita, Laka.
  • Nomes de M a R: Mingau, Mirna, Miolo, Meg, Madon, Muleque, Milk, Morpheu, Nico, Nicolau, Naná, Neco, Neném, Nick, Odin, Oscar, Pipoca, Pingo, Pepeu/Pepita, Pierre, Paçoca, Pucca, Phintia, Querubim, Ronny, Rosinha.
  • Nomes de S a Z: Serena, Sebastian, Sabá, Shakira, Tidy, Tunica, Ted, Thor, Tequila, Violeta, Vitória, Xexéu, Xandu, Winston, Whisly, Willy, Yuba, Yuri.

Principais curiosidades

 Entre as principais características sobre essa ave podemos destacar:

 – Algumas calopsitas podem depender excessivamente de seus donos. Por isso, o mais indicado é que você tenha uma companhia (da mesma espécie) para ela.

– Calopsitas macho, quando sentem necessidade de se relacionarem sexualmente, podem se masturbar. O comportamento é normal e um indicativo que está na hora de cruzá-lo. 

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– Já a calopsita fêmea pode acabar botando ovos mesmo sem ter tido nenhuma relação ou companhia. Geralmente esses ovos não resultam em filhotes. 

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Como criar calopsita

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A calopsita é uma ave dócil, amigável e fácil de criar (Foto: Felipe Gombossy / Editora Globo)

Um topete de dar inveja a Elvis Presley é a marca registrada das calopsitas (Nymphicus hollandicus), pássaros que vêm conquistando crianças e adultos com sua beleza exótica e afetuosidade. Quando separadas dos pais e criadas na mão, elas tornam-se mansas e boas companheiras, feito cachorrinhos de estimação que acompanham o dono pela casa em todas as atividades domésticas.

A calopsita é uma ave dócil, amigável e fácil de criar. Domesticada, gosta de carinho e chega a ficar nos ombros e nos dedos das pessoas. Ela não é barulhenta, mas assobia e, se treinada, pode imitar a voz humana. Natural da Austrália, país localizado no Hemisfério Sul como o Brasil, a ave se adaptou bem às condições climáticas da América do Sul, desde a sua chegada aqui na década de 1970.

Na natureza são encontradas calopsitas com o corpo cinza e com a borda das asas brancas. No macho, a crista ereta e a cabeça são de amarelo intenso e, na fêmea, prevalece o cinza com nuances amareladas no topete.

Ambos possuem uma área circular vermelha nas laterais das faces (parecem “bochechas”), com tom mais suave entre as fêmeas.

Na cauda, elas também se diferenciam com amarelo e preto intercalados na parte inferior, enquanto nos machos a cauda é totalmente negra.

As aves da espécie começaram a se espalhar pelo mundo no final da década de 40. A introdução em outros países ocorreu com a criação do arlequim, mutação desenvolvida no estado americano da Califórnia que apresenta plumagem branca com áreas de cor cinza.

No entanto, essas cores originais deram lugar a variadas tonalidades e padrões, a partir de cruzamentos em cativeiros.

Além do arlequim, as variedades mais comuns incluem o lutino (branco com extremidades amarelas), branco, canela, pérola, cara-branca e albino.

As calopsitas têm média de 30 centímetros de comprimento e pesam de 80 a 150 gramas. Pertencem à família Cacatuidae (a mesma das cacatuas), da ordem dos Psitacídeos, que engloba mais de 300 espécies como araras, papagaios e periquitos.

Além de apresentarem resistência a doenças e longevidade – podem viver cerca de 20 anos em cativeiro -, esses pássaros têm baixo custo de criação. Comem pouco e têm preços inferiores aos de outras aves da mesma odem.

Mãos à obra

Início – A boa saúde e a docilidade da calopsita dependem do ambiente onde ela cresce. Portanto, a regra número um para iniciar a criação é adquirir exemplares em locais com boas referências. 

Ambiente – Comece com cinco ou mais casais para as primeiras experiências.

As calopsitas vivem bem em pares, em gaiolas de arame galvanizado de 80 x 40 x 50 centímetros (preço médio de 80 reais), ou em colônias. Um viveiro de 3 x 3 x 2,5 metros acomoda 15 casais.

Levante duas paredes transversais de alvenaria e duas de telas. Cubra metade da instalação também com tela e a outra metade com telhas de barro.

Equipamentos – Dentro das gaiolas, disponibilize bebedouros e comedouros de barro, além de poleiros para as aves se divertirem. O ninho de madeira, com 30 x 18 x 18 centímetros, pode ser fixado no alto e na posição horizontal. 

Reprodução – A fase de acasalamento ocorre a partir dos dez meses de idade. Após a fecundação, as aves levam cerca de dez dias para realizar a postura. As fêmeas botam dia sim, dia não, de três a seis ovos por postura, que chega a ocorrer quatro vezes por ano. Entre 13 e 15 dias, os ovos eclodem.

Filhotes – Assim que as avezinhas empenam as asas e a cabeça, é hora de “criá-las no bico”, para torná-las mais dóceis. Separe as crias dos pais e dê às pequenas calopsitas um mingau preparado com um pó comprado em lojas especializadas e misturado com água morna.

Por meio de uma seringa, injete essa papinha no bico das aves de três a quatro vezes ao dia, até que elas comecem a comer sementes, o que em geral acontece aos dois meses de idade. Uma mistura balanceada de sementes de girassol, sorgo, aveia e painço é a refeição diária das calopsitas.

Alimentação – Um casal adulto come cerca de dois quilos de ração por mês, o que vai custar cerca de cinco reais. Para complementar a alimentação, dê pão duro, que eles gostam de comer e de bicar como distração. Forneça também, de vez em quando, pedaços de espiga de milho verde e de cenoura, talos de couve e farinha de ostra, como fonte de cálcio.

Cuidados – Expostas a correntes de vento, as aves podem apresentar coriza. Faça vermifugação dos exemplares uma vez por ano.

*Matéria originalmente publicada em agosto de 2006

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